Matérias | Entrevistão


ELEIÇÕES 2024

Entrevistão com os quatro candidatos a prefeito de Penha

Evandro dos Navegantes (PSD), Janete Krueger (PSB), Luizinho Américo (PL) e Maria Juraci (MDB) foram entrevistados

Franciele Marcon [fran@diarinho.com.br]



Penha é mais um município da região onde não haverá reeleição nas eleições deste ano. Para conquistar a preferência dos 24.900 eleitores, quatro candidatos estão na disputa: o ex-prefeito Evandro dos Navegantes (PSD); Janete Krueger (PSB), que possui formação em arquitetura e urbanismo e participou da revisão do Plano Diretor de Penha; Luizinho Américo (PL), que traz sua vivência no Legislativo e apresenta um discurso de direita, e a atual vice-prefeita Maria Juraci (MDB), que vem com um discurso de continuidade, mas propondo mudanças. Na entrevista conduzida pela jornalista Franciele Marcon, os candidatos foram questionados sobre suas propostas para melhorar a cidade, que conta com mais de 36 mil habitantes e enfrenta desafios para crescer de forma ordenada, preservar o meio ambiente e atrair novas empresas, diversificando a matriz econômica. Os eleitores de Penha poderão comparar as propostas dos candidatos para áreas como saúde, mobilidade urbana, educação, turismo, economia e meio ambiente, a fim de escolher a melhor opção para governar Penha nos próximos quatro anos. As imagens são de Fabrício Pitella, e as entrevistas completas, em áudio e vídeo, estão disponíveis no portal DIARINHO.net e em nossas redes sociais.


 

 

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SAÚDE

Quais medidas concretas o(a) senhor(a) planeja implementar para reduzir a fila de espera nas especialidades médicas do SUS? O (a) senhor(a) pretende investir em parcerias com clínicas ou telemedicina?


Evandro dos Navegantes: A primeira medida que a gente precisa fazer, efetivamente, (...) é humanizar a saúde. Ter um acolhimento no atendimento para que a gente possa dar qualidade de vida ao nosso povo e nossa gente. Mas, sobretudo, para poder diminuir a demanda reprimida das filas de consultas de exame, cirurgia e toda essa grande engrenagem da saúde; nós precisamos aumentar ainda mais o piso constitucional. Hoje é 15% que se aplica na saúde. Para que a gente possa atender às demandas da nossa cidade, nós vamos investir, colocar mais dinheiro na saúde, para que a gente possa fazer através de mutirões, através de parcerias com clínicas, diminuir a fila de espera. A chamada demanda reprimida que tanto tem assolado e dificultado a vida do povo da nossa cidade.

Janete Krueger: Quando a gente fala em saúde, a gente precisa pensar em melhorar as propostas e melhorar o sistema do SUS. Reduzir a fila é uma meta muito importante a ser atingida. Dá para fazer convênios com clínicas, nós sim vamos implantar a telemedicina, mas principalmente nós vamos automatizar o sistema de agendamento de consultas. Porque quando uma pessoa precisa agendar uma consulta, ela não precisa ficar uma tarde inteira no posto de saúde para poder agendar uma outra consulta. Ela ocupa a vaga duas vezes. Nós podemos automatizar o agendamento, nós podemos agilizar os procedimentos. Eu, por exemplo, já fui encaminhada ao médico errado quando tive que fazer um procedimento específico. Nós precisamos pensar dessa forma: não deixar com que as pessoas usem o sistema várias vezes e de forma inadequada. Otimizar o uso eu acho que é uma situação bastante importante.


Luizinho Américo: É inaceitável que estamos no século 21, no ano 2024, e existem 13 mil exames e consultas em fila de espera. Isso é inadmissível. No município de Penha, que a sua arrecadação está em cerca de R$ 200 milhões e tem pouco mais de 35 mil habitantes. Existem, eu torno a dizer, 13 mil exames e consultas na fila de espera. Nós temos que zerar o mais rápido possível. Vamos precisar de um aporte do governo do Estado. E, justamente, o governador Jorginho Mello esteve em Penha neste sábado [passado] garantindo recursos para a saúde, para que juntos possamos reduzir, zerar (...) logo essa fila de espera. Saúde é coisa séria. A ausência de um exame, um diagnóstico, pode custar a vida de uma pessoa. Nós temos que ter respeito e zelo pelo recurso público. E, acima de tudo, ter parcerias para poder implementar uma política pública para que possamos zerar essa fila de espera o mais rápido possível. [O senhor fala em parceria com clínicas, pela medicina?] Com clínicas e também através das emendas parlamentares. O PL hoje tem 12 deputados estaduais, seis deputados federais, dois senadores, o governador do Estado. Nós vamos atrás dos recursos para que possamos nos ajudar a zerar essa fila de espera. Porque é muito grande: é 13 mil, inadmissível. Nós temos que realmente ter foco na saúde, além de arrumar as infraestruturas das nossas unidades de base de saúde, que estão precárias, e a humanização entre a gestão pública, municipal, os servidores e a população. Tem que ter um acolhimento. A palavra-chave na saúde da Penha hoje é a falta de acolhimento. Tanto do administrador para com o servidor, que hoje está deixando a desejar nosso município de Penha, justamente porque nós precisamos trazer a dignidade para que o nosso povo da Penha possa ser saudável, e para isso, além de fazer gestão, reduzir a máquina pública, economizar recursos, acabar com o desperdício do dinheiro público, nós temos que ter a parceria com o governador, com os deputados, para atrair emendas parlamentares que possamos estar zerando essa fila de espera.

