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Crônicas da vida urbana

Por Crônicas da vida urbana -

Mais quarentena


Pois é, fazer o quê... Não tem jeito, estamos todos trancafiados pelos chineses – famosos pelas suas capacidades, não se diz “tortura chinesa”?! Pelo menos, pegamos confinamento domiciliar, menos mal...

E já que é assim, não custa sugerir atenuantes. Pessoalmente, não sou chegado em “jogos e passatempos”, quebra-cabeças, puzzles e similares. Menos ainda, perda de tempo, tipo televisão e redes sociais. Estou reduzido – o que não é uma boa palavra no caso – às minhas ocupações de sempre, ler e escutar música. Não é pouco, e até agora a tal da quarentena não me oprime, embora me faça falta encontrar amigos para comer e beber, poder viajar para ver o neto...

Mas tem mais coisas que se podem fazer, e já ficaram sugestões na semana passada, como o resgate de sabedorias de outros tempos – e que continuam válidas na era virtual.

Querem mais? Pois não...

Recentemente, antes mesmo do Vírus Chinês, revendo anotações, achei alguns croquis, feitos numa sessão nostalgia com amigos, de brincadeiras possíveis com uma simples caixa de fósforos.

O pessoal da geração anterior – isto é, dos nossos pais – fazia seus próprios brinquedos. Minha geração pegou uma transição, entre essa produção artesanal, pessoal e os brinquedos feitos em fábricas – a mais conhecida, era a Estrela que, ouço dizer, chegou aos elétricos mas não aos eletrônicos. De qualquer modo, eram brinquedos industrializados, compravam-se nas lojas e estavam prontos.

Voltando à caixa de fósforos, acho que as crianças atuais – acredito que são cuidadosamente mantidas afastadas de algo tão perigoso... – não fazem ideia de tudo o que pode render esse simples e barato objeto.

Eram feitas de folhas de madeira de pinheiro, com uma resistência mas também facilidade de manuseio que o papelão atual não tem mais.

Vocês lembrem aí: um palito, entalado entre a gavetinha e a caixa externa, era um jogo para horas de diversão. Nunca suportei video-games – mas esse jogo, rendia muito. Dava-se um piparote – palavra, evidente, também em desuso... – na parte exposta do palito, a caixinha dava uma pirueta (!) e caía: dependendo da posição e da habilidade do jogador, numa posição que valia 0, 5, 10 e 25 pontos.

Fora isso, podia-se também fazer câmeras fotográficas, cataventos – isso com a caixa, porque com os palitos, havia uma infinidade de jogos, como a porrinha, o “índios e padres” e sei lá quantos mais. Os palitos de fósforo têm uma versatilidade maior que as peças de tangram.

Gente, aproveitem a quarentena resgatando essas coisas antes que sejam esquecidas totalmente!!! Quem faz aí uma pesquisa e um livro sobre isso?!


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