PENHA
Dono de quiosque nega que funcionário tenha tentado atacar militantes do PT
Comerciante alega que motorista pediu para eles saírem da passagem para entrar com o carro no estacionamento
Franciele Marcon [fran@diarinho.com.br]
O maricultor Altamir Tiago de Souza, dono do quiosque Bum Marisco e Ostra, rebateu a denúncia feita pela aposentada Erminda Alves de Albuquerque Gabardo, de 66 anos, e pelo analista de logística Marlon Dumke, de 38 anos, de que teriam sido vítimas de agressões e ameaças por motivação política.
Os dois registraram BO denunciando que sofreram intimidação e que foram vítimas de uma tentativa de atropelamento durante um bandeiraço do PT no passeio público do cruzamento da avenida Eugênio Krause, com a rua Alfredo Brunetti, na Armação, em Penha, no sábado à tarde.
Tiago confirma que a Saveiro branca é do quiosque, mas garante que o funcionário que guiava o veículo não tentou atropelá-los. O comerciante alega que os dois estavam na calçada e o local é usado para acesso de carros.
“Foi um funcionário meu que parou o carro porque a gente sobe com o carro no local. É a entrada. A gente passa pela calçada e entra no nosso terreno. Eles estavam em cima da calçada. Eles estavam na frente, ele simplesmente parou o carro, eles saíram e ele passou. Não houve tentativa de atropelamento. Tem vários clientes que entraram também por ali”, afirma.
O comerciante acredita que foi um mal entendido de Tiago e Erminda, porque eles estavam em um local usado pelo comércio. “Como o carro parou no nosso estacionamento, eles alegaram que fomos nós. Mas vários clientes fizeram este mesmo trajeto. Se eles quiserem, eles podem ir lá fazer bandeiraço a hora que quiserem. Não tem nada haver uma coisa com a outra...”, justificou.
Já os militantes registraram BO dizendo que tavam em cima da calçada e que foram ameaçados com o carro.
"Foram zoados"
Tiago ainda diz que vários clientes gritaram “Bolsonaro” e começaram a tirar sarro dos dois militantes que faziam bandeiraço. “Deve ser por isso que ficaram bravos. Aproveitaram a situação e foram registrar o boletim, mas não tem nada a ver uma coisa com a outra. Eles ficaram mais duas horas ali, ninguém mandou eles saírem. A única coisa que ele queria era subir com o carro. Ele pediu para eles saírem da frente. Só isso! Nós somos Bolsonaro, mas eles podem ficar ali. A rua é pública”, reforça Tiago.