Matérias | Entrevistão


Itajaí

JC Colunista de DIARINHO

Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]

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Colunista do DIARINHO NOME: Júlio César Douetts Gouveia, o JC NATURALIDADE: Londrina - Paraná (cidadão honorário de Itajaí) IDADE: 52 anos ESTADO CIVIL: casado FILHOS: um FORMAÇÃO: Ensino médio TRAJETÓRIA PROFISSIONAL: Colunista político do DIARINHO, empresário. A coluna do JC completa, neste 2019, 15 anos de publicação interrupta no DIARINHO. Já a famosa Gororoba do JC, evento anual de confraternização que reúne políticos, empresários e a comunidade numa animada feijoada, completou 13 edições neste mês de agosto. Pra falar sobre a história do colunista mais popular da região, a jornalista Franciele Marcon entrevistou Júlio César Douetts Gouveia, o famoso JC. Ele contou toda a sua trajetória no jornal, que começou já na época do fundador do DIARINHO, Dalmo Vieira. Também falou sobre as encrencas em que já se meteu por conta da língua afiada e como lida com a revolta de quem não curte ser criticado. As fotos são de Fabrício Pitella. DIARINHO – Já são 15 anos de coluna no DIARINHO. Como foi que surgiu a oportunidade de escrever uma coluna? JC: A minha história com o DIARINHO vem de muito tempo. Eu trabalhei de 1985 a 1990 no jornal e fiz de tudo um pouquinho nesse época: entreguei jornal, trabalhei na gráfica e na diagramação. Minha primeira função no DIARINHO foi cortar as letrinhas do extinto Notícias Populares e colar com cola Pritt para montar a capa. Naquela época escrevia uma coluna chamada “Toques e Retoques”. Apresentei pro Dalmo e ela saía na página 2. Fiquei de 85 a 90, e saí pra montar um negócio, uma banca de revistas. Escrevi depois, também,no jornal Diário da Cidade, fiquei três anos lá, e daí fui convidado pela Samara, diretora do DIARINHO, em 2004, para voltar a escrever no jornal. Foi logo depois do falecimento do Dalmo, e vim e eu tô aqui até hoje. Faz 15 anos, mas parece que foi ontem. [Como foi a primeira coluna?] Não consigo me lembrar da coluna da década de 90. Mas da reestreia no DIARINHO, em 2004, eu lembro sim. Foi bem num período eleitoral, dia 26 de julho de 2004. Então já entrei falando sobre política. DIARINHO – Como foi trabalhar com o fundador do DIARINHO, Dalmo Vieira? JC: Olha, era bacana, muito legal. Porque trabalhava lá no Morro da Cruz, na própria sala onde se fazia a diagramação, e era onde ficava o Dalmo também. Época de transformações, a reabertura da democracia, o fim da ditadura, ano 1985, novela Roque Santeiro, ainda lembro do Dalmo assistindo a novela e dando risada. Chegava ali, montava a capa e depois eu ia pra gráfica porque eu vinha de carona. Depois quando saiu o cara que entregava o jornal, o Dalmo me convidou pra ficar só na gráfica e eu trazia de bicicleta cargueira toda a edição do jornal até o escritório do Hiper [Vitória], onde ficava a distribuição dos entregadores, e levava para algumas bancas do centro, antes de ir pra casa. [O que você lembra da figura do Dalmo?] Pra mim sempre foi um espelho. Algumas pessoas dizem que eu segui o estilo do Dalmo, e eu me sinto honrado, mas não acho que seja assim. O Dalmo é impagável e insubstituível. Dizem que tem pessoas que são substituíveis, mas não é o caso do Dalmo. Aprendi muito com o Dalmo. Um cara desafiador, provocador, um cara sempre a frente do seu tempo... Então acho que um pouco dessa convivência entranhou em mim também. DIARINHO – Qual a nota mais polêmica que você registrou na coluna? E qual o maior furo jornalístico que já deu? JC: Olha, furo eu acho que foram tantos, que eu não consigo enumerar. Mas teve diversos enfrentamentos com autoridades, com vereadores, com gente da própria polícia Militar, uma série de coisas. Já teve vezes de vereador ir lá, quando eu tinha a banca de revistas, e me xingar de tudo quanto é tipo de coisa. O cara me xingou de vagabundo, sem vergonha, caco... Eu até brinco dizendo que tinha tanto xingamento que poderia escolher. E no final ele disse assim, que eu ia pagar na moralidade, porque eu tinha sido imoral... Eu disse: “olha, se vamos resolver na justiça, então nem adianta ficar no meu estabelecimento”. E o cara deu soco na mesa e disse: “eu não vou sair daqui, pode chamar quem tu quiseres” e a pergunta que eu fiz pra ele e até me deixou meio depressivo: “tu vai me agredir?”. E ele assim: “não vou te agredir porque tu não mereces nem ser agredido”. Imagina, ser xingado de tudo quanto é coisa e não merecer nem levar um tapa na cara [risos].