Professora Juraci: A saúde é direito de todos, pois todos são iguais perante a lei. Nós temos muito compromisso com a saúde. Penha, inclusive, implementou uma policlínica com mais de 24 especialidades, mas mesmo assim não comporta. Nós vamos precisar criar uma UPA. Está no nosso plano de governo, que é a Unidade Pronto Atendimento 24 horas, com diversas especialidades médicas e também com uma farmácia dentro da UPA, com vários equipamentos também, para atender a nossa gente de domingo a domingo.

 

"Não adianta somente ter uma estrutura bonita. Você precisa ter um professor extremamente motivado, e aí a relação ensino-aprendizado não será comprometida"

Evandro dos Navegantes

 


EDUCAÇÃO

De que forma o(a) senhor(a) pretende trabalhar para reverter os baixos índices educacionais do Ideb e quais são as suas propostas para atrair e reter talentos na educação, evitando atrasos na contratação e melhorando as condições de trabalho dos professores?

Evandro dos Navegantes: O primeiro passo na educação é cuidar das emoções do professor. Nós vamos cuidar do professor, valorizando o profissional. Se você tem um profissional dentro de sala de aula valorizado, a relação ensino-aprendizado não será comprometida e automaticamente o nosso índice do Ideb vai aumentar novamente. É preciso primeiro você cuidar do professor, você ter professor dentro de sala de aula, professor remunerado, professor motivado. Não adianta somente ter uma estrutura com ar-condicionado e bonita. Você precisa ter um professor extremamente motivado, e aí a relação ensino-aprendizado não será comprometida. O nosso índice, a nossa nota no Ideb vai novamente voltar ao patamar que já teve anos anteriores. Isso é uma demonstração de força, isso é uma demonstração de unidade política, mas, sobretudo, de pensar que é através da educação que nós vamos transformar a nossa cidade.

Janete Krueger: Na questão de educação, nós precisamos melhorar o investimento tanto na estrutura física, dos prédios educacionais, bem como melhorar o piso salarial dos professores e dos demais funcionários. Porque essa é a única forma que você tem de fazer uma melhoria efetiva, uma melhoria realmente forte na questão da educação. E por outro lado, aderir a todos os programas federais que tem para a área da educação. Porque existem vários programas que vêm do governo federal, que têm investimento e você pode captar essa verba. Outra situação é adotar programas e projetos que têm nas universidades próximas, que são gratuitas para a educação de base de um município. Você acaba conseguindo investir na educação sem ter grandes aumentos na questão de valores, de investimentos. Você melhora a qualidade, melhora o atendimento com os pais, com a comunidade, faz a base salarial dos profissionais respeitando o piso. É uma forma que você tem de melhorar muito a qualidade do ensino no município.

"O Plano Diretor bem planejado vai nos trazer esse equilíbrio do meio urbano em sintonia com o meio ambiente”

Janete Krueger


Luizinho Américo: A educação é fundamental para o desenvolvimento da nossa cidade. Ao longo dos últimos anos, nós temos ouvido e vivenciado, porque minhas três filhas estudam em escola pública, o grande descaso com o funcionário público, servidor de educação, professores, serventes, merendeiras, as monitoras... O nosso salário fica aquém da nossa região. Nós temos que motivar os nossos profissionais, nós temos que pagar o piso, investir em capacitação técnica, para que possamos elevar os índices de educação, é necessário ter pessoas capacitadas. É necessário trazer inovação, tecnologia para as nossas salas de aulas, porque a sala de aula hoje, ela reflete muito o que será o amanhã do nosso município. Hoje, infelizmente ainda, está faltando professor em sala de aula. Nós temos que ter zelo pelo recurso público, investir em educação de verdade e, acima de tudo, capacitar os nossos profissionais e dar condições para que eles possam realmente exercer a sua profissão com dignidade, recebendo aquilo que é de direito.

Professora Juraci: Eu, enquanto vice-prefeita da cidade, nos anos de 2021 e 2022, também assumi a pasta da secretaria de Educação, entendendo que educação é esperança, é futuro, é uma das maiores obras sociais que um governante pode fazer para transformar vidas. Nós fomos referência no Ideb - Índice de Desenvolvimento de Educação Básica. Nós elevamos o currículo de educação no ano de 2021, sendo as melhores entre Santa Catarina e ficamos em 35º no Brasil. Nós elevamos o índice da educação quando eu fui secretária de Educação. Nós construímos creches e escolas. (...) Agora, nós vamos criar a Escola do Futuro, que é um programa também de educação integral, atendendo com robótica, laboratório de ciências, computadores para os nossos estudantes, comunicação e mídia, enfim. Nós vamos promover e avaliar o plano de carreira do professor nas metas 17 e 18. Eu me preocupo muito com a contratação sim, na minha gestão não faltava professor. Os contratos praticamente estavam em dia e nós criamos o concurso público para atender os profissionais de educação em todas as áreas, mas também nós criamos um núcleo de educação especial, que é para atender só os estudantes com deficiência, com psiquiatria, psicólogo, professor educador, nutricionista, fonoaudiologia, para atender as famílias e os estudantes. Agora, nós vamos criar uma sede, uma escola do autista para que essa família se sinta mais segura. Na educação tem muito o que fazer, nós precisamos avançar muito, mas no tempo que eu estive à frente, nós transformamos a educação.  Lembrando que as contas foram aprovadas pelo Ministério Público de Santa Catarina, que é a maior autoridade nas contas públicas do Estado. Além de serem aprovadas em 2021 e 2022, quando estive gestora da pasta, foi encaminhado para a Câmara de Vereadores de Penha, que também aprovou os dois anos por unanimidade.

 

"É inaceitável que estamos no século 21, no ano 2024, e existem 13 mil exames e consultas em fila de espera”,
Luizinho Américo

 

ECONOMIA

Como o(a) senhor(a) planeja equilibrar o crescimento econômico através da construção civil com a necessidade de preservar a infraestrutura, a beleza natural de Penha e evitar a superlotação urbana?

Evandro dos Navegantes: Nós precisamos fazer a atualização do Plano Diretor da nossa cidade. Através dela nós começamos a trazer segurança jurídica para que possamos atrair novos investidores. Nós vamos fazer isso de mãos dadas com toda a sociedade civil organizada, vamos conversar com todos os setores, vamos conversar com as pessoas ligadas ao meio ambiente para a gente deixar as nossas morrarias preservadas, nós vamos conversar com o Parque Beto Carrero para entender o que a gente precisa fazer pelo turismo da nossa cidade e nós vamos conversar com as construtoras da nossa cidade para a gente ter um crescimento ordenado e sustentável, para a gente não criar o sombreamento na praia. Foi lá na época do meu governo que a gente criou o regramento protegendo dos 33 metros da linha preamar, fora a cota 100, o gabarito livre. Isso traz uma proteção para que não traga sombreamento na praia. Nós vamos conversar com todos esses atores importantes que vão movimentar a economia da nossa cidade. Somente assim nós teremos segurança jurídica para atrair novos investimentos. Através, obviamente, de criações de alternativas, de leis, de incentivos fiscais que essa economia possa ser ajustada.

Janete Krueger: Isso volta de novo ao que sempre converso com a população do município, nós precisamos revisar o Plano Diretor. É a única forma de nós termos um ordenamento urbano para que a construção civil não se sobreponha a toda a área verde, as nossas áreas de APP, e que você tenha um equilíbrio entre o que precisa ser preservado e o que vai ser construído. Outra questão é tratar também a arborização urbana. Não há como nós construirmos e impermeabilizarmos toda a cidade e não pensar que vem água, que nós temos a questão do sol, nós temos uma série de coisas naturais que precisam ser mantidas. O Plano Diretor bem planejado vai nos trazer esse equilíbrio do meio urbano em sintonia com o meio ambiente.

Luizinho Américo: A palavra-chave na cidade de Penha hoje é a participação e a responsabilidade. Isso é um programa de Luizinho e Marquett que vamos executar no nosso governo. A sociedade civil organizada vai se reunir com o Luizinho e com o Marquett, com todos os entes que querem o desenvolvimento da cidade, fazendo reuniões a cada três meses, de forma trimestral. Não será um bate-papo, um cafezinho, não. Nós vamos efetuar uma reunião formal, com ata, com transmissão e vamos trazer dali o nosso plano sustentável para o desenvolvimento da cidade. Para elevar a economia do nosso município, é preciso resguardar as nossas belezas naturais, mas também investir na construção civil, em infraestrutura turística e, acima de tudo, nós temos uma área de 60 mil metros quadrados que foi doada para o município de Penha em 1999, há 25 anos; passou quatro gestões, (...) quatro prefeitos e a área não saiu do papel. Era um parque industrial, não tem uma indústria ali dentro. E, para elevar a economia da cidade, é necessário trazer indústrias, empresas, para poder trazer emprego e renda para a nossa cidade. Nós vamos trabalhar em conjunto com a sociedade civil organizada e atrair novos investidores para o nosso município de Penha, para elevar a geração de emprego e renda da nossa cidade, que hoje somos reféns do turismo, da construção civil e da pesca. Nós temos uma área que fica a 100 metros da BR 101; a BR 101 é o corredor do Mercosul, fica a sete minutos dos dois portos e de um aeroporto, é uma área privilegiada e pode ser explorada.

Professora Juraci: A nossa cidade de Penha se consolidou como distrito turístico. A nossa vocação é o turismo. Hoje, a fonte da economia é o turismo e também a construção civil. Nós precisamos fazer muito mais pela cidade de Penha, mas precisamos arrecadar também. Ter um planejamento urbano com estratégia para que a gente possa crescer com equilíbrio e com sustentabilidade. Quando eu falo em sustentabilidade, eu me refiro à qualidade de vida de cada cidadão e cidadã da nossa Penha. Seja na saúde, seja na educação, no turismo, também na questão ambiental e na infraestrutura. Eu vejo Penha hoje a cidade que mais cresce no estado de Santa Catarina. Nós vamos fazer da nossa cidade um polo de referência. Mas nós vamos priorizar a questão da infraestrutura, vamos dar continuidade ao parque linear, que foi o marco da nossa gestão. Nós vamos projetar e executar binário para que realmente o fluxo seja rápido e não incomode o nosso cidadão.

 

"A nossa gestão pavimentou mais de 241 ruas, mas nós temos 280 ruas ainda para pavimentar” Professora Juraci

 

  MOBILIDADE URBANA

O serviço de ônibus com tarifa zero em Penha será mantido? Como pretende garantir a sustentabilidade financeira desse serviço? Faltam calçadas e ciclovias na cidade. Como resolver?

Evandro dos Navegantes: Isso já é um problema que acontece há algum tempo e não tenho dúvida nenhuma que a questão de acessibilidade é um assunto muito importante e muito debatido, até porque faz parte da questão da inclusão social. A gente precisa ser inclusivo. A nossa sociedade, como um todo, você precisa praticar a inclusão social, mas precisa primeiro fazer dentro de casa. Primeiro verificar se todos os órgãos públicos têm a inclusão, se todos os órgãos públicos têm a acessibilidade e vamos fazer isso, esse projeto, tornar uma realidade por toda a nossa cidade. Começou-se o projeto das calçadas de acessibilidade e a coisa ficou menos do que pela metade. No outro ponto, a tarifa zero do transporte público será obviamente mantida, porque a gente entende que é uma necessidade. Hoje não é mais autossustentável as empresas operarem lá na nossa cidade. Assim como na maioria das cidades, existe um incentivo do poder público para esse serviço. O serviço que é público e essencial para as pessoas que dependem desse transporte para se locomover, seja para o trabalho, seja para a escola, possa ter a sua garantia contemplada. Isso também está no nosso plano de governo e também será contemplado.

Janete Krueger: São dois problemas distintos. Um é o da acessibilidade, que não há um plano em um projeto de acessibilidade no município, nem para calçadas e nem para outros meios. O que volta de novo a bater na questão do Plano Diretor, que precisa ser revisado. A questão do transporte público é um estudo que precisa ser feito, porque nós vamos precisar aumentar a demanda. Se o município de Penha pretende daqui a seis anos chegar em 60 mil habitantes, 70 mil habitantes, que é basicamente dobrar o que temos hoje, nós precisamos pensar que essa demanda talvez não possa ser atendida de forma gratuita. Pode haver um estudo que isso se torne viável. Porém, pensar em atender a população com transporte urbano coletivo, como ônibus, transportes alternativos, como patinetes e bicicletas elétricas que podem ser alugadas, precisa ter todo um mecanismo de planejamento. É muito mais importante você ter o atendimento à população com um custo reduzido, se for necessário e possível, mas pensando que a população muito mais precisa ter o serviço que não tem, do que você dizer, eu vou fazer a tarifa zero, e tornar isso uma esperança na população que você não possa cumprir. É muito mais viável fazer o estudo e prometer às pessoas o que elas precisam. Não ilusões dizendo ‘eu vou dar tarifa zero’ e colocar quatro ônibus circulando no município.

Luizinho Américo: A mobilidade urbana é talvez um dos maiores problemas de infraestrutura na cidade de Penha. Nós temos uma Terceira avenida que não sai do papel, nós temos ligações entre bairros Santa Lídia, Gravatá, localidade da Cohab, e Nossa Senhora de Fátima, que está superlotada. E não há hoje uma perspectiva de viabilidade para que possa ter um trânsito com fluidez, que possa ter um apelo para a mobilidade urbana. Não pensaram nisso ao longo dos últimos anos, no desenvolvimento da cidade. Hoje, a ausência de calçadas padronizadas é notória. Em torno do maior parque da América Latina, que é o Beto Carrero, hoje não tem calçada padronizada que leve você ao parque Beto Carrero. Os nossos turistas, os nossos moradores caminham pelo meio da rua, pelo meio da via. Nós temos que fazer parcerias público-privadas para poder tirar tudo isso do papel. Inclusive com a questão da mobilidade urbana nos transportes públicos, que nós vamos incluir algumas rotas, tudo isso com a parceria público-privada. Hoje nós estamos aquém daquilo que o nosso povo merece, imagina para atrair turistas para a cidade. Não há mobilidade urbana, não há calçada, as vias são curtas, pouca ciclovia e o que se vê hoje é um emaranhado de carros final de semana. Tudo isso, para sair do papel, tem que estar com a sociedade civil organizada, com o setor privado, para poder dar um norte na nossa mobilidade urbana. [Tarifa Zero será mantida?] Sim, é um programa que está sendo em toda a região e nós vamos sim manter e ainda criar novas rotas, inclusive ligando os bairros mais distantes, como São Nicolau e São Cristóvão.

