A primeira votação em segundo turno da estudante Kauany Fernandes Alvez, de 17 anos, foi frustrante. Ela chegou para votar ao meio dia na seção 88 da zona eleitoral 103, do colégio Maria Terezinha Garcia, no entanto, segundo o pai Silviano Alvez, de 38 anos, alguém já tinha votado no lugar dela.
“Fomos votar eu, minha esposa e minha filha. Não havia filas, então entramos cada uma na sua sala e votamos. Minha filha, quando saiu, disse que não pode votar, pois já constava que já havia votado. Fomos questionar e o mesário afirmou que digitou o número da minha filha e apareceu que ela já tinha votado”, contou o pai, que é gerente de obras, ao DIARINHO.
A mesária, então, ligou para o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e foi informada que a família deveria ir no cartório eleitoral de Camboriú, durante a semana, para fazer uma denúncia. “Mas a eleição ...
“Fomos votar eu, minha esposa e minha filha. Não havia filas, então entramos cada uma na sua sala e votamos. Minha filha, quando saiu, disse que não pode votar, pois já constava que já havia votado. Fomos questionar e o mesário afirmou que digitou o número da minha filha e apareceu que ela já tinha votado”, contou o pai, que é gerente de obras, ao DIARINHO.
A mesária, então, ligou para o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e foi informada que a família deveria ir no cartório eleitoral de Camboriú, durante a semana, para fazer uma denúncia. “Mas a eleição é hoje [domingo], como fica?! Falaram que não tem o que ser feito. Chamamos o delegado eleitoral Valter, que também informou que não havia o que ser feito se consta como a eleitora já votou. [Ele] pediu para o mesário fazer uma ATA sobre o ocorrido”, contou Silviano.
A família acredita que seja um erro do mesário. “Outra coisa: o comprovante do voto estava colado com fita por baixo, quando a mesário tirou, já estava destacado. Com certeza foi erro na mesa, queremos acreditar que foi isso. Como não havia pessoas competentes ou que pudessem fazer, saímos e fizemos um BO on-line e postamos nossa indignação nas redes sociais”, conta Silviano. Nesta segunda-feira, a família procurará o cartório eleitoral para registrar a denúncia.
No primeiro turno um caso semelhante foi registrado na escola Básica João Duarte, no bairro São João, em Itajaí. Priscila de Lima Campelo, de 39 anos, chegou para votar, mas assim que o mesário digitou o número do título de eleitor l pra liberar a urna, Priscila descobriu que outra pessoa tinha votado em seu lugar.
O TRE informou, via assessoria de imprensa, que todo o problema na votação deve ser registrado em ATA para investigação, como o ocorreu com o caso da estudante em Camboriú. A partir do registro, o caso será investigado pela justiça eleitoral.