Durante o julgamento, o Tribunal do Júri de Itajaí acatou todas as teses do Ministério Público. Lucas foi condenado pelos crimes de homicídio com as qualificantes de motivo torpe, meio cruel e sem chance de defesa à vítima. Lucas também foi condenado por corrupção de menores de 18 anos e participação em organização criminosa. Ele faz parte do PGC e cumprirá a pena inicialmente em regime fechado.

Segundo a denúncia do MP, Fabrício estava na Praia Brava com amigos, na madrugada do dia 7 de março de 2020, quando Lucas e um menor de 17 anos se aproximaram e puxaram conversa.

Os amigos que estavam com a vítima se afastaram e Lucas, acreditando que Fabrício era membro do PCC, deu início ao plano de matá-lo. A vítima foi agredida com socos e chutes e foi rendida. Fabrício foi levado dentro do próprio carro, um Focus, e sequestrado pela dupla de bandidos.

Depois de ser torturado, foi morto com golpes de uma garrafa quebrada. O corpo foi localizado quase 48 horas depois do crime num arrozal no loteamento São Domingos, no bairro Santa Regina, zona rural de Itajaí.

Lucas confessou que matou Fabrício ao confundir a vítima com um integrante do PCC – bando rival ao PGC. Fabrício trabalhava no banco Bradesco, era estudante universitário e vivia há pouco tempo na região.

A mãe, as tias e a irmã de Fabrício, que são moradoras do município de Não Me Toque (RS), estiveram presentes no júri popular.