Sonhos de Helenas

Projeto social faz bonecas de pano para prevenir o abuso infantil

Vínculo entre adulto e criança é estimulado por conversa sobre o corpo em brincadeira de vestir a Helena

Bonecas são feitas por artesãs locais com tecidos de velas de jangada (Foto: da Redação)
Bonecas são feitas por artesãs locais com tecidos de velas de jangada (Foto: da Redação)

Ensinar educação sexual às crianças de forma lúdica e leve. Com essa proposta, nasceu o projeto “Sonhos de Helenas”, que utiliza as bonecas artesanais como ferramenta para incentivar a educação sexual e, assim, prevenir o abuso sexual infantil. O projeto foi idealizado pela cearense Heloísa Helena de Souza, 54 anos, e tem sede na praia de Morro Branco, em Beberibe, no Ceará, há cerca de 13 anos.

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Helena explica que as bonecas resgatam uma história linda das “avós da terra”, geram uma necessária renda para as mulheres do projeto, além de estimularem o vínculo entre adulto e criança ...

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Helena explica que as bonecas resgatam uma história linda das “avós da terra”, geram uma necessária renda para as mulheres do projeto, além de estimularem o vínculo entre adulto e criança na conversa sobre o corpo, por meio da brincadeira de vestir a boneca Helena na companhia da criança presenteada.

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“Helena foi escolhida porque significa ‘a que ilumina, que traz a luz’”, conta a própria Helena, idealizadora do projeto. Ela explica que sua história foi marcada por uma infância com violência, e que se dedica à causa para que as novas gerações de crianças não tenham histórias de abuso ou violência para contar.

As bonecas são confeccionadas por um grupo de artesãs da cidade, com tecidos de velas de jangada - embarcação típica do litoral cearense. As bonequinhas têm modelos diferentes, especialmente as cores e tipos de cabelo, para gerar identificação entre todas as meninas do Brasil. A ideia é que as mães mostrem às filhas as partes do corpo que não podem ser tocadas ou vistas por outras pessoas. Além das bonecas, o grupo confecciona filtros dos sonhos com cipó-de-fogo, planta típica da região usada no artesanato.

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Além da praia de Morro Branco, as bonecas do “Sonhos de Helenas” são vendidas em pontos de Fortaleza e em feiras itinerantes de artesanato pelo Brasil. Em 2024, o projeto se tornou tema da quadrilha junina Paixão Cearense, que conta a história de Helena em apresentações musicais pela região.

Como comprar

As bonecas custam R$ 35, e os filtros dos sonhos a partir de R$ 20. Os produtos são enviados para todas as regiões do Brasil, com o frete pago à parte. Para mais informações, o contato é (85) 9931-6249.

 

Foto: Estagiária Ana Júlia Kamchen sob a supervisão da jornalista Fran Marcon

As bonecas são confeccionadas por um grupo de artesãs da cidade, com tecidos de velas de jangada - embarcação típica do litoral cearense. As bonequinhas têm modelos diferentes, especialmente as cores e tipos de cabelo, para gerar identificação entre todas as meninas do Brasil. A ideia é que as mães mostrem às filhas as partes do corpo que não podem ser tocadas ou vistas por outras pessoas. Além das bonecas, o grupo confecciona filtros dos sonhos com cipó-de-fogo, planta típica da região usada no artesanato.

Além da praia de Morro Branco, as bonecas do "Sonhos de Helenas" são vendidas em pontos de Fortaleza e em feiras itinerantes de artesanato pelo Brasil. Em 2024, o projeto se tornou tema da quadrilha junina Paixão Cearense, que conta a história de Helena em apresentações musicais pela região.

As bonecas custam R$ 35, e os filtros dos sonhos a partir de R$ 20. Os produtos são enviados para todas as regiões do Brasil, com o frete pago à parte. Para mais informações, o contato é (85) 9931-6249.

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Foto: da Redação

Abuso infantil no Brasil

Dados do Ministério dos Direitos Humanos apontam que mais de 17,5 mil crianças e adolescentes foram vítimas de abuso sexual entre janeiro e abril de 2023. O número é 68% maior do que o registrado no mesmo período de 2022.

Para denunciar casos de abuso sexual infantil, o Disque 100 funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana. As ligações são gratuitas. Pela internet, as denúncias podem ser feitas no site da Ouvidoria, pelo WhatsApp (61) 99611-0100 ou pelo Telegram. O serviço também dispõe de atendimento na Língua Brasileira de Sinais (Libras).

 




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