Professora Juraci: Primeiro que a questão do transporte público nós vamos ampliar a frota. Hoje tem três linhas, nós queremos colocar provavelmente mais dois ou três ônibus para atender à população com mais rapidez. No que diz respeito à infraestrutura, nós precisamos ampliar a nossa ciclofaixa. Nós vamos trabalhar por bairros a infraestrutura, pavimentando, urbanizando os bairros, fazendo espaços para passeios, ciclofaixa, e espaço para estacionamento. Sempre criando acessibilidade para que todos tenham o direito de ir e vir com segurança. Nós fizemos muito pela infraestrutura, a nossa gestão pavimentou mais de 241 ruas, mas nós temos 280 ruas ainda para pavimentar. No nosso plano de governo nós estamos com o “Programa Xô Poeira” - queremos pavimentar todas as ruas da cidade de Penha e urbanizando também cada bairro para que fomente a economia local em todos os bairros de Penha.

 

TURISMO

Além de fortalecer a parceria com o parque Beto Carrero, que outros atrativos turísticos o(a) senhor(a) pretende desenvolver para diversificar o turismo em Penha?

Evandro dos Navegantes: O turismo de Penha, através do Beto Carrero, nos colocou num patamar acima da média, falando em Brasil. O Beto Carrero é a grande locomotiva do desenvolvimento, de geração de renda, de geração de emprego em nossa cidade. O turismo é tido como o terceiro setor e aquele setor que é a indústria sem chaminé, movimenta muito a economia catarinense. E o que precisa fazer? Primeiro nos aproximar do Beto Carrero. Nós temos que ter o parque Beto Carrero como nosso grande aliado, como grande propulsor de propagar a cidade, de criar outros roteiros, aí sim nós vamos conseguir trazer novas atrações. Fazer com que Penha seja destino não apenas do Beto Carrero para ficar dois dias. Nós queremos que o turista fique cinco, seis, sete dias na cidade. Que eles possam ficar nos nossos hotéis, nas nossas pousadas, na nossa rede gastronômica que a cada dia que passa está se aperfeiçoando. Que a gente possa fazer com que eles fiquem dois dias no Beto Carrero, mas num parque aquático, num teleférico. Enfim, criar alternativas, assim como existe em Gramado. Nós queremos que as pessoas venham do sudeste e não conheçam somente o Beto Carrero. Nós queremos que as pessoas venham de todo o país conhecer Penha. Como a gente faz quando vai ao norte ou ao nordeste.

Janete Krueger: Eu vejo que além desse turismo cenográfico, que é o turismo do parque, que é fantástico, por sinal, nós precisamos pensar em turismo gastronômico, de experiência, radical, de esportes e de negócios. Eu sei que aqui estamos em Itajaí, uma cidade ótima, só que por que a pessoa não pode se hospedar em Penha, por exemplo, quando vier a turismo de negócios? Nós temos que ter o que oferecer, porque senão vai continuar acontecendo o que acontece hoje: a pessoa vai ao Beto Carrero e vai se hospedar em outra cidade, porque nós temos muito pouco a oferecer. A cidade é bonita, o povo é hospitaleiro, nós temos uma culinária tradicional maravilhosa, mas as pessoas não são informadas de que elas ali podem ficar e que ali elas podem usar o município. Acaba ficando algo muito vago. Nós precisamos ter um calendário anual e esse calendário anual de eventos, atrativos e locais a serem visitados precisam estar disponíveis aos nossos visitantes, porque senão eles vêm, entram no parque e vão embora. Quantas vezes eu peguei voo, pessoal no mesmo voo que eu, dizendo eu vou a Balneário Camboriú no Beto Carrero, e não é. Nós estamos em Penha. Precisamos fazer com que o turista fique, que o turista aproveite a cidade, seja na gastronomia, seja em evento esportivo, seja para ficar no parque, o nosso maior atrativo, mas há uma cidade no entorno e isso precisa ser utilizado efetivamente.

Luizinho Américo: A nossa cidade é muito rica em recursos turísticos. Nós temos morraria, nós temos os costões, nós temos lindas praias, só que não tem infraestrutura turística. Nós não temos hoje. É recurso turístico, não é um atrativo, e para tornar-se um atrativo, é necessário investir em infraestrutura turística. É o básico que nós precisamos: iluminação pública, balneabilidade e limpeza. Isso está faltando na nossa cidade e nós vamos procurar a iniciativa privada para fazer uma grande alavanca no turismo da cidade com parcerias, públicas e privadaa, desses recursos turísticos, para quem sabe a nossa Ponta da Vigia, que é um marco histórico da nossa cidade, seja realmente explorada, tenha o aporte do setor privado para que possamos alavancar ainda mais o crescimento da cidade.  Nós temos o parapente, onde se salta de parapente, que segundo as pessoas que fazem a prática de salto do parapente falam que é o melhor salto da região, só que não é urbanizado, não tem infraestrutura. Nós precisamos investir em infraestrutura turística para desenvolver a nossa cidade.

