Economia
Atividade pesqueira requer atenção especial
Setor cobra menos burocracia e insegurança jurídica para manter investimentos
Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]
“O porto pesqueiro de Itajaí e região colocou o estado como um dos principais polos do país. Temos uma grande frota pesqueira e concentramos uma grande fatia da indústria beneficiadora de pescados”, destaca José Jorge Neves Filho, presidente do Sindicato dos Armadores e da Indústria da Pesca de Itajaí e Região (Sindipi). Inclusive, segundo Neves, a atividade é o segundo pilar econômico do município, atrás apenas da atividade portuária.
Apesar da pujança do setor pesqueiro, os desafios não são poucos. Neves assinala que os obstáculos hoje enfrentados são resultado de anos de má gestão federal da pesca e da aquicultura, o que acabou criando um ambiente pouco favorável para sua manutenção e investimento. “Existe muita burocracia e insegurança jurídica, fora os elevados custos de produção”.
Para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de pesca de SC (Sintrapesca), José Henrique Pereira, ainda falta clareza na legislação pesqueira, o que trava o setor. “Vivemos em uma cidade que respira peixe e tem o maior porto pesqueiro do país. É uma das principais atividades econômicas da nossa cidade e merece uma atenção especial”, afirma o trabalhador.