A aposentada Erminda Alves de Albuquerque Gabardo, de 66 anos, e o analista de logística Marlon Dumke, de 38 anos, registraram um boletim de ocorrência na tarde de sábado por agressões por motivação política.
Eles alegam que sofrerem intimidação e que foram vítimas de uma tentativa de atropelamento durante uma ação de bandeiraço para o Partido dos Trabalhadores (PT) no passeio público da avenida Eugênio Krause, na esquina com a rua Alfredo Brunetti, no bairro Armação, em Penha.
Segundo o que foi registrado no BO, por volta das 16h, os dois militantes do PT estavam fazendo o bandereiço em frente ao quiosque Bum Marisco e Ostra, quando um funcionário do quiosque ...
Eles alegam que sofrerem intimidação e que foram vítimas de uma tentativa de atropelamento durante uma ação de bandeiraço para o Partido dos Trabalhadores (PT) no passeio público da avenida Eugênio Krause, na esquina com a rua Alfredo Brunetti, no bairro Armação, em Penha.
Segundo o que foi registrado no BO, por volta das 16h, os dois militantes do PT estavam fazendo o bandereiço em frente ao quiosque Bum Marisco e Ostra, quando um funcionário do quiosque teria acelerado o carro, um Saveiro ou Strada branca, em cima deles. Os dois estavam na calçada pública, com bandeiras da campanha dos candidatos Luiz Inácio Lula da Silva à presidência e de Décio Lima ao governo de Santa Catarina.
“Em seguida ele alegou que a calçada era a subida para o comércio, e passou a desferir ofensas a Lula. ao PT, ao MST, dizendo para irmos embora. Mas se trata de calçada sem rebaixamento e estávamos na esquina. Embora, felizmente não tenha nos ferido fisicamente, houve grave ameaça com uso do carro para tentar nos atropelar, além da óbvia infração gravíssima de trânsito”, informou Marlon no BO.
Como a esquina possui câmerad de segurança, os militantes solicitaram à polícia as imagens.
A confusão ocorreu por volta das 16h. A aposentada e o analista resistiram à pressão e ficaram no local até às 16h30, quando saíram para registrar o caso na Polícia Civil.
“Ao longo da campanha, de primeiro e segundo turno, o máximo que eu, particularmente, recebi, foram ofensas. Para mim e para a companheira Erminda foi a primeira vez que veio alguém tentar fazer algo. Fisicamente e psicologicamente, porque a gente resistiu em sair e eles usaram o carro como instrumento para nos expulsar. No decorrer da tarde, a gente recebeu pessoas pra tirar fotos e fazer vídeos em apoio, gente fazendo o L e buzina a favor. Mas tem gente que faz sinal de negativo, alguns mais agressivos, berram, quase param o carro. Esse tipo de coisa já tinha ocorrido. Agora usar o carro para tentar nos intimidar, nos coagir, nos machucar, essa foi a primeira vez”, explica Marlon.
O PT de Penha também divulgou uma nota nas redes sociais sobre o caso. “Devido a essa agressão já foram dados os devidos encaminhamentos legais junto as autoridades policiais. O PT de Penha repudia qualquer tipo de violência e ações intimidatórias em razão de opções políticas. Vamos seguir lutando por um Brasil de paz, sem medo, sem violência, e sem valentões”, disse o partido.
O DIARINHO tentou ouvir os responsáveis pelo quiosque, mas sem sucesso até a publicação desta matéria.