Por Magru Floriano - magrufloriano2008@gmail.com
Magru Floriano é graduado em História e Pedagogia, pos-graduado em Educação e Marketing, mestre em Educação. Professor universitário aposentado. Colunista e repórter desde a década de 1970
Publicado 09/10/2025 00:05
Fio demais I
Sinceramente não dá de entender como a cidade de Itajaí mantém nos postes da rede elétrica tantos fios de telefonia abandonados. Municípios vizinhos, como é o caso de Balneário Camboriú, estão fazendo verdadeiras limpas na rede, recolhendo toneladas de fios das operadoras sujonas. Isso é difícil de entender, porque a cidade de Itajaí, não obstante ser uma cidade portuária, tem ruas muito bem limpas e canteiros floridos para todos os lados. Itajaí é uma cidade com o chão mais limpo do que o céu.
Fio demais II
Eu fico mais perplexo ainda com essa ‘fiozarada’ toda abandonada pendurada nos postes por saber que temos dois vereadores muito atuantes em nossa Câmara que são altos funcionários de carreira da Celesc: Maurílio Moraes e Pedro Molleri. Isso me faz lembrar o tempo em que tínhamos na Câmara o vereador Valdecir Frontino da Cunha (Ci da Casan) e o pessoal vivia reclamando da água barrenta correndo nas torneiras.
Fio demais III
A Prefeitura e Celesc deveriam montar uma força-tarefa e acabar com a farra dos fios em Itajaí. A cidade agradeceria penhorada. Será que uma empresa privada não teria interesse em tirar os fios para ficar com o material e reciclar?
Partidos políticos I
Leitores aqui do Blog do Magru enviaram mensagem sentindo falta da referência dos referidos partidos políticos dos políticos que protagonizam meus textos. Acontece que não vou mais colocar a sigla partidária após citar nomes de políticos, porque, vamos combinar, isso não serve como referência para mais nada no atual cenário ideológico brasileiro. O que representa para o leitor dizer que um candidato é do PSDB ou do PL? Os partidos morreram de inanição moral.
Partidos políticos II
Querem um exemplo de que partido político não vale mais nada no dia de hoje na política brasileira? A vereadora Hilda Deola pegou licença para tratamento de saúde por 31 dias e, agora, o Ministério Público está dizendo que a posse do seu suplente, Zé Alvercindo, foi ilegal porque o suplente só tem direito de assumir a vaga se a licença for superior a 120 dias. Se os partidos fossem fortes fariam valer a lógica de que 01 dia seria suficiente para o suplente assumir - para a representação não ficar vaga e o equilíbrio de forças dentro do Legislativo não sofrer dano irreversível. Afinal, devemos partir da lógica de que a cadeira não é do vereador, mas do eleitor. E o eleitor não pegou licença de sua cidadania e direitos constitucionais, incluindo entre eles a representação política.
Esqueceram rápido I
A turma da esquerda tem memória curta. Dia desses um pessoal andou criticando a candidatura do vereador Renan Bolsonaro para deputado federal e do Carlos Bolsonaro a senador por Santa Catarina. Alegam que não é razoável uma pessoa ser candidata apenas porque é filho de fulano, beltrano e cicrano. Mas, o PT não teve como candidato o filho do prefeito? A esposa do prefeito não foi nomeada secretária municipal?
Esqueceram rápido II
Então, o certo, se querem criticar essas candidaturas com argumentos válidos, que o façam pelo fato dