Matérias | Entrevistão


Eleições 2024

Entrevistão com os quatro candidatos a prefeito de Camboriú

Edson Piriquito (MDB), Eliane Garin (PT), Leonel Pavan (PSD) e Ramon Jacob (PL) foram entrevistados

Franciele Marcon [fran@diarinho.com.br]



Dois ex-prefeitos de Balneário Camboriú, um ex-vice-prefeito de Camboriú e uma professora de carreira. Esses são os candidatos que disputam a preferência do eleitorado de Camboriú nas eleições de 2024. Edson Piriquito (MDB), Eliane Garin (PT), Leonel Pavan (PSD) e Ramon Jacob (PL) foram entrevistados pela jornalista Franciele Marcon. Na pauta, perguntas sobre as propostas para melhorar a cidade, que tem mais de 110 mil habitantes e enfrenta índices preocupantes, como a baixa qualidade na educação básica, a falta de tratamento de esgoto e o baixo efetivo das forças de segurança pública. Mas Camboriú também possui fatores que, se bem administrados, podem alavancar o município, como a vasta extensão territorial de 210,5 km², a exploração sustentável do turismo náutico e rural, além da possibilidade de crescimento econômico com a atração de novas empresas e a criação de novos polos industriais. Os eleitores de Camboriú poderão comparar propostas para as áreas da saúde, mobilidade urbana, educação, segurança, saneamento básico e economia e escolher a melhor opção para governar a cidade nos próximos quatro anos. As imagens são de Fabrício Pitella. As entrevistas completas, em áudio e vídeo, estão disponíveis no portal DIARINHO.net e em nossas redes sociais.


 

 

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SAÚDE

Moradores de Camboriú buscam atendimento médico em Balneário Camboriú, especialmente em casos de urgência e emergência. Em sua gestão Camboriú terá um hospital com atendimento pleno? De que forma e em quanto tempo?


Edson Piriquito: Eu sei como fazer, porque eu já fiz. Vou investir bastante na saúde. A rede de emergência e urgência existente na cidade vizinha foi toda montada no meu governo. Em Balneário Camboriú, os postos de saúde funcionavam só até as 18 horas e não tínhamos hospital público. Em Camboriú, eu quero fazer da mesma maneira, implantar esse sistema de saúde pública municipal com atenção 24 horas, com urgência e emergência. [Para] ampliar o hospital, primeiro tem que comprar o terreno que tem uma dívida lá, que tem uma fundação que tem que ser resolvida. Transformar o hospital em um patrimônio público de Camboriú, comprando o hospital, ampliando, abrindo a maternidade e o centro de imagens. Vou investir pesado em saúde.

Eliane Garin: Com relação à saúde, Balneário Camboriú apresenta uma forma de saúde que, segundo as pessoas, é mais rápida. Porém, nós podemos, e não só podemos, como devemos ampliar o Sistema Único de Saúde em Camboriú. Como é que a gente faz isso? Nós ampliamos trazendo mais médicos. Nós tivemos agora, no programa Mais Médicos, do Governo Federal, ampliação de mais 12 profissionais. Não é só isso. Nós precisamos valorizar os interesses da saúde. Nós precisamos ampliar toda a rede básica, estruturar também a parte física dos postos de saúde e, sobretudo, intensificar e acelerar os processos de consulta com especialistas e com exames também. Porque os médicos precisam de diagnóstico, a gente precisa acelerar esse processo e nós vamos conseguir intensificando as ações do SUS na cidade de Camboriú.


Leonel Pavan: Camboriú tem que cuidar de seus próprios habitantes. Nós dependemos muito hoje de outras cidades, mas o dever de casa tem que ser feito. No mínimo duas UPAs e recuperar o hospital de Camboriú. Hoje, infelizmente, se fala que haverá leilão do hospital em função da dívida que o município tem. A saúde tem que ser priorizada em Camboriú.

Ramon Jacob: O nosso plano de governo, o Plano 22, conta com a melhoria do PA do hospital. Isso vai funcionar 24 horas e a abertura de uma UPA no Distrito do Monte Alegre. Vamos também trazer a maternidade para o hospital de Camboriú com UTI neonatal. O nosso foco é a abertura de uma UPA no Distrito do Monte Alegre para atender toda aquela população e aquele povo que necessita no distrito, para não ficar se deslocando até o centro,  e o fortalecimento do PA do hospital. Com isso, a gente vai dar o suporte para fazer atendimento de urgência do hospital e do povo do distrito. A gente também vai reabrir a maternidade com UTI neonatal, para o povo de Camboriú poder nascer novamente em Camboriú e não precisar ir até o hospital Marieta ou até o Ruth Cardoso para fazer esses partos. A gente vai buscar o convênio junto ao Estado, junto com o governador Jorginho Mello. Já conversamos a respeito.

 

TRÂNSITO e  MOBILIDADE

Qual é a sua proposta para melhorar a infraestrutura e a mobilidade urbana de Camboriú?


Edson Piriquito: Eu estudo muito, eu tenho um plano, o Plano 15, que versa sobre toda a questão administrativa da cidade e mobilidade é o meu forte. Trabalhei muito em infraestrutura e avenidas. Nós temos que destrancar Santa Catarina. A gente vai fazer um sistema binário com a avenida existente hoje, a Santa Catarina, construindo uma nova ponte e ligando à Quinta avenida em Balneário Camboriú. Nós vamos construir também uma nova avenida que vai ligar o Rio Pequeno no Barranco. Eu fiz a ponte do Barranco, que liga Balneário com Camboriú/Camboriú com Balneário, e agora eu vou fazer mais uma ponte. Fiz de lá pra cá, agora vou fazer daqui pra lá, como prefeito de Camboriú, eleito sendo, e para isso eu peço voto no Plano 15, para dar mais fluidez. Tem mudanças profundas também no trânsito interno (...) que está muito congestionado em Camboriú, mas essa interligação, esses acessos são fundamentais e importantes. Vamos também fazer uma nova ponte para ligar esse novo binário a ser construído com a rua Angelina, que é para poder facilitar até a chegada ao hospital Ruth Cardoso, que é um hospital que faz parte da rede de atendimento regional. Na Várzea do Ranchinho, nós vamos fazer uma nova avenida, onde a gente vai desenvolver um polo industrial, ligando a Várzea do Ranchinho com o Distrito do Monte Alegre. Quero trabalhar muito para o empresariado, trazer novas empresas e gerar emprego para o povo que mora em Camboriú. [O transporte coletivo está no plano de mobilidade?] Com certeza. Da mesma maneira que já fiz, vamos ter uma linha regular, linhas regulares e eficientes, que tenham frequência para que as pessoas possam utilizar e vamos estimular muito o uso do transporte coletivo.

"Nem lá em Botuverá eu votaria nele [Leonel Pavan]. Até porque está indo para Camboriú para defender os interesses pessoais dele e eu estou indo para Camboriú com um plano de governo para defender o interesse coletivo”
Edson Piriquito

Eliane Garin: A infraestrutura e mobilidade são questões-chave de Camboriú, porque por muito tempo se denomina uma cidade-dormitório, que nós apostamos que ela não precisa ser. Nós queremos desenvolver Camboriú e, para esse desenvolvimento, é necessário que as entradas e saídas da cidade sejam duplicadas, que nós consigamos executar as obras binárias. Tem problemas ambientais naquela proposta feita, aprovada pela Câmara, nós precisamos viabilizar de forma sustentável. Não adianta dizer eu vou fazer obras, eu vou consultar um conjunto técnico para fazer da melhor forma possível, porque nós não temos problemas ambientais. [O transporte coletivo está previsto?] O transporte coletivo está previsto, a gente sabe que é possível fazer tarifa zero, ampliação das linhas de ônibus, dos horários de ônibus, e ônibus também para o interior. Vamos avançar no interior, porque o interior precisa ter acesso rápido e fácil à cidade, para que também se desenvolva.

Leonel Pavan: É inegável que hoje o transporte público, que é da mobilidade urbana, o setor de ciclovias, a entrada e saída da cidade, não têm mais condições de atender quem mora no município, quem sai para outra cidade e quem retorna para Camboriú. Nós temos que construir duas novas saídas de Camboriú para Balneário Camboriú, três pontes internas, cinco binários e um viaduto. Principalmente o binário da avenida Santa Catarina, com a Primeira avenida, que poderão concorrer lindeiras. Uma sai de Camboriú e a outra entra de Balneário para Camboriú. A duplicação da rodovia 102, a ligação do Morro do Encano com Itapema, a ligação do bairro São Francisco pelo rio Amazonas até no rio Pequeno, dois binários internos que facilitarão a circulação, principalmente no centro da cidade. A mobilidade urbana precisa ser feita com urgência.

