O lado pouco discutido dos ambientes organizacionais é frequentemente rotulado como a hipocrisia no mundo corporativo. Este é um tema amplamente debatido, pois muitas vezes empresas ou líderes defendem publicamente valores e práticas que não correspondem ao que realmente acontece internamente. Essa discrepância pode se manifestar de diversas maneiras:

1. Valores e cultura Muitas organizações promovem uma cultura de inclusão, inovação ou bem-estar dos colaboradores, mas, na prática, não incentivam ou apoiam essas iniciativas. Por exemplo, podem pregar diversidade e igualdade, mas manter ambientes de trabalho com práticas discriminatórias ou excludentes, sem políticas definidas, mas com um ótimo discurso externo.

2. Responsabilidade social: Empresas que investem em marketing social ou ambiental podem, ao mesmo tempo, adotar práticas internas que prejudicam o meio ambiente ou exploram trabalhadores. Essa dissonância entre o discurso e a prática gera desconfiança e uma percepção negativa por parte do público e dos colaboradores.

3. Bem-estar dos colaboradores: Frequentemente, as empresas falam sobre a im-portância da saúde mental e do equilíbrio entre vida pessoal e profissional, mas impõem cargas de trabalho excessivas, metas irrealistas e uma cultura de horas extras que prejudica o bem-estar dos funcionários, causando prejuízos emocionais.

4. Ética e integridade: Outra forma de hipocrisia ocorre quando a alta liderança exige integridade e ética dos colaboradores, mas pratica ações duvidosas ou se envolve em escândalos de corrupção, fraude ou práticas anticompetitivas.

Essa disparidade entre o que é comunicado e o que é vivido no dia a dia organizacional afeta a confiança, o engajamento e a motivação dos colaboradores. Muitas vezes, isso leva a uma alta rotatividade e insatisfação geral, além de prejudicar a reputação da empresa, com queda gradual na produtividade e na confiança nas organizações e seus líderes. Pense nisso e melhore sempre!