Matérias | Entrevistão


Osmar Teixeira

"A gestão está paralisada. O cenário de Itajaí é grave. Desde a paralisação do Porto até a folha sulfite que falta na unidade de ensino”

Vereador em Itajaí

Franciele Marcon [fran@diarinho.com.br]

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O líder da oposição ao governo Volnei Morastoni (MDB) na Câmara de Vereadores de Itajaí é o parlamentar mais jovem da legislatura. Aos 25 anos, Osmar Anibal Teixeira Júnior, o famoso Osmar Teixeira (PSD), se intitula o “Guri do Povo”. Uma trajetória política que iniciou ainda no Grêmio Estudantil do Colégio Nilton Kucker e que ganhou força em programas  como “Em defesa da gente”. Nesta entrevista à jornalista Franciele Marcon, Osmar falou sobre o que chama de “vocação para a comunicação”, sua atuação no parlamento e a oposição ao governo Volnei Morastoni e Marcelo Sodré (PDT), do qual já fez parte como cargo comissionado no início do mandato. Na opinião de Osmar, Itajaí vive um período de “desgoverno” pelo fato de o prefeito não estar mais com “a caneta na mão para tomar as atitudes que a cidade necessita”. Osmar surge como um dos nomes para concorrer à prefeitura de Itajaí nas eleições de outubro. Para formar a chapa, Osmar diz que espera a definição do colega, Rubens Angioletti, que teria que sair do PL, partido que se filiou há pouco, para ingressar em uma nova sigla e concorrer às eleições municipais como vice. As imagens são de Fabrício Pitella. A entrevista completa, em áudio e vídeo, você confere no portal DIARINHO.net e em nossas redes sociais.


 

 

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DIARINHO – O senhor é comunicador e ficou conhecido pela atuação na rádio e TV. Quando resolveu entrar pra política?

Osmar: Em primeiro lugar, a minha formação e a minha graduação é caminhando no Direito. Na época nós tínhamos a opção do jornalismo. Fiquei em 5º lugar em Jornalismo na Univali e em 12º no Direito. Eu entendo que Jornalismo tem a ver com vocação. Eu sou comunicador. E foi, realmente, essa paixão por estar no rádio e TV atendendo à comunidade, encaminhando reivindicações, que me fez perceber que na política a gente poderia ter um instrumento a mais para ajudar a sociedade no seu desenvolvimento, e na luta pela aplicação correta das políticas públicas em prol da comunidade.


DIARINHO – Qual o principal projeto que o senhor apresentou em quatro anos de legislativo?

Osmar: Nós tivemos alguns projetos aprovados, outros que por questões realmente de votação não prosperaram. Mas eu destaco, principalmente, um projeto recente, uma alteração na Lei Orgânica Municipal que permitiu com que a gente criasse a possibilidade de um auxílio da prefeitura para a pós-graduação no município de Itajaí. E que isso seja retribuído por aquele estudante da pós-graduação em pesquisas científicas voltadas para a nossa comunidade local. O que é muito proveitoso, visto que nós temos muitos problemas e, geralmente, buscamos laboratórios até fora da nossa cidade. Posso elencar, por exemplo, a situação do próprio transporte público, quando podemos ter essa mão de obra para desenvolver essas pesquisas, esses estudos aqui em Itajaí. Foi uma emenda longa, foi aprovada pelos vereadores e fiquei muito feliz e entendo como o meu grande projeto.


DIARINHO – No relatório final da CPI do Porto, o senhor, como relator, apontou falhas tanto do governo Morastoni como do ex-presidente Bolsonaro. Por que os dois são culpados?