Ramon Jacob: Na mobilidade urbana, todo mundo fala da avenida Santa Catarina. É necessário a gente efetuar o binário. Os recursos já estão destinados junto a um financiamento, junto à Caixa Econômica Federal, de R$ 28 milhões. Os projetos foram feitos pela Amfri, então a gente precisa fazer as licenças ambientais e executar a obra para poder aliviar a avenida Santa Catarina. No nosso plano de governo também consta um novo acesso via Várzea do Ranchinho, para fazer a ligação e também desafogar um pouco a avenida Santa Catarina, que recebe em torno de 20 mil pessoas todo dia entrando e saindo da cidade. Também consta no nosso plano de governo a pavimentação do Morro do Encano, que já possui recursos autorizados, em torno de R$ 6 milhões. Com a ajuda do deputado Carlos [Humberto] e do governador Jorginho Mello, a gente vai efetivar aquela pavimentação asfáltica também para desafogar o trânsito da SC 102. [Transporte público?] A gente vai fazer transporte municipal tarifa zero, que o transporte municipal não existe desde outubro do ano passado. No nosso governo, vamos ter o compromisso de ter o transporte municipal com tarifa zero. O povo, a população que quer sair do Braço, do Macacos, do Areias para vir para o centro, do Monte Alegre para vir para o centro de Camboriú, e vai vir com transporte com tarifa zero.

 


EDUCAÇÃO

Camboriú possui o pior Ideb da região, índice criado pelo MEC para avaliar a qualidade da educação básica. O que sua gestão fará para melhorar esse índice?

Edson Piriquito: Apostar bastante no pedagógico. Eu já fiz isso. Os Idebs do tempo que eu administrei sempre foram elevados. A gente recupera com muita facilidade, quer dizer que é vontade de fazer e a forma de fazer. O Ideb está com problema nas séries iniciais, mas é muito fácil de ser resolvido – a gente vai resolver.

Eliane Garin: Uma das primeiras coisas, quando a gente fala em educação, eu como professora, é olhar para a educação valorizando os profissionais. Quem está na sala de aula fazendo educação? Essa pessoa precisa estar motivada, precisa ter um plano de carreira adequado. Nós precisamos equipar as escolas, restaurar as escolas. Precisamos também pensar na educação do campo, repensar as escolas do campo que foram fechadas, porque a educação do campo tem outro viés pedagógico, que não é o mesmo da cidade. Nós precisamos valorizar e ampliar a educação, com valorização dos profissionais, estrutura física e uma boa qualidade de formação para os profissionais da educação.

Leonel Pavan: Primeiro, recuperar a valorização dos nossos professores e funcionários da educação. Melhorar a nossa estrutura escolar, que está defasada, e fazer com que tenhamos escolas de tempo integral. Levar um índice positivo do Ideb, porque o Ideb tem colocado Camboriú num abismo com reconhecimento péssimo a nível de Santa Catarina. A responsabilidade é da secretaria de Educação do município, que infelizmente nada fez para melhorar. Agora querem dar continuidade àquilo que colocou Camboriú num caos no sistema educacional. Precisamos valorizar o servidor, fazer investimento na parte física, ter uma relação do gestor com os funcionários; uma relação do gestor com os pais dos alunos e integrar esta comunicação. Porque quem sabe de educação são os profissionais, mas quem sabe se está dando certo na evolução, são os pais das crianças.

Ramon Jacob: É lamentável o Ideb que a gente tem na nossa cidade hoje: 4,6 e 5,4. Esse Ideb não tem como aceitar. Temos que valorizar os profissionais porque são eles que cuidam das nossas crianças. Os profissionais que estão no dia a dia ensinando, cuidando, fazendo as crianças aprenderem e a gente tem que valorizar esses profissionais, porque uma criança que vai para a sala de aula, na primeira série e não sabe escrever o nome, a gente não pode aceitar e infelizmente existe em Camboriú. Vamos também trazer as escolas cívico-militares para o município. No início serão duas. A cidade de Brusque, do prefeito André [Vechi], tem quatro escolas cívico-militares, a gente já visitou e viu que o custo não é tão alto. Ele me informou que gasta apenas R$ 60 mil por mês para fazer as quatro escolas cívico-militares. Não é uma escola militar, é uma escola cívico-militar, onde os militares atuam fora da sala de aula. É importantíssimo a gente investir na educação de Camboriú. Temos também os CEIs, do zero aos seis anos, que é a creche, das 7h da manhã até às 19 horas, porque um pai que começa a trabalhar às 7h30, como é que ele vai deixar o filho na creche às 8h? Não tem como. Como é que ele vai deixar o filho na creche às 8h com esse trânsito que tem em Camboriú hoje? O povo de Camboriú precisa de atenção e carinho, e no nosso governo vai ter.

 

SEGURANÇA

Quais são suas propostas para melhorar a segurança pública, considerando que o baixo efetivo da PM e da Polícia Civil é responsabilidade do Estado e o senhor não poderá interferir nisso, caso eleito?

