Insegurança
Assaltos e saques em meio à tragédia no Rio Grande do Sul
Os próprios voluntários estão sendo vítimas de ataques de bandidos
Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]
No domingo, voluntários que trabalhavam em ações de resgate no Rio Grande do Sul relataram casos de assaltos em áreas atingidas pelas cheias. Em Canoas, profissionais de saúde e socorristas denunciaram casos de falsos chamados de socorro, com voluntários recebidos por pessoas armadas perto de casas alagadas.
A Polícia Militar confirmou as denúncias e os resgates passaram a ser feitos acompanhados de policiais ou guardas. Em alguns bairros de Porto Alegre, como Humaitá, Farrapos e Sarandi, foram relatados roubos de barcos e reboques e saques de lojas, casas e carros. Até jipes de socorristas foram alvo da bandidagem em meio à tragédia da enchente.
Atingida pelos alagamentos, a arena do Grêmio, na capital gaúcha, foi saqueada na manhã de domingo. Imagens mostram que uma das lojas do estádio foi arrombada e teve produtos furtados. Na região metropolitana de Porto Alegre, a insegurança também fez com que moradores resistissem em deixar suas casas.
A força-tarefa de resgate às vítimas foi reforçada no domingo, com apoio de forças de segurança de outros estados, do Exército e da Defesa Civil. São mais de 2000 veículos mobilizados pras operações, entre aviões, viaturas e barcos. São mais de 5000 militares e civis atuando na linha de frente.
No domingo, o governo estadual informou que voluntários que têm embarcações e motos aquáticas estão liberados para auxiliar no resgate de vítimas das enchentes. Não há exigência de habilitação para condução desses equipamentos, segundo o Gabinete de Crise.
 
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