Por EQI Investimentos
Com o novo ciclo econômico, os Fundos de Investimentos Imobiliários (FIIs), especialmente os Fundos de Papel, ganharam grande destaque entre os investidores, impulsionados pela alta da taxa Selic, atualmente em 10,75% ao ano.
Para compreender o desempenho desses fundos em um cenário de juros elevados, a EQI Investimentos, sob a liderança da head de Research Carolina Borges, elaborou uma carteira recomendada ...
Com o novo ciclo econômico, os Fundos de Investimentos Imobiliários (FIIs), especialmente os Fundos de Papel, ganharam grande destaque entre os investidores, impulsionados pela alta da taxa Selic, atualmente em 10,75% ao ano.
Para compreender o desempenho desses fundos em um cenário de juros elevados, a EQI Investimentos, sob a liderança da head de Research Carolina Borges, elaborou uma carteira recomendada que se adapta a essa nova realidade.
Os Fundos de Papel estão entre os principais destaques, tornando-se uma alternativa cada vez mais relevante para quem busca rentabilidade e proteção, mesmo em tempos de incerteza econômica.
Rentabilidade e proteção
Os fundos de papel, ou FIIs de crédito imobiliário, investem principalmente em títulos de dívida lastreados em imóveis, como os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs).
A principal vantagem desses fundos é sua indexação a indicadores como o CDI (Certificado de Depósito Interbancário) e o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que tendem a acompanhar a alta dos juros e da inflação.
Com a Selic em níveis altos, esses fundos se tornam particularmente atraentes, pois oferecem uma proteção natural contra o aumento da taxa de juros.
Na carteira recomendada pela EQI Research, destacam-se vários FIIs de papel que estão ganhando espaço no mercado, entre eles:
• RBRY11: um fundo híbrido que combina títulos atrelados ao CDI e ao IPCA, proporcionando boa diversificação para os investidores, especialmente em momentos de Selic alta;
• SPXS11: fundo multiestratégia que substituiu o CPTS11 na carteira, por ter se mostrado mais eficiente em adaptar-se ao cenário atual de juros altos;
• KNSC11 e BTCI11: focados em CRIs indexados ao IPCA, ambos oferecem retornos atrativos para investidores que buscam proteção contra a inflação;
• VCJR11: também atrelado ao IPCA, permite aos investidores proteger seu capital contra a inflação, enquanto obtêm ganhos significativos.
Esses fundos são a grande aposta do momento para quem deseja investir em um cenário de juros elevados. Enquanto outros FIIs podem ser impactados negativamente pela alta da Selic, os fundos de papel tendem a gerar resultados consistentes, sendo ideais para investidores focados em renda passiva com menor volatilidade.
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