Professora Juraci: Penha se consolidou como distrito turístico. O turismo, como é nossa fonte principal de economia, nós precisamos trazer essa parceria. Nós vamos pensar a parceria além do Parque Beto Carrero World com demais empreendimentos e outros investidores que virão para Penha. Por exemplo, nós queremos parques temáticos em volta para chamar mais investidores para que a gente possa arrecadar mais, atrair mais visitantes e turistas. Para que eles possam ficar nas nossas pousadas, hotéis, que hoje nós temos mais de 10 mil leitos, mais de 200 casas gastronômicas e que as pessoas comprem nos comércios e fiquem cada vez mais na cidade de Penha. Nós vamos criar, a marca da cidade. Claro, conversando com a Acipen [Associação Empresarial de Penha, Balneário Piçarras e Barra Velha], CDL, com as pessoas que pensam em turismo, mas a marca da cidade vai consagrar o município de Penha como a cidade, a melhor cidade para se viver, se investir e permanecer nela.

 

MEIO AMBIENTE

Quais políticas o(a) senhor(a) pretende implementar para proteger e ampliar as áreas de preservação da Mata Atlântica em Penha? Como assegurar que o desenvolvimento urbano não comprometa esses ecossistemas?

Evandro dos Navegantes: O meio ambiente, além de sensível, é um tema vocacional. As pessoas que cuidam do meio ambiente são pessoas que têm uma vocação. Porque nem todos têm esse entendimento que o progresso tem que chegar, mas ele tem que chegar com cuidado, ele tem que chegar se harmonizando com o meio ambiente. No meu governo, em 2015, nós desenvolvemos o projeto Orla, que foi onde a gente instituiu o que pode ser feito nos 31 quilômetros de orla marítima. No meu governo, o Condema, que é o Conselho do Meio Ambiente, foi o conselho mais ativo que a cidade teve, justamente para que a gente pudesse, dentro do Plano Diretor, criar os zoneamentos já pré-definidos sobre a questão da preservação da morraria da Praia Grande, da morraria da Praia Vermelha. O meio ambiente será tratado com muito carinho, com prioridade, conversando com as ONGs, conversando com todo o setor que defende o meio ambiente, para que a gente possa trazer o progresso à cidade, possa avançar economicamente, mas fazendo essa sintonia com o meio ambiente. Avançar, preservando. Só assim que a gente vai conseguir ter um desenvolvimento sustentável.

Janete Krueger: Quando a gente fala de novo em meio ambiente, nós vamos falar de novo em Plano Diretor. As áreas de preservação permanente precisam estar estipuladas em lei, em mapeamento e zoneamento. As áreas que vão ser adensadas, que vão crescer, que vão receber o maior número de população, também precisam estar no Plano Diretor. Onde vamos ter as nossas vias, os nossos eixos de conexão das vias que vão receber essa demanda, seja demanda de população ou a demanda de serviços, com ônibus e caminhões, tudo isso precisa estar integrado no Plano Diretor. Tem a questão da arborização urbana, a condução de águas pluviais, a drenagem urbana. Se nós não tivermos tudo isso estipulado num programa, num cronograma, num planejamento e executado de forma correta, Penha vai se tornar um fracasso. Porque nós não vamos ter mais o que oferecer. E nós estamos falando de Penha, mas isso é um problema mundo. Porque nós temos a questão do meio ambiente, ela é fundamental para que você possa garantir a vida humana. Se a gente quer garantir a vida humana em Penha, nós precisamos manter o meio ambiente protegido adequadamente.

Luizinho Américo: O meio ambiente é uma das minhas formações. Eu sempre prezo pela sustentabilidade. A sustentabilidade tem três pilares: o ambiental, o econômico e o social. Para acontecer a sustentabilidade é necessário que os três caminhem juntos, e é isso que nós vamos buscar no nosso governo, o diálogo. Para que possamos respeitar, resguardar os nossos recursos naturais e dar condições para quem quer investir no ecoturismo, para quem quer investir no meio ambiente com ações que possam explorar de forma sustentável toda a nossa morraria, todos os nossos costões, tendo segurança jurídica. Nós vamos respeitar o meio ambiente, gerando emprego e renda para a nossa cidade.

Professora Juraci: O nosso Plano Diretor foi criado em 2007, mas ele foi planejado para 2020, 2030. Um plano diretor em que há, graças a Deus, a preservação da área permanente. Nós recebemos o selo internacional de certificação de destino verde. Nós temos as nossas paisagens naturais, as nossas belíssimas praias, preservar a natureza para que a gente tenha o equilíbrio. Nós queremos projetar a cidade para o futuro, mas com equilíbrio, cuidando do meio ambiente. Historicamente nós não tínhamos o Instituto Municipal do Meio Ambiente, nós criamos o Instituto do Meio Ambiente, que hoje temos técnicos e engenheiros ambientais, biólogos, e setor jurídico, realmente para fiscalizar, notificar e para que a gente continue preservando aquilo que é de Deus, que nos deu de presente, que é o nosso meio ambiente, que é a nossa paisagem natural. Nós vamos criar passarelas, porque nós temos lindas praias, que a gente precisa criar uma passarela ligando uma praia na outra, com bastante iluminação, para que todos tenham acesso à praia do Cascalho, entre a praia do Quilombo, a praia da Saudade, a Bacia da Vovó. Pensar naquelas pessoas que têm a mobilidade reduzida e fazer uma passarela com deque, que vai promover esse acesso a todos os visitantes, mas também a nossa população de Penha.

DIZ AI, CANDIDATOS 

DIZ AÍ, Evandro

Considerando os processos que respondeu por corrupção, o senhor planeja alguma estratégia específica para reconstruir sua imagem pública e garantir a transparência em eventual novo governo?

Evandro: Primeiro que eu ainda não respondi nenhum processo de corrupção, porque existe denúncia, mas esses processos estão no curso normal do processo. Eu tenho absoluta certeza que no devido momento, no processo legal, onde a preservação de inocência tem que ser sempre garantida na Constituição Federal, eu vou provar totalmente a minha inocência. São vários fatores que me fazem estar no jogo eleitoral, mas um deles é até provar para as pessoas a pessoa ilibada e transparente que o Evandro é. Eu tenho como meu vice o Filipinho, que é uma pessoa extremamente técnica, compromissada, advogado de formação. Fez gestão pública, mestrado fora do Brasil. Nós vamos implementar o Compliance dentro da administração pública, talvez uma das primeiras prefeituras da nossa região com transparência, com controle, com fiscalização. O Filipinho vem justamente para me trazer essa segurança, para me ajudar a fazer esse complemento. Eu tenho um viés técnico-político e o Filipinho tem um viés político e técnico. Essa implementação é que vai trazer um grande governo transformador. Com relação aos meus processos, no decorrer do tempo, as pessoas vão saber que o Evandro é inocente.

 

DIZ AÍ, Janete

Quais experiências ou qualidades acredita que a tornam apta para disputar a prefeitura de Penha em sua primeira tentativa política? Como pretende convencer os eleitores de que é a melhor opção?

Janete: Eu sou formada em Arquitetura e Urbanismo, o que me faz ter um conhecimento sobre a questão urbana, sobre a questão da vida das cidades, o planejamento das cidades. Já tive experiência na prefeitura de Curitiba, de Blumenau e de Gaspar. Também já participei de alguns outros projetos beneficentes com entidades que atendem crianças neurodivergentes. Já participei de revisão de planos diretores e hoje trabalho no mundo empresarial, além de arquiteta e urbanista, sou empresária da construção civil. O meu foco, a minha forma de pensar do trabalho sempre é projeto, planejamento e execução. Pretendo levar isso adiante na prefeitura, seguindo todas as regras, colocando que a transparência, a ficha limpa precisa ser uma qualidade e não um diferencial. Isso tem que ser uma premissa básica de qualquer pessoa. Depois disso, levar essa experiência e essa forma muito honesta de trabalhar, que eu sempre tive, muito séria, levar isso para a população, para que o município de Penha possa se destacar perante o Brasil, perante o nosso estado, falando que a gestão pública pode ser algo sério e não uma troquinha de favores. Essa honestidade e essa forma de pensar é o que eu levo adiante e é o que me faz estar aqui, diante de você e das pessoas que nos escutam, sobre o que é uma administração pública de qualidade e de respeito à população.

 

DIZ AÍ, Luizinho

Porque o senhor se apresenta como “legítimo candidato de direita de Penha” se seus concorrentes também se afirmam de direita? O senhor tem apoio do governador e do ex-presidente Bolsonaro?

Luizinho Américo: O nosso governador e o nosso senador Jorge Seif inclusive estiveram no último sábado no meu lançamento de campanha, “Arrancada da vitória”, no bairro do Gravatá, em Penha, onde mais de mil pessoas participaram. Foi muito lindo! O presidente Bolsonaro, esse ano eu estive seis vezes com ele já, graças a Deus, é uma figura muito forte no conservadorismo. Ao longo da minha história em Penha, como vereador, 2017 e 2020, os meus projetos sempre foram voltados para a direita. Por exemplo, no ano 2017 eu criei a Lei de Combate às Drogas nas Escolas, a lei do Dia da Família nas escolas. Em 2017, eu criei a lei de uma atividade extracurricular de Ética e Cidadania. Em 2018, nós criamos a Lei de Conscientização Contra o Aborto. Não é de agora, Luizinho não quer surfar a onda como alguns estão querendo surfar, dizendo que são Bolsonaro, mas fazem prática da esquerda. Luizinho é de direita, Luizinho é Bolsonaro, tem o apoio do governador Jorginho Mello e acima de tudo: eu sou Deus, pátria, família e liberdade.

DIZ AÍ, Juraci

Após o desentendimento público com o prefeito Aquiles Costa, o que autorizou sua candidatura? A senhora se considera representante da continuidade do atual governo ou traz propostas de mudança?

Juraci: Na nossa gestão nós estamos entregando muito. Muitas avenidas, ruas da cidade, que historicamente eram ruas de barro, quando chovia, lama; dando sol, poeira. A comunidade não aguentava mais. As ruas principais, nós pavimentamos. Isso a gente fez em todos os bairros da cidade. Tem obras que vamos dar continuidade. Parque Linear, nós vamos entregar este ano dois quilômetros e 300 metros. Nós vamos continuar até a Armação. São obras importantes que a gente vai dar continuidade. A gente está construindo a maior escola na história de Penha. Obras de infraestrutura, nós vamos dar continuidade. Mas o plano de governo de Juraci e Isac tem o coração, o anseio, a necessidade e o desejo do nosso povo penhense. Eu estou aqui porque a população de Penha me credenciou a ser a candidata a prefeita. Se Deus quiser, com o apoio, o carinho, o acolhimento de toda a nossa gente, que eu estou aqui já agradecendo. Eu tenho certeza que Isac e eu vamos governar essa cidade com muita transparência, compromisso, responsabilidade e com aplicação de cada centavo em tudo que for necessário. Foram realizadas cerca de seis pesquisas e o povo sempre dizia que era a Juraci que deveria ser a candidata pelo MDB. Eu fui consagrada pela população, que dizia “tem que ser a Juraci a candidata a prefeita pelo MDB”. Também agradecer aos emedebistas. Eu fui abraçada, fui acolhida pelos emedebistas, onde eu fui aclamada, Isac e eu, para nos apresentarmos à cidade.

 

 

RAIO-X DOS CANDIDATOS:

Evandro Eredes dos Navegantes 

NOME: Evandro Eredes dos Navegantes (PSDB)

NATURAL: Itajaí

IDADE: 46 anos

PARTIDO: PSD

COLIGAÇÃO: Um Novo Tempo para Penha – PP, UB, Federação PSDB/Cidadania, Avante, PDT e PSD

ESTADO CIVIL: Casado

FILHOS: Dois

FORMAÇÃO: Bacharel em Ciências Contábeis (Univali)

TRAJETÓRIA POLÍTICA: Vereador entre 2005 e 2008. Presidente da câmara em 2005/2006 e prefeito por dois mandatos, de 2009 a 2016

 

Janete Krueger

NOME: Janete Krueger

NATURAL: Blumenau

IDADE: 48 anos

PARTIDO: PSB

COLIGAÇÃO:  Chapa pura

ESTADO CIVIL: Casada

FILHOS: Dois

FORMAÇÃO: Arquiteta e Urbanista, com MBA em gestão de obras, especialização no mercado de luxo e mestrando da UFSC

TRAJETÓRIA POLÍTICA: foi candidata a vereadora quando tinha 24 anos, fez parte do Conselho da Mulher, do Concidade e do CAUSC; já atuou com estágio na área de patrimônio e revisão de planos diretores em três diferentes prefeituras; participou da revisão do Plano Diretor de Penha

 

Luiz Américo Pereira

NOME: Luiz Américo Pereira

NATURAL: Itajaí

IDADE: 37 anos

PARTIDO: PL

COLIGAÇÃO: Mudar, de Verdade. Melhorar, de Verdade (PL/PRD)

ESTADO CIVIL: Casado

FILHOS: Três filhas - Maria Clara, Ana Beatriz e Luiza

FORMAÇÃO: Formado em gestão pública e pós-graduado em Cidades Inteligentes com ênfase em Meio Ambiente e Sustentabilidade. Atualmente cursa MBA em Turismo e Contabilidade

TRAJETÓRIA POLÍTICA: Foi vereador na Legislatura de 2017/2020. Atuou como assessor parlamentar do deputado estadual Ivan Naatz (PL) entre 2020 e 2023; presidente da Comissão da Pesca Artesanal do Litoral Norte

 

Maria Juraci Alexandrino

 

NOME: Maria Juraci Alexandrino

NATURAL: Penha

IDADE: 56 anos

PARTIDO: MDB

COLIGAÇÃO: MDB/Republicanos/Podemos

ESTADO CIVIL: Solteira

FILHOS: Sem filhos

FORMAÇÃO: Formada em Pedagogia e Letras/Inglês e cursando Gestão Pública

TRAJETÓRIA POLÍTICA: Professora da rede municipal de ensino de Penha; criou a Educação de Jovens e Adultos (Eja), vereadora de 2013 a 2020; foi a primeira mulher da história de Penha a ser reeleita no parlamento e a presidir a Câmara de Vereadores de Penha; implantou a Procuradoria Especial da Mulher no legislativo; vice-prefeita de Penha (2021/2024) e secretária de Educação entre 2021 e 2022

 




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