Ela conta que tudo começou com um sangramento nas fezes, um sintoma que ela inicialmente ignorou, pensando ser apenas uma questão digestiva. No entanto, logo chegaram a febre, as dores no corpo e uma sensação de fraqueza extrema.
“Eu já não estava conseguindo levantar da cadeira. Aí pedi para meu marido me buscar no trabalho e dali fui só piorando”, relata Letícia.
Ao procurar ajuda médica, foi confirmadoque ela estava com a dengue tipo C. As plaquetas estavam muito baixas, o que a levou a ser internada às pressas. Sua jornada de recuperação está sendo dura. Seu relato destaca a importância de procurar ajuda médica imediata ao suspeitar de infecção por dengue.
Josilene Yansãn de Jesus, de 38 anos, professora de educação infantil em Navegantes e agente em atividade de educação em Itajaí, também foi recentemente diagnosticada com dengue e ainda enfrenta as consequências da doença.
“Na primeira semana, estava apenas enjoada. Achei que poderia ser uma virose comum, especialmente por trabalhar em uma creche. Então comecei a sentir dor no ombro, pensando que poderia ser um mau jeito na academia”, relata.
Após uma semana de sintomas persistentes, ela procurou atendimento e foi diagnosticada com a doença. Josilene enfrentou um período de 12 dias afastada, seguindo recomendações médicas até se recuperar.
Yasmim Primieri Kochhann, jornalista e empreendedora, relembra como descobriu a dengue após um acidente de moto. Para ela, a doença não só desafiou seu corpo, mas também sua saúde mental, reforçando a importância de cuidar da saúde e do bem-estar.
Embora sua forma de dengue não tenha sido a mais grave, que é a hemorrágica, ela descreve a experiência como uma das piores que já enfrentou. Os sintomas incluíam febre intensa, fadiga extrema e dificuldade para fazer até mesmo as atividades básicas do dia a dia.
“Hoje eu estou muito bem. Só o fato de poder sair, trabalhar, fazer minhas coisas, exercícios... eu valorizo ainda mais do que antes. A dengue é algo horrível que eu não desejo que ninguém passe”, relata.
A auxiliar de cozinha Janice dos Santos, moradora do bairro Cordeiros, em Itajaí, conta que acordou com febre e foi para o centro de saúde, onde fez exames que inicialmente deram negativos. No entanto, seus sintomas persistiram e dias depois foi diagnosticada com dengue. Ela destaca a febre alta e a fraqueza extrema como as maiores dificuldades para lidar com a doença.
No CIS, Janice recebeu medicações intravenosas e teve efeitos colaterais desagradáveis, mas reconhece que o pior já passou. Ela destaca a importância da conscientização coletiva no combate à dengue.
Nome: Letícia K. Oliveira Tavares
Idade: 29 anos
Cidade: Itajaí
“Eu comecei com sintomas, tive sangramento nas fezes, mas acabei ignorando até piorar. Meus sintomas foram de dengue tipo C, com hemorragia. Fui para unidade de pronto-atendimento, me informaram que estava com dengue e já fui internada no hospital Marieta. Hoje estou melhor, mas ainda sinto tontura, fraqueza e dor nas juntas”
Nome: Josilene Yansãn de Jesus
Idade: 38 anos
Cidade: Itajaí
“Fiquei bem ruim, sem forças e vomitando. Estava com tontura, cansaço e dificuldade para comer. Fiquei 12 dias afastada do trabalho. Ainda me canso com facilidade e tenho dificuldade para ficar em ambientes com muita claridade, pois os olhos doem”
Nome: Yasmim Primieri Kochhann
Idade: 24 anos
Cidade: Balneário Camboriú
“Foi uma das piores doenças da minha vida. É uma sensação muito angustiante... Eu defino como a vontade de não querer estar no seu corpo porque o seu corpo inteiro fica fadigado, cansado, você não tem energia para trabalhar, pra fazer exercício ou coisas básicas do dia a dia... Passei períodos bem sombrios, bem difíceis, mas isso me ensinou muito sobre como é importante a gente cuidar da saúde. Hoje eu não saio de casa sem repelente”
Nome: Janice dos Santos
Idade: 54 anos
Cidade: Itajaí
“Veio o resultado positivo pra dengue, com muita dor de cabeça e no corpo. Para me mexer eu chorava. Tenho 54 anos, mas eu imagino uma criança se sentir desta forma, com tanta dor no corpo, com tanta febre alta. É uma doença muito difícil, mesmo”