A polícia Civil encontrou o corpo do universitário Fabrício Scolari, 23 anos, na tarde deste domingo, num arrozal de Itajaí. O rapaz, que trabalhava numa agência do banco Bradesco, estava desaparecido desde a madrugada de sábado quando teria sido sequestrado na praia Brava.
Segundo o depoimento de um amigo, Fabrício foi levado por bandidos na Praia Brava, em Itajaí, quando conversava com um grupo na areia da praia.
O amigo contou que Fabrício saiu com colegas para ir ao evento Moto Carrero, em Penha. Já na madrugada de sábado, ele saiu da festa, passou em casa, na rua Heitor Liberato, em Itajaí, pegou o carro ...
Segundo o depoimento de um amigo, Fabrício foi levado por bandidos na Praia Brava, em Itajaí, quando conversava com um grupo na areia da praia.
O amigo contou que Fabrício saiu com colegas para ir ao evento Moto Carrero, em Penha. Já na madrugada de sábado, ele saiu da festa, passou em casa, na rua Heitor Liberato, em Itajaí, pegou o carro, um Focus preto, e foi com amigos para à beira-mar da Brava.
Eles foram para a areia bater papo, bem em frente aos bares. Dois caras se aproximaram e puxaram conversa. Os amigos deixaram Fabricio conversando e se afastaram.
Lá pelas tantas eles voltaram pra procurar Fabrício e ouviram que o amigo estava morto, e que era pra se afastarem. Uma dupla teria ameaçado atirar. “Acho que eles não estavam armados, mas eles tocaram o terror. Nisso Fabrício tentou se levantar e fugir, mas levou um chute na boca e foi levado arrastado pro carro”, contou uma testemunha.
Os criminosos sequestraram Fabrício no próprio carro. A família do universitário, que mora em Não Me Toque, Rio Grande do Sul, foi avisada do sequestro, assim como a polícia. O carro da vítima foi encontrado abandonado ainda no sábado, no bairro Monte Alegre.
Na tarde de domingo, o corpo de Fabrício foi localizado num arrozal, na rua José Sardelli, no loteamento São Domingos, no bairro Santa Regina, zona rural de Itajaí . O corpo foi reconhecido por familiares.
Segundo o delegado Rafael Lorencetti, da DIC Itajaí, Fabrício tinha ferimentos no rosto. A polícia aguarda o laudo para saber se ele foi morto a tiros ou a facadas.
Veio estudar e trabalhar
O rapaz morava há cerca de dois anos em Itajaí. Ele veio estudar e trabalhar. “Ele era um garoto bom, veio trabalhar e estudar. Não fazia mal a ninguém”, lamentou o amigo. O local do velório e do sepultamento ainda não foram informados pela família.