Osmar: Eu entendo que há um retardamento de ações por parte da gestão do ex-secretário Nacional de Portos, quando documentos comprovam que faltou agilidade, faltou celeridade, faltou dar a urgência que o processo requeria naquele momento. Entendo, por parte do município de Itajaí, uma certa displicência já apontada inclusive em relatório do Tribunal de Contas do Estado, antes mesmo de toda a crise que nós estamos observando ter começado. O que foi ignorado pelo município de Itajaí. No ponto final, quando a APM Terminals sai do Porto de Itajaí, a prefeitura novamente tem uma oportunidade de manter as linhas que aquele armador trazia para o nosso terminal. A prefeitura simplesmente bola do nada um edital dando 48h para a APM tomar uma decisão se continuava tocando o porto ou se saía, mas alterando totalmente as cláusulas daquele contrato original. O que nos dá um indicativo de que a prefeitura desejou direcionar aquela situação para a empresa CTIL Logística, a qual todos nós sabemos, investigada pela polícia com questões relacionadas ao tráfico de drogas para a Europa. A CPI foi concluída num relatório robusto, com mais de 150 páginas, e foi encaminhada ao Ministério Público.

 

Eu penso que todo radicalismo é prejudicial. Eu procuro ser uma pessoa muito equilibrada”

 


DIARINHO - O senhor se elegeu pelo Solidariedade, mas recentemente mudou de partido e se filiou ao PSD. Agora conta  com o apoio de prefeitos de grandes cidades de Santa Catarina. O senhor acredita que esse apoio fará diferença numa eleição municipal?

Osmar: Eu penso que sim, até porque eu tenho um fator que alguns adversários às vezes tentam usar contra mim, que é a minha idade. Surge aquela pergunta: o que um jovem de 25 anos acha para querer comandar uma cidade como Itajaí? Eu penso que a idade não é o que define a capacidade de alguém gerir o município. Mas são valores, princípios como honestidade, capacidade de gestão. A experiência somada. Mas ninguém governa um município sozinho. Você precisa de pessoas, de técnicos, um corpo que são os próprios servidores à sua disposição. Aí entra também a oportunidade que o PSD nos dá de prefeitos como Clésio Salvaro em Criciúma, Topázio Neto em Florianópolis, João Rodrigues em Chapecó. Pessoas que têm uma experiência reconhecida, inclusive a nível nacional, que somam nesse momento, onde estamos organizando propostas de gestão, plano de governo e usando aquilo que está dando certo em outros lugares, adaptando, claro, à nossa realidade.

DIARINHO - O JC noticiou que um dos coordenadores da sua campanha será o Luiz Carlos Pisseti, que já foi secretário de Bellini e vereador. A estratégia tem a ver com as críticas feitas pelo fato de o senhor ser muito jovem e não ter experiência?

Osmar: Acho um recado importante. Justamente no sentido de mostrar que ao lado de um prefeito existe uma equipe. O Luiz Carlos Pissetti foi uma grande aquisição, fiquei muito honrado por ele ter aceito o convite para ser nesse momento vice-presidente do nosso partido a nível municipal. Um advogado extremamente reconhecido no município de Itajaí. Um dos presidentes da Câmara de Vereadores mais elogiados pelos próprios servidores do parlamento itajaiense. Tô falando de servidores técnicos que reconhecem até hoje na figura do Pisseti um dos líderes do legislativo com a maior capacidade técnica, inclusive de gestão. Sem sombra de dúvidas é uma pessoa que vem para agregar muito com seu conhecimento de cidade, de parlamento e também para uma campanha majoritária.

DIARINHO – O PSD é da base do governo Lula. O senhor está disposto a ter uma coligação com o MDB ou outro partido de centro/esquerda na sua coligação?


Osmar: As questões nacionais, eu penso que não vão interferir na situação de Itajaí, do ponto de vista das alianças para a eleição municipal. Eu tenho a garantia do PSD nesse sentido. Isso eu vejo através de provas que o partido dá, como, por exemplo, a posição de deputados federais da bancada catarinense em relação, por exemplo, até a pedidos de assinaturas e impeachment do próprio atual presidente. Falo isso apenas para demonstrar que o partido respeita a posição dos seus quadros. O PSD de SC entende hoje, claramente, a minha posição de não estar aliado ao MDB. Principalmente por entender que o MDB representa a continuidade do atual governo Volnei Morastoni, do qual eu sou oposição. Penso que é um modelo de governança esgotado e que precisa ser mudado de forma muito veemente. E com os partidos de coligação, de esquerda, por uma questão de princípios, os quais não comungo com tais siglas. Essa possibilidade está descartada. [O que o senhor vê como esgotado no atual governo?] Vejo como esgotado o modelo de gestão adotado. A prefeitura hoje, lamentavelmente, está dividida. São três ou mais grupos que internamente disputam o poder. Isso engessa o executivo. O prefeito, na verdade, em minha humilde opinião, não tem mais a caneta na mão para tomar as atitudes que a cidade necessita. Penso que você não pode fazer aliança com todo mundo para ganhar uma eleição independentemente daquilo que você acredita. Eu penso que essas alianças, já num projeto eleitoral, elas determinam o sucesso ou o fracasso de um governo. Penso que a gestão está paralisada. O cenário de Itajaí é grave em todas as áreas. São problemas no macro e problemas no micro. Desde a paralisação do Porto até a folha sulfite que falta na unidade de ensino. Há uma falta de eficiência, há uma falta de moralidade, há uma falta de condução e firmeza de gestão.

 

“A prefeitura hoje, lamentavelmente, está dividida”

 

DIARINHO – O senhor despontou na política como aliado do prefeito Volnei Morastoni. O senhor chegou a ocupar um cargo comissionado no governo municipal. Quando virou oposição?

Osmar: Na verdade, foram duas situações muito importantes e eu falo isso sem nenhum problema, até porque essa trajetória mostra um pouco daquilo que eu sou. De fato, nós estivemos lá no período em que ocupamos uma posição em uma área que eu domino e gosto, sou apaixonado, que é a comunicação. Quando não havia mais essa possibilidade e o prefeito tentou me colocar em uma área que eu sabia que não desempenharia algo bom para Itajaí, de acordo com que a cidade necessitava, eu mesmo solicitei a minha saída. Num segundo momento, cabe ressaltar, não apoiamos o prefeito Volnei Morastoni em sua reeleição em 2020. Quando chamado no gabinete do prefeito,  logo após a nossa eleição, enquanto vereador, eu deixei muito claro: “prefeito, não fizemos parte da sua coligação, não apoiamos a sua candidatura, nesse sentido o Solidariedade pode sim contribuir com o governo, mas não abrindo mão daquilo que nós acreditamos”. A prova foi que isso durou por pouquíssimos meses. Na ocasião da CPI das Máscaras, que estive com a vereadora Anna Carolina Martins, e mesmo estando como base do governo, fui o primeiro a assinar a CPI, contrário à vontade do governo. Naquele momento o governo entendeu que a nossa participação não era mais necessária e eu não fiz qualquer movimento para tentar reverter isso. Tanto que, recentemente, o prefeito chamou vereadores da oposição para buscar um diálogo. E sim, chamou alguns colegas vereadores para integrar a base do governo e outros para retornar. Eu deixei claro que a chance que havia sido dada foi apenas naquele momento e que jamais eu pensaria em compor essa base por não ter achado correto a forma como aquilo foi, lá atrás, conduzido.

DIARINHO – Há possibilidade de algum colega do legislativo compor a majoritária? Há rumores de que o senhor e Rubens podem compor uma chapa…

Osmar: O vereador Rubens Angioletti é uma figura extraordinária. Ele também veio lá da rádio 106 FM, da TVBE. Um comunicador nato, que também entende as necessidades da nossa população. Embora algumas pessoas tentem às vezes inventar qualquer tipo de rusga entre a minha pessoa e a pessoa do Rubens, nós nos damos muito bem, conversamos diariamente e diariamente temos feito uma análise do quadro político de Itajaí. Nós temos a conclusão que sim, nós precisamos estar juntos para que essas forças unidas possam proporcionar à cidade de Itajaí a mudança que realmente necessita depois de três décadas e dois grupos se revezando no poder. E não julgando mérito ou defeito desses grupos, mas uma oxigenação é necessária. Chegou a hora de fazer uma nova história. Eu teria todo o prazer de construir essa nova história para Itajaí ao lado de alguém que admiro muito e respeito pela trajetória, pela honradez, pelo caráter, que é o vereador Rubens Angioletti. [Isso é um spoiler que o Angioletti vá mudar de partido, Osmar?] Eu espero que sim, e disse isso a ele. Porque, como eu disse, aquilo que ocorre no cenário nacional não interfere no cenário local. Eu fui convidado para estar na sigla na qual ele está. E eu, naquele momento, rejeitei porque eu entendo que a sigla, inclusive hoje, é aliada do atual governo [Morastoni]. Nesse sentido, eu penso que não havendo algumas ações por parte da sigla, ela inclusive tem uma dificuldade de apresentar uma proposta real de renovação para o município de Itajaí. Penso que não permitirão, por esse motivo, uma viabilidade da candidatura do meu colega Rubens. Eu já disse a ele, que no lugar dele eu sairia com toda certeza [do PL] e migraria para uma sigla onde ele seja respeitado à altura da pessoa que ele é e daquilo que ele representa para Itajaí.

DIARINHO– O senhor discursa muito sobre  renovação, “as velhas práticas da política”, mas o seu partido é comandado por figuras eternizadas na política, como por exemplo, o deputado estadual Julio Garcia e o prefeito de Chapecó, João Rodrigues, ambos com mais de 30 anos de mandatos e que já foram alvos de operações policiais. Não é uma contradição?

Osmar: Eu vejo que não. Esse é um cenário que sempre me preocupou muito. Algo que eu sempre busquei analisar. Analisar dentro de tudo isso que ocorreu e de todas essas investigações, seja a respeito do prefeito João Rodrigues, em decorrência de processos em Chapecó, seja do próprio deputado Julio Garcia. Processos e questões já pacificadas e prova disso é que continuam na vida pública. Inclusive com grande aprovação. O deputado Júlio é um dos maiores articuladores políticos de Santa Catarina, uma pessoa respeitada. Prefeito João Rodrigues, uma das maiores aprovações de SC em sua gestão em Chapecó. Acho muito importante essa pergunta. São pontos que precisam ser analisados. Busquei entender esses processos. Porque muitas dessas coisas antecedem a minha entrada na política. Eu penso que são pessoas de caráter e que tem muito a contribuir conosco.

DIARINHO – O PSD nacional é dirigido pelo ex-prefeito de São Paulo e ex-ministro Gilberto Kassab. O ex-presidente Jair Bolsonaro já declarou que não apoiará candidatos do partido de Kassab. Como pretende enfrentar um candidato do PL, com apoio de Bolsonaro, num reduto onde o ex-presidente tem grande aceitação e potencial de transferência de voto?

Osmar: Na verdade, pelo que se percebeu nessa fala do Jair Bolsonaro, e falei isso inclusive com alguns colegas do PL estadual... Essa fala foi muito direcionada a uma situação específica no estado de São Paulo, onde realmente há um conflito até em relação à figura do governador Tarcísio Freitas. Mas não se reflete a outros estados. Você veja que, por exemplo, temos o PSD numa aliança com o PL na cidade de Florianópolis onde o próprio governador Jorginho Mello declarou, na semana passada, esse apoio à reeleição do Topázio. Outros municípios onde também se faz essa construção, como a cidade de Navegantes, por exemplo, que tem esse aval do governador para que ocorra tal alinhamento. Penso que o eleitor vai ter a oportunidade também de analisar algo muito além da sigla partidária. Porque aquilo que você carrega como princípio, eu penso que vai com você, independentemente da sigla que você estiver. Logicamente eu não estou falando de uma guinada radical. Mas eu penso que o PSD, hoje aqui em Santa Catarina, ele representa muito bem os princípios, inclusive de fé, que eu carrego, que transcendem a questão ideológica. Além disso, também, nós estamos tratando do que o nosso povo precisa na saúde, na segurança, na educação. Estamos tratando da aplicação das políticas públicas diretamente na vida das pessoas. Essa vai ser uma oportunidade muito positiva do eleitor analisar todo esse contexto. Eu converso muito sobre isso com o próprio João Rodrigues, que já recebeu até o convite para que pudesse estar no partido do ex-presidente Bolsonaro, é amigo pessoal do presidente, prova disso é que quando o presidente está em SC geralmente vai até Chapecó. O João procura deixar muito clara essa posição de que você é aquilo que você realmente é, acredita e defende. Isso independentemente da sua sigla.  [O senhor vai buscar esse voto mais conservador? Esse voto mais alinhado à direita, ao PL, será a base da sua votação?] Eu penso que todo radicalismo é prejudicial. Eu procuro ser uma pessoa muito equilibrada. Eu, na verdade, vou buscar o voto de todos aqueles que entendem que Itajaí precisa de uma renovação, de uma transformação. Daquelas pessoas que entendem que é possível construir uma cidade melhor, com mais ética, uma cidade que realmente planeja o futuro. Com desenvolvimento seguro, com uma gestão sustentável. Entendendo que nós temos um cenário muito difícil. Um cenário que se apresenta extremamente delicado em relação às contas do município com a crise no porto. Aqueles que quiserem fazer parte dessa nova história, desse novo modelo de governança, serão muito bem-vindos.

DIARINHO – Além do senhor há outros nomes definidos na nominata do PSD para o legislativo?

Osmar: Nós temos a confirmação de dois vereadores que já se filiaram conosco. Já somos hoje, junto com outros partidos, a maior bancada da Câmara de Vereadores. Eu, o vereador Odivan Linhares e o  vereador Otto da Farmácia. São vereadores que disputarão a eleição pelo PSD. Temos também a suplente de vereadora Neiva, que está conosco, quadro importantíssimo da Assembleia de Deus com apoio do deputado Ismael dos Santos. Há uma expectativa muito grande de votação. Temos uma figura muito conhecida que é o popular Maninho, do projeto João de Barro, que pela primeira vez está se lançando candidato. Temos outras conversas como próprio Luiz Carlos Pissetti que nesse momento diz que vai refletir, mas que eu vou fazer de tudo para que coloque novamente o nome à disposição. Eu acho que pela grande contribuição que ele pode dar ao parlamento. Outros nomes que estamos ainda conversando. [Com quem hoje o PSD faria uma coligação e com quem ele não faria de jeito nenhum?]  Nós não estamos dispostos a coligar com partidos que compõem o atual governo Morastoni-Sodré. Não desejamos coligar com partidos, como disse, do espectro político de esquerda. Temos conversas, e falo aqui sem problema nenhum, com partidos como o Novo, Podemos e  Avante. Conversas possíveis lá na frente com o Republicanos, com o PRD. São os partidos que hoje compõem a bancada de oposição. O próprio PSDB, que a gente pretende manter esse diálogo em prol, de fato, de uma renovação, que ela não seja apenas no discurso, mas na prática.

DIARINHO – Por que o senhor quer ser prefeito de Itajaí?

Osmar: Eu não tenho vaidade pessoal nesse sentido. Eu tenho 25 anos, é o meu primeiro mandato como vereador. Se você for por projeto de carreira, por vaidade, mais valeria eu disputar uma reeleição. Não é pelo Osmar Teixeira, é por um projeto de cidade. Eu quero ser prefeito de Itajaí porque eu entendo que o nosso nome simboliza uma transformação nunca antes vivida nesses 30 anos. Eu não venho de família de tradição política. Eu quero ser prefeito de Itajaí por entender que a nossa cidade precisa de alguém que vá para uma disputa sem amarras. Logicamente que você tem pessoas, siglas, que se somam a um projeto e que, logicamente, podem contribuir em uma composição de governo. Mas isso precisa ser feito com critérios. Como eu falei, o cenário que se apresenta é desafiador. O prefeito que chegar numa campanha prometendo que vai fazer uma cidade com 50 novas creches, 20 novas unidades de saúde, ele está mentindo. É necessário transparência em dizer para a população: nós temos um cenário grave, onde as contas podem não fechar. Onde o porto está em crise. É um momento de reconstruir a cidade.

 

 

Raio X

 

NOME: Osmar Anibal Teixeira Júnior

NATURAL: Itajaí

IDADE: 25 anos

ESTADO CIVIL: casado

FILHO: uma

FORMAÇÃO: cursa Direito na Univali

TRAJETÓRIA: vereador em exercício em Itajaí (2020-2024) pelo PSD, é líder da bancada de oposição na câmara; apresentador de rádio e TV na Rede Brasil Esperança e palestrante. Iniciou na política no Grêmio Estudantil do Nilton Kucker e foi presidente da União Estudantil de Itajaí.




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