Edson Gonçalves tinha 33 anos quando perdeu as duas pernas num acidente. Em junho de 2007, quando voltava para casa do trabalho, um contêiner tombou em cima dele na rodovia Antonio Heil, em Itajaí. Uma das pernas ficou “decepada”. A outra perna Edson perdeu no hospital, mesmo após os médicos tentarem salvá-la.
Agora, com 51 anos, Edson vive uma vida de dificuldades financeiras e limitações físicas. Ele precisou largar a profissão de pintor automotivo e o dinheiro da aposentadoria por invalidez é curto para bancar as contas da família.
Pelo alto custo de vida do litoral norte catarinense, Edson precisou voltar para o Paraná, seu estado natal. Mas afirma que gostaria de voltar a viver em Itajaí, por ser a cidade “com ...
Agora, com 51 anos, Edson vive uma vida de dificuldades financeiras e limitações físicas. Ele precisou largar a profissão de pintor automotivo e o dinheiro da aposentadoria por invalidez é curto para bancar as contas da família.
Pelo alto custo de vida do litoral norte catarinense, Edson precisou voltar para o Paraná, seu estado natal. Mas afirma que gostaria de voltar a viver em Itajaí, por ser a cidade “com mais acessibilidade” que já viveu.
Em entrevista à jornalista Laura Testoni para o podcast #tánoDIARINHO, Edson revelou que passa por dificuldades para manter as contas básicas, desde a conta de luz, de água até o financiamento da casa.
Cerca de 17 anos após o acidente, Edson não recebeu nenhuma indenização das empresas responsáveis pelo caminhão. Na época, foram condenadas solidariamente a pagarem as próteses para a vítima as três empresas responsáveis pela carga.
Com o dinheiro da indenização, Edson bancaria essas necessidades, que lhe dariam uma qualidade de vida melhor.
Edson procurou o DIARINHO para tentar sensibilizar as empresas envolvidas pra tentar um acordo, ou até mesmo conseguir ajuda da comunidade. Ele informou que o processo que requer a indenização está travado em segunda instância. Contudo, não consegue contato com o advogado responsável pelo caso – profissional disponibilizado gratuitamente através da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
O DIARINHO também não conseguiu encontrar o processo no sistema eletrônico da justiça. Por ser um processo muito antigo, ele pode não ter sido inserido no eproc do TJSC. A reportagem também tentou contato com a transportadora envolvida, mas todos os telefones disponíveis na internet não atenderam. A empresa não respondeu também as mensagens deixadas nas redes sociais.
Quem quiser ajudar Edson pode entrar em contato com ele pelo telefone (44) 99153-5901 ou fazer uma doação via pix pela chave de e-mail edijavenci@hotmail.com.