Edson Piriquito: Está aqui no Plano 15. A gente, como eu disse, elaborou propostas para Camboriú e vamos criar a Guarda Municipal Armada. Vamos fazer uma lei para a criação, para poder ter 200 guardas municipais armados. Vamos chamá-los em dois momentos: o primeiro concurso público com 100 guardas, homens e mulheres que passarão por treinamento, habilitados em trânsito. Não é só o guarda armada, mas também habilitada em trânsito, porque em Camboriú não temos agentes de trânsito e não dá para propor guarda e agente de trânsito, porque você teria que investir duas vezes. Então, com um único investimento nós vamos criar a Guarda Municipal Armada, vamos conseguir fazer frente ao baixo efetivo que tem hoje de policiais militares na cidade. Hoje tem só 51 policiais militares. Quer dizer tem somente quatro policiais à noite fazendo segurança numa cidade de 214 quilômetros quadrados de extensão territorial. A gente vai se unir com a PM, se unir com a Civil, criar a Força Municipal de Segurança, criar a Secretaria Municipal de Segurança, fazer esse chamamento do concurso público e vamos viver um novo momento, trazendo segurança para o nosso povo. [Tem orçamento para manter uma guarda?] Tranquilo, tranquilo... Precisa de umas readequações, mas a virada de chave vai estar no novo modelo que a gente vai implementar trazendo riqueza para a cidade. É um plano de geração de riquezas, no mesmo modo que eu já fiz, e sei fazer. A gente vai dar a virada de chave fazendo o novo plano diretor estimulando a força da construção civil para poder entrar com força dentro de Camboriú e estimulando também os polos industriais. A gente vai trazer novas empresas, gerar novos empregos, nós vamos ter a base tributária dessas empresas em Camboriú. A gente vai aumentar a arrecadação municipal sem aumentar impostos.

O PT em Camboriú não é bem aceito porque ele é desconhecido”
Eliane Garin

Eliane Garin: A segurança pública é uma questão que nós precisamos chamar a atenção, porque como o efetivo da Polícia Militar é responsabilidade do Governo do Estado, nós precisamos chamar o Governo do Estado à sua responsabilidade. Mas não só isso. Também a nível municipal nós temos que desenvolver os conselhos de segurança e criar uma pasta para poder efetivar e criar uma guarda municipal. Nós precisamos de uma guarda municipal em Camboriú, que vá fazer um trabalho junto à comunidade, não só para combater a criminalidade, mas também para proteger a população de uma forma mais educativa, de uma forma que eles sejam vistos como parceiros da comunidade.

Leonel Pavan: Em 2010, quando era governador, com 60 mil habitantes, tinha 56 policiais militares. Hoje, com mais de 100 mil habitantes, só temos 50 policiais militares. Decaímos! Ao invés de subirmos, decaímos. A delegacia do Monte Alegre, que está fechada, fomos nós que construímos quando eu era governador. As câmeras que eu consegui para todas as escolas e creches, quando fui deputado e consegui recursos de emendas, algumas funcionam, outras não funcionam. Precisamos instalar câmeras em todos os órgãos públicos: escolas, creches, postos de saúde e praças públicas, além de algumas câmeras em lugares onde há concentração de pessoas. Precisamos integrar a Guarda Municipal de Balneário Camboriú com Camboriú. Com a Juliana prefeita de Balneário Camboriú, nós já temos este compromisso de integrar a Guarda Municipal das duas cidades. [Camboriú não terá uma guarda, será um convênio?] É integrar as duas cidades, devido ao relacionamento que existe entre as duas cidades, uma depende da outra. É da água, do esgoto, da segurança, do trânsito... Precisamos integrar. Este é o compromisso que nós temos. Fazer com que a segurança de Camboriú tenha um envolvimento maior do poder público. Não apenas do poder público de Camboriú, mas também em parceria com Balneário Camboriú. Eu tenho certeza que com a eleição da Juliana nós faremos isso.

Ramon Jacob: A gente vai criar a Secretaria de Segurança Pública. Em 2017, até enviei para a Câmara, quando eu era secretário, uma proposta para a criação dessa secretaria e não avançou por vontade política. Infelizmente, a gente não tem ainda a Secretaria de Segurança Pública em Camboriú. No nosso governo, no Plano 22, já consta a Secretaria de Ordem Pública. A gente vai criar a secretaria no primeiro ano para organizar a criação da Guarda Municipal, para dar o suporte para a Polícia Militar e Polícia Civil. Já conversamos com o governador Jorginho Mello, vamos fazer um convênio com a Polícia Militar para que essa gestão da Guarda seja também compartilhada com a Polícia Militar, porque a gente entende que a Polícia Militar é um órgão, uma entidade, que tem know-how e experiência para fazer toda a segurança da cidade. Com o efetivo que eles têm hoje, com mais o efetivo da Guarda Municipal, a gente vai conseguir dar uma melhor sensação de segurança para o povo de Camboriú. [Tem orçamento para a guarda?] Sim, a gente vai ter que fazer o quê? Uma reforma administrativa. São 349 cargos comissionados. A arrecadação da prefeitura está em R$ 494 milhões. Temos que enxugar os cargos comissionados, fazer uma gestão eficiente. Se conseguirmos ter eficiência de gestão de apenas 10%, vai liberar R$ 49 milhões do orçamento da cidade. É possível, sim, e nós vamos fazer.

 

SANEAMENTO BÁSICO

DIARINHO – Camboriú vai conseguir cumprir o Marco Regulatório do Saneamento Básico?

Edson Piriquito: Perfeitamente. Muita gente criou um entendimento meio equivocado sobre Camboriú. Camboriú hoje tem sistema de fossa-filtro e atende já com eficiência de 60%. Balneário Camboriú ficou anos e anos até que surgiu o tal do Piriquito e construiu a nova estação tratamento de esgoto existente hoje em Balneário. Balneário Camboriú tratava esgoto só com 40%, esse é um passado recente, a gente passou a tratar com 98%. O contrato agora da implantação da rede de esgoto e construção da estação de tratamento de esgoto própria de Camboriú já foi assinado pelo doutor Elcio, já está assinado ao custo de R$ 83 milhões e será começada em breve a implantação dessa rede de esgoto. Camboriú vai ter o devido tratamento e respeito com a natureza.

Eliane Garin: Camboriú vai conseguir cumprir, porque nós temos como conseguir recursos para fazer um saneamento básico que, não só atenda a população que já está, como também deixe preparado para o crescimento da cidade, para ampliação das habitações, das indústrias e das empresas que nós pretendemos trazer para a cidade. Camboriú não só vai atingir, como nós precisamos ampliar. [Como vai acontecer isso, candidata?] Nós precisamos trazer recursos via Ministério das Cidades para que não só o saneamento básico, ou pensar só em tubulação, eu vou esburacar a cidade... A gente precisa pensar de uma forma mais estrutural. A gente precisa cuidar da água e cuidando da água, cuidando do saneamento, cuidando dos resíduos do município, a gente também está cuidando do saneamento. Porque é preciso, não só a questão de tubulação, mas precisamos ampliar o tratamento. Essa estação de tratamento a gente precisa potencializar, modernizar, e para isso precisamos de recursos. Recursos nós temos, nós temos como alocar e nós sabemos como destiná-los para esse fim.

"Não tiro uma vírgula do que eu disse. O que eu disse é a realidade... Só que eu não disse que valoriza o meu terreno, mas que a região seria valorizada”
Leonel Pavan

Leonel Pavan: Vai. Só não está fazendo isso hoje porque há inoperância, não há cobrança e não há gestão. Falta pulso firme do gestor e de sua equipe. Porque o gestor acaba, de repente, também se acomodando porque não há uma equipe profissional. Uma equipe que também dê sequência e consiga seguir os trâmites legais. Nós não podemos ficar com uma cidade de mais de 100 mil habitantes, com um rio fenomenal, o mais curto do Brasil, que nasce em Camboriú e termina em Balneário, poluído, com esgoto sendo jogado para o rio. Nós precisamos instalar a rede de esgoto em Camboriú. Acabaram fazendo uma assinatura recentemente apenas por fazer, mas nada está projetado ainda. Eu vou fazer porque eu não sou continuidade desse governo. Eu vou mudar o sistema de governar. A forma como eles estão governando não me serve. Nós temos que mudar. Quem acha que o governo está bom, que dê continuidade. Quem achar que tem que mudar, eu sou a mudança.

Ramon Jacob: É importantíssimo. O saneamento é saúde. Camboriú não tem esgoto tratado. A empresa que ganhou a concessão já se comprometeu em fazer o esgoto. Nós temos que fiscalizar e cobrar. Infelizmente, estão fazendo, nesse momento, algumas obras eleitoreiras, estão passando asfalto sem fazer o esgoto. Temos que fiscalizar isso. Estão pegando empréstimo para fazer asfalto, sendo que no nosso governo, nos primeiros seis meses, a gente já vai ter que executar esse esgoto. Vamos cobrar a concessionária, que venceu a concessão lá atrás, e nós vamos cobrar essa empresa para fazer o esgoto, para poder limpar o rio Camboriú. Porque se o esgoto for tratado, já vai melhorar muito a qualidade da água do rio Camboriú. Podemos, depois, também avançar para também utilizar o rio como ponto turístico. É uma das nossas promessas do Plano 22.

 

ECONOMIA

A cidade tem atrelado seu crescimento ao ritmo acelerado da construção civil. Quais serão suas prioridades na economia?

Edson Piriquito: Investir muito na construção civil, parcializar com construtores pequenos, médios e grandes. Camboriú sempre pensou que tinha um problema muito grande, que era ser uma cidade de muita extensão territorial, e eu te digo que essa é a grande solução. O grande ouro de Camboriú é a extensão territorial. Precisa ser feito um novo plano diretor que faça com que a prefeitura fique forte, a arrecadação municipal aumente, que se traga novas empresas. Como eu falei: são três polos industriais. Nós vamos criar um polo industrial na Várzea do Ranchinho, um no Rio do Meio e um ligando com Brusque, porque a gente vai asfaltar até a Limeira. A gente vai trazer uma transformação muito grande, vai captar novas empresas, vai gerar emprego, vai movimentar a economia. Isso cria uma roda virtuosa e isso tudo é graças ao empresário. Existe uma grande engrenagem virtuosa acontecendo, gerando emprego que é possível de ser transformada, mas graças à classe empresarial que é o eixo dessa engrenagem. Investir no empresário, facilitar, desburocratizar, fazer a aprovação dos projetos com mais velocidade, destravar a máquina pública e investir no empresário. Vai ser a nossa meta, quem gera emprego, quem quiser trabalhar em Camboriú, quem quiser gerar emprego em Camboriú, montar sua empresa, será recebido pelo prefeito Edson Piriquito com muita alegria e com muito apoio.

Eu vou ser ferrenhamente adversário de um governo que não é transparente”
Ramon Jacob

Eliane Garin: Para a economia nós pretendemos intensificar e trazer mais indústrias, ter um polo industrial, conseguir fazer um mapeamento, um estudo ambiental de onde será o melhor local para que se amplie, que se traga mais empresas, mais indústrias. Nós queremos trazer indústrias para Camboriú. Com relação às micro, pequenas e médias empresas, que já estão instaladas, nós queremos intensificar o atendimento a elas. Nós queremos desburocratizar o serviço público, que é importantíssimo, sobretudo para os pequenos empresários. Nós queremos também incentivá-los a fomentar o comércio local. Por que o que acontece hoje? A arrecadação de Camboriú é baixa, nós temos uma grande quantidade de pessoas que vai para o Balneário para fazer compras, e o comércio local fica à espera dos seus clientes. O que a gente precisa fazer? Precisamos disseminar uma educação fiscal para que as pessoas consumam em Camboriú, mas também proporcionar que esses empresários locais sejam competitivos com Balneário Camboriú. Propiciar essa competitividade a partir de incentivos, é uma proposta nossa.

Leonel Pavan: A construção civil é um setor. Legalizar as áreas. Hoje nós temos o condomínio industrial, nós temos as indústrias localizadas no centro de Camboriú, legalizar, para que as empresas possam crescer ainda mais e poder investir nas empresas que são fantásticas. Criar uma nova região industrial no Rio do Meio, com acesso à BR 101, Várzea do Ranchinho e Rio do Meio. Nós temos que ter um novo polo industrial naquela região. Profissionalizar os nossos trabalhadores. Criar um novo setor de turismo náutico, prédios com marinas. Turismo náutico! Aproveitar o rio Camboriú. Liberar, dentro da lei, dentro do que exigem os trâmites legais, condomínios rurais. Nós vamos aumentar a economia, desenvolver a economia e gerar mais empregos.

Ramon Jacob: No nosso governo, a partir de 1º de janeiro, já vamos colocar em prioridade a atualização do Plano Diretor e do Código Tributário. Temos que verificar, porque já faz 10 anos que esse Plano Diretor está vigente. A gente vai pegar e fazer a atualização com as reuniões, com a entidade civil, com a comunidade, com a Câmara de Vereadores, para fazer o novo Plano Diretor. Mas não só isso. Temos que destinar locais para o Distrito Industrial. Temos áreas maravilhosas lá no Rio do Meio, no Rio Pequeno, na própria Várzea do Ranchinho, ou até mesmo lá no Braço. Com a ligação asfáltica entre Camboriú e Limeira, dá para ser utilizada para trazer empresas. Empresas de grande potencial que possam desenvolver a cidade. Assim como fez Araquari, que trouxe a BMW, assim como fez Governador Celso Ramos, que trouxe o Mercado Livre. Camboriú tem que incentivar grandes empresas. Tem que incentivar grandes indústrias para o quê? Para trazer recursos para a cidade. Essas grandes empresas pagam impostos e a gente não precisa mexer no bolso do povo trabalhador. Não vou admitir que aumentem os impostos do povo trabalhador.

 

 

 

DIZ AÍ, PIRIQUITO

O senhor declarou ao colunista JC que não faz campanha ao Pavan nem em Camboriú, Balneário, ou nas “cavernas de Botuverá”. Mas o MDB é vice da chapa de Juliana em Balneário Camboriú. Como o senhor encara essa contradição, sendo candidato a prefeito do MDB em Camboriú contra justamente um Pavan?

Edson Piriquito: Eu continuo com a mesma opinião. Sempre tive essa opinião com 24 anos de vida pública e não vou mudar. Nem lá em Botuverá eu votaria nele. Até porque está indo para Camboriú para defender os interesses pessoais dele e eu estou indo para Camboriú com um plano de governo para defender o interesse coletivo das pessoas que eu não conheço, dos empresários que eu quero ajudar a fazer essa cidade ficar forte. Eu não comungo com essa pessoa, respeito ele como cidadão, mas como político, negativo – eu não participo e não comungo. Eu defendo os meus ideais, eu tenho uma linha de conduta e seguirei essa linha de conduta enquanto Deus Pai Todo-Poderoso me permitir aqui estar. [E como o senhor vê o MDB apoiando a Juliana Pavan?] Eu acho um grande equívoco, um erro! Mas é problema deles, eles decidiram isso. Eu acho que não deveria ter acontecido isso, até porque eu fui o grande motivador, incentivador, trabalhador do MDB, que fez com que ele viesse a ter a condição de disputa de eleição.

 

 

DIZ AÍ, ELIANE

Como a senhora pretende ganhar a eleição sendo candidata do PT numa das cidades que mais rejeita o governo Lula?

Eliane Garin: A questão de ser do PT é uma questão que perpassa toda a minha vida. Eu ajudei a construir o partido em todos os locais por onde eu passei. O PT em Camboriú não é bem aceito porque ele é desconhecido. Nossa proposta é trazer o partido para que as pessoas conheçam as propostas, conheçam a postura, conheçam o nosso ideário, o que pensamos, como vimos o mundo e a sociedade. A partir do conhecer, é possível aceitar. É natural do ser humano não aceitar aquilo que é desconhecido. Ter medo do desconhecido. Eu, como professora, como psicoterapeuta, compreendo esses anseios e essas temeridades da população. Nós viemos com essa proposta de mostrar para a população quem nós somos, dizer o que pensamos, como pensamos, como estruturamos. Nós tivemos o governo Lula de 2006, o governo do PT de 2006 a 2014, esteve no período em que o Brasil saiu de uma economia ruim e passamos para a sexta economia mundial. Nós temos agora o maior nível de emprego no Brasil, que nessa semana estarão sendo divulgados os números. Nós temos um desenvolvimento econômico muito grande com o PT, em todas as gestões por onde ele passa. Nós queremos trazer isso para Camboriú, mas as pessoas ainda não conhecem ou não aceitam. Eu vou te dizer que, a nível nacional, existe uma disseminação de notícias falsas a nosso respeito. As pessoas, no senso comum, no cotidiano, elas acabam não indo averiguar se aquilo é correto ou não. Nós estamos abertos a todo debate, a todo diálogo, a conversar com todas as camadas da sociedade, porque nós entendemos que uma gestão tem que ser para todos e não para alguns.

 

 

DIZ AÍ, PAVAN

Houve o vazamento de um áudio, supostamente seu, falando de um terreno seu que estaria à venda por R$ 45 milhões. O senhor diz que esse imóvel seria bastante valorizado caso seja eleito prefeito. O áudio é do senhor? De que negociação o senhor fala nele?

Leonel Pavan: Não tiro uma vírgula do que eu disse. Não tiro uma vírgula. O que eu disse é a realidade. Só que eu não disse que valoriza o meu terreno, mas que a região seria valorizada. O meu terreno fica a mais de 200 metros de distância da rodovia que eu pretendo instalar e os meus adversários também têm nos seus programas de governo, que é uma rodovia que sai da BR 101 até o Rio do Meio. Quando dei o valor do meu imóvel para um corretor maldoso, e vou dizer aqui sem-vergonha, porque ele não segue a ética dos corretores, porque ele me fez uma pergunta. Eu sou empresário, trabalho com negócios, trabalho na construção civil, eu tenho um escritório de venda e compra de imóveis. Eu disse a ele: “não posso vender o terreno por este valor, porque com a construção desta rodovia, desse acesso, esse terreno valorizará ainda mais”. Mas te comunico em primeira mão: este vídeo que fizeram valorizou o meu terreno e eu acho que eu acabei de vender ele no dia de hoje. Muito mais do que valia antes. [Por quanto o senhor vendeu?] Não preciso dizer quanto, vendi por muito mais do que foi dito o valor. Quando eu for receber e eu declarar o imposto de renda, vai se tornar público. Porque só o imposto de renda é que saberá por quanto eu vou vender. O contrato é a escritura do negócio. Tem que escriturar pelo valor que o escritório determina, do que a prefeitura determina e o que eu declarar no imposto de renda. Felizmente, esses maldosos, sem-vergonhas, sem caráter que tentaram diminuir o meu nome acabaram valorizando ainda mais o meu imóvel.

 

 

DIZ AÍ, RAMON

Durante quatro anos o senhor foi vice-prefeito e secretário de Administração na gestão de Élcio Kuhnen. Agora, tenta se distanciar da atual administração e se apresenta com um discurso de oposição. Por que, durante o tempo em que esteve na prefeitura, não conseguiu contribuir mais para a cidade ou não se afastou do governo que agora critica?

Ramon Jacob: O meu vice sempre foi oposição. Ele sempre foi oposição ferrenha ao Elcio. Eu fui secretário de Administração no primeiro ano e criei a transparência na cidade de Camboriú. Coloquei câmeras filmando a sala de licitações. Implantei a licitação eletrônica. A transparência na cidade sempre vai ser um compromisso do Ramon. Transparência no setor público. Infelizmente, algumas pessoas não gostaram das minhas atitudes. Tanto que volta e meia está saindo algumas reportagens sobre licitações, que não estão certas. Infelizmente, eu fui tirado, onde até a chave do meu gabinete foi tirada. Eu não pude admitir isso, porque no meu governo e do John Lenon Camboriú vai ser transparente. As licitações vão ser transparentes. Toda vida que tiver algo que não for transparente dentro da administração pública, eu vou ser contra. Eu vou ser ferrenhamente adversário de um governo que não é transparente. [O senhor abandonou o governo por que sofreu uma perseguição?] Sim. Tiraram até a chave do meu gabinete.

 

 

RAIO-X DOS CANDIDATOS:

 

Edson Renato Dias

 

Raio X

NOME: Edson Renato Dias; Piriquito

NATURAL: Balneário Camboriú

IDADE: 56 anos

PARTIDO:  MDB, coligação MDB, PP, Agir e Republicanos

ESTADO CIVIL: Casado

FILHOS: Três

FORMAÇÃO: Graduado em Tecnologia em Administração Pública; pós-graduado em: Gestão de Cidades;  Docência Pública, e  Planejamento Urbano e Cidades Inteligentes

TRAJETÓRIA POLÍTICA: Vereador em Balneário (2001/2004), deputado estadual (2007/2008), prefeito de Balneário Camboriú por oito anos (2009/2012 e 2013/2016)

 

 

 

Eliane Garin

 

Raio X

NOME: Eliane Garin

NATURAL: Sant’Ana do Livramento (RS)

IDADE: 49 anos

PARTIDO: PT – Chapa pura – Federação Brasil da Esperança (PT/PC do B/ PV)

ESTADO CIVIL: Solteira

FILHOS: Dois

FORMAÇÃO: Licenciatura em Sociologia, Gestão Pública e Mestrado em Educação

TRAJETÓRIA POLÍTICA: Atuante nos movimentos sociais e em programas de governo nacionais e no RS. Alfabetização de jovens e adultos, formações de grupos comunitários e associações, elaboração e gestão de projetos sociais nacionais e internacionais, professora do ensino médio estadual e integrante do Sinte

 

 

 

Leonel Arcângelo Pavan

 

NOME: Leonel Arcângelo Pavan

NATURAL: Sarandi (RS)

IDADE: 69 anos

PARTIDO: PSD – Coligação PSD, PDT, Podemos, Federação Cidadania e PSDB

ESTADO CIVIL: Casado

FILHOS: Dois

FORMAÇÃO: Técnico em Contabilidade e cursou Ciências Políticas

TRAJETÓRIA POLÍTICA: Vereador em Balneário Camboriú (1983/1988), prefeito de BC (1989/1992), deputado federal (1995/1996), prefeito de BC (1997/2002); senador (2003/2007), vice-governador (2007/2010), governador (2010) e deputado estadual (2015/2019)

 

 

 

Ramon Jacob

 

NOME: Ramon Jacob

NATURAL: Camboriú

IDADE: 36 anos

PARTIDO: PL – Coligação PL, União e PRD

ESTADO CIVIL: Casado

FILHOS: Um

FORMAÇÃO: Logística, MBA em Finanças Empresariais e MBA em Gestão de Pessoas

TRAJETÓRIA POLÍTICA: Vice-prefeito entre 2017 e 2020 e secretário de Administração em 2017




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