Se tu vais pra vida pública, tens que saber que vais ser criticado, muitas vezes injustiçado, e poucas vezes elogiado”
DIARINHO - Nem todo mundo absorve bem as notas críticas da sua coluna. Verdade que já recebeu ameaça de morte? JC: Eu já cheguei a receber ameaça de morte, também, mas acho que quem quer matar vai lá e mata e é bobagem esse tipo de coisa, de enfrentamento. Tanto que a porta da minha choupana fica virada pra rua, pra calçada. E a porta estando aberta, eu recebo todo mundo lá, independe se o cara quiser tirar satisfação ou não. O político tem dificuldade pra lidar com o contraditório. Então eu digo assim: em 10 vezes, nove tu falas que a gestão é supimpa, a administração é fantástica, os projetos são sensacionais. Ele nunca passou a mão no telefone pra agradecer. Na décima tu faz uma crítica, o cara passa a mão no telefone, diz que você está errado, e que vai te processar. Eu não quero que ele ligue as nove vezes para agradecer. Quero que ele tenha a mesma serenidade pra receber o elogio para receber a crítica. Duas pessoas que lembro que tinham um fino trato com a imprensa, o falecido vereador Elói e o ex-prefeito Jandir Bellini. Só se tu dissestes que ele tinha matado ou roubado... Senão o Jandir apanhava “até no céu da boca”, sem reclamar de nenhuma nota. Eu tenho até uma história pitoresca com o Jandir, porque eu dizia na coluna: o prefeito Jandir Bellini é um prefeito banana, banana madura, diga-se de passagem. Imagina pros teus colaboradores, pra tua família, pra quem tu comandas, ler que o prefeito é “banana madura”. Até eu ficava um pouco constrangido, e me disseram que ele ficava meio entristecido com esse apelido. Mas ele era espirituoso. E dizia: “estão me chamando de prefeito banana, então eu devo ser mesmo, pois estão falando...” Ele sabia lidar com a crítica. E eu também sou extremamente criticado como colunista. [E qual político que tu lembras que mais reclamava de ser criticado na coluna?] Uma série de políticos. Por exemplo, o ex-prefeito de Balneário Camboriú, Edson Periquito, nunca soube lidar com a crítica. Não entendeu o jogo na reeleição, acionou o jornal judicialmente, me processou, ganhou um direito de resposta, depois perdeu. Tomou a decisão de não ir no meu evento, acho um direito dele, mas se apequenou, no meu entender, politicamente, porque proibiu todas as pessoas que trabalhavam com ele de irem. Mas eu não trabalho no pessoal com ninguém. Tem algumas pessoas que dizem que não gostam ou não sabem lidar com crítica. O político vive de imagem e muitos não sabem lidar com isso. Eu sempre digo pras pessoas: se tu vais pra vida pública, tu tens que saber que vais ser criticado, muitas vezes injustiçado e pouco elogiado. Se tu não tens estofo pra esse tipo de coisa ou não tem o couro duro, não vai ser pessoa pública! Como eu tava dizendo, eu sou também extremamente criticado de formas esdrúxulas e absurdas. DIARINHO – E já recebeu alguma “proposta indecente?” Como faz pra lidar com a pressão inerente a uma coluna que geralmente desagrada muita gente? JC: Até teve um episódio agora com a deputada Paulinha. Ela me mandou uma mensagem dizendo que tinha escutado nos corredores da Assembleia Legislativa que eu estaria ajudando o deputado Ivan Natz na questão do TPA, do pedágio de Bombinhas, porque ele estava colaborando com patrocínios pra minha festa. Mas, segundo ela, “por me conhecer há muitos anos, isso não seria verdade, mas precisava escutar de mim”. Eu até respondi perguntando porque ela tava me falando aquilo se não acreditava na história... E eu respondi na própria coluna. Já fiz severas críticas ao Ivan Natz, na questão do nepotismo cruzado. O filho dele tava trabalhando com um vereador, e a mulher do vereador tava trabalhando lá com ele. E eu nem o conhecia pessoalmente, acabei conhecendo agora. Não existe essa coisa de patrocínio. Eu acho que antigamente, graças a Deus diminuiu muito, também tinha uma banda podre na imprensa, que falava mal pra receber algum por fora ou não falava nada pra receber também. Inclusive nesse processo da Gororoba, quando as pessoas confundem o fato de comprar uma camiseta ou mais de uma camiseta para levar pra algumas pessoas, que isso estaria ligando com a questão do editorial da coluna. O que se vende é uma camiseta, um convite pra um congraçamento, mas nunca o editorial da coluna.
Eu vou te confessar um negócio, nesses anos todos de coluna, teve muitas noites que eu não dormi. As pessoas esperam que estejas batendo, criticando. E tu tem um relacionamento com as pessoas. Tu escreves coisas e depois tem noites que tu não dormes pensando naquilo. Mas faz parte do trabalho, porque eu sou um ser humano igual a todos os outros.”
DIARINHO – A Gororoba do JC chegou a 13ª edição e levou mais de 1500 pessoas para o evento. Qual o segredo para o sucesso da festa?JC: Eu sou suspeito pra analisar. Às vezes, eu não consigo entender porque num ano é melhor que o outro. Este ano, por exemplo, é um ano muito difícil de fazer festa, porque não é um ano eleitoral. As pessoas não levam o grupo político para fazer aquela demonstração de poder. Às vezes, o cara compra a camiseta dele, vai e tal. Mas esse ano eu confesso que fiquei surpreendido com tanta gente. Acho que é a força do jornal, da coluna que tá há tanto tempo aí. Trabalho em equipe. Quero creditar a isso, um evento feito por diversas mãos, não existe aquela coisa de fazer sozinho. Eu sou o JC que escreve no DIARINHO e todos que fazem esse jornal são importantes. Desde o cara que entrega o jornal, ao cara que faz a matéria, ao diagramador, aquela coisa toda, então todos são importantes nessa equipe. [Quem deixa de ir na Gororoba está te desprestigiando ou está se desprestigiando?] Eu acho que está se desprestigiando, e na verdade desprestigiando as pessoas que estão lá. Esse evento, apesar de levar o meu nome, ele não é meu há muito tempo. Quando o cara imagina assim: “não vou lá porque aquele cara me critica”. E a crítica, na verdade, é uma crítica a uma função que ele ocupa, não é uma questão pessoal. E eu também não sou o dono da verdade. Eu até costumo dizer, eu trabalho num lugar e trabalho pra acertar, mas lá não me é permitido errar. Porque se você sair daqui agora e for lá falar no DIARINHO, eles não vão botar debaixo do tapete, só porque eu sou o colunista. E já fui notícia de meia página, uma página no jornal, e com as pessoas me criticando. Eu acho isso importante, a imparcialidade do jornal. Quando o cara não vai na festa onde estão políticos de todas as matizes ideológicas da região, ele está deixando de prestigiar as outras pessoas que estão ali. E eu já vi coisas assim que eu lamentei. O cara veio comprar uma camiseta e mostrou o grupo do zap do partido onde o presidente dizia, e era um vereador, um advogado da região, e ele dizia: “ah, eu não tenho vontade nenhuma, mais um ano que não irei na Gororoba.” Ele se apequena. Porque ele deixa de participar de um momento democrático e muito interessante. Numa época que está difícil o confronto inteligente de ideias, pois há dificuldade de as pessoas conviverem... Se você falar contra o governo você é comunista, petista, é o do contra. Se você é favorável ao governo, você é o fascista. Na Gororoba não tem momento de ódio, é o momento das pessoas diferentes conversarem e articularem. DIARINHO – Como você responde aos que ficam dizendo pelos cantos que você recebe as notas escritas por algumas fontes? JC: Na verdade isso é uma espécie de lenda urbana. Porque todo mundo escreve a coluna realmente. Porque você vive de informações de fontes. A gente não consegue estar em dois lugares ao mesmo tempo. Alguma coisa está acontecendo nesse momento, como eu vou ficar sabendo? Graças as minhas fontes. Agora, o colunista receber uma notinha ou outra como sugestão de assunto, isso é normal. Agora dizer que eu recebo notas prontas, e eu publico, é bobagem. Eu assino as notas e respondo por elas. E muitas vezes já respondi. Graças a Deus, os processos que me colocaram foram rejeitados pela justiça e eu acredito que isso seja um fato que demonstra a responsabilidade do que eu faço. Eu costumo brincar com as pessoas: “ah, eles acham que eu tenho algum tipo de prazer em dar um pau em alguém, critiquei alguém, e eu tenho um tipo de um orgasmo mental...” Eu tenho 52 anos, eu tenho problema de diabetes, não sei nem mais o que é orgasmo, quanto mais mental [risos].
Se você falar contra o governo você é comunista, petista. Se você for favorável, você é fascista”
DIARINHO – A internet e as redes sociais mudaram a forma de você escrever e receber pautas para a coluna? JC: Relativamente. A gente está vivendo um momento hoje do curte e compartilha. As pessoas vão lá, pegam uma imagem, fazem um juízo de valor daquilo e as vezes transformam numa pauta ruim ou positiva sem, contudo, clicar no conteúdo. Saber o que está acontecendo. Acho que isso está dificultando. Tudo tem levado também a um momento de ódio, de rancor, uma série de outras coisas graves. Infelizmente! Eu acho que as pessoas tinham que ler mais, se informar mais. Eu vejo até em um grupo que tem lá, e com pessoas esclarecidas, que eu fico assim de cara, mas estão ali espalhando fake news. É terrível! Então não dá pra dizer que a gente se pauta só nas redes sociais, mas acho importante pela participação das pessoas, por dar voz a todos também. DIARINHO – O seu blog é o mais lido no site do DIARINHO. Qual o segredo para ter tanta audiência? JC: Eu não sei, uma informação bacana que você está me dando agora. Eu fico contente e confesso que não sei porque preferem o meu. Acho que tu gostar do que faz, tu tentar levar uma informação com responsabilidade, apesar de as pessoas acharem que não, é o que eu faço. Eu vou te confessar um negócio, nesses anos todos de coluna, teve muitas noites que eu não dormi. As pessoas esperam que a gente esteja batendo, criticando. E tu tem um relacionamento com pessoas. Tu escreves coisas e depois tem noites que tu não dormes pensando naquilo. Mas isso faz parte do trabalho, porque eu sou um ser humano igual a todos os outros. DIARINHO – Você está prestes a lançar um projeto em vídeo. Como vai funcionar essa novidade?! JC: Nós estamos conversando aqui com o DIARINHO. Provavelmente os vídeos vão ser feitos no DIARINHO. O projeto foi lançado inclusive na Gororoba, talvez as pessoas não tenham prestado muita atenção, porque naquela hora estava todo mundo com fome... Mas vai ser chamado Desembucha JC. A gente tem que estar também no mundo digital, como o DIARINHO está também no site e no impresso. Eu acho que vai ser um projeto legal, espero que as pessoas curtam e também se sintam à vontade pra falar se não gostarem... Eu acho que a gente precisa desse feedback, saber se o povo gostou, se não gostou. É um novo desafio. [Vai ser o Desembucha JC?] Vai ser o Desembucha JC, na linguagem até do DIARINHO. Porque, por exemplo, quando foi a Gororoba, aí um cara disse assim: “por que tu não faz um evento, faz uma camiseta Almoce com o JC?!”. Eu disse não. Tem que ser na linha do DIARINHO, tem que ser grude, gororoba e tal. O Desembucha vem nessa linha. Nessa linguagem que se tenta preservar. Porque acho que hoje em dia está cada vez mais difícil. O politicamente correto, e não sou contrário, mas acho que as vezes é muito exacerbado e corre ainda a indústria da indenização. Eu chamo o Esperidião Amin de turco careca e ele não se incomoda. Mas eu brinco com as pessoas que o DIARINHO já foi processado porque chamou um cara de anãozinho. Qual a defesa do jornal? Nós não o chamamos de toco de amarrar bode, não o chamamos de pintor de rodapé, o chamamos de anãozinho. Daí a justiça pediu a perícia. E aí o cara veio com a régua e mediu: era um anãozinho mesmo. Hoje em dia está cada vez mais difícil de fazer teu trabalho, e mais difícil ainda brincar. E a coluna tem muito disso, brinca, bota nomes, cria personagens, dá identidade pra muita gente. O Bob Carlos, ex-prefeito de Navegantes, foi criado pela coluna. No começo perguntavam: porque Bob Carlos? Parece que está diminuindo, coisa e tal. Não! Qualquer um pode ser Roberto ou Roberto Carlos, mas Bob Carlos só pode ser um. O homem dos galináceos e algumas coisas que hoje as pessoas acham que é bullying. O Tarcizio Zanelatto ser chamado de narigudo: “ah, tu tá ofendendo...” Mas tem uma história. Eu não bebo há muitos anos, mas nós estávamos no encontro de amigos e o Zanelatto estava tomando chope. E ele contou como se fosse a realização da vida dele. Porque o filho dele também tem um napa. Então o filho dele contou assim: “ah, conseguiu comprar um copo de chope e vai caber a boca e o nariz tudo junto...”. Então não é só um apelido, tem uma história. Um dia eu tenho que parar e escrever um livro de todos os enfrentamentos. As coisas que são prosaicas e as coisas mais sérias que aconteceram. Como o cara que ia pra rádio e dizia que eu não tomava banho. Como é que tu consegues argumentar com uma coisas dessas?! E eu não preciso dizer pra alguém que tomo banho. Eu até brinco assim: “eu acho que a Xuxa toma banho, eu nunca vi, mas gostaria...”. Daí eu publiquei uma foto tomando banho no DIARINHO. Mas a foto era daqui pra cima [do umbigo pra cima], porque daqui pra baixo não cabia na foto [risos]. Mas não conta pra ninguém que minha mulher é ciumenta [risos]. Eu tinha banca de revista, tinha uma briga muito grande com a Univali, tinha um cara em outro jornal, que resolveu defender a Univali. Não falava o meu nome, mas era tudo apontando pra mim. E aí ele disse: eu tenho uma história pra contar, de uma banca de revistas, mas na verdade é uma baiuca que esconde encontros casuais com mulheres casadas. E aí os caras iam lá: “vim ver se tem alguma mulher casada aqui...” Eu dizia: então não traz tua mulher aqui, que tu vai perder ela pra mim. Ela não quer saber mais do bonitinho, ela quer saber do cara baixinho, barrigudinho, zarolho, o feio. Eu acho que é fantasia da mulherada, igual transar com o Papel Noel. A gente só pode responder uma coisa esdrúxula com humor, pra não tornara coisa pesada.




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