O ex-governador de São Paulo João Doria (PSDB) anunciou, nessa segunda-feira, sua desistência da pré-candidatura à Presidência do Brasil. O anúncio, a cinco meses das eleições, marca mais um episódio do racha do ninho tucano em âmbito nacional, marcado por disputas internas e pela saída de correligionários históricos, como Geraldo Alckmin (hoje, no PSB) e Andrea Matarazzo (no PSD).

Doria somava grande resistência interna no PSDB e de partidos da terceira via – aqueles que não apoiam nem Lula (PT) nem Jair Bolsonaro (PL). “Me retiro da disputa com o coração ferido, mas com a alma leve”, pontuou Doria. A decisão do tucano foi anunciada um dia antes da executiva do partido se reunir para definir como se posicionará na disputa presidencial de outubro.

O pronunciamento do ex-governador, entretanto, seguiu focando na crítica ao antes aliado Jair Bolsonaro e também em relação ao antipetismo. “O Brasil precisa de uma alternativa para oferecer ...

Doria somava grande resistência interna no PSDB e de partidos da terceira via – aqueles que não apoiam nem Lula (PT) nem Jair Bolsonaro (PL). “Me retiro da disputa com o coração ferido, mas com a alma leve”, pontuou Doria. A decisão do tucano foi anunciada um dia antes da executiva do partido se reunir para definir como se posicionará na disputa presidencial de outubro.

O pronunciamento do ex-governador, entretanto, seguiu focando na crítica ao antes aliado Jair Bolsonaro e também em relação ao antipetismo. “O Brasil precisa de uma alternativa para oferecer aos eleitores que não querem os extremos”, reforçou o ex-governador. “Serenamente, entendo que não sou a escolha da cúpula do PSDB. Aceito esta realidade de cabeça erguida”, considerou.

A direção nacional do PSDB negocia com MDB e Cidadania o lançamento da senadora Simone Tebet (MDB/MS) à presidência. Ela é apontada em pesquisas internas com maiores chances de vencer devido à menor rejeição em relação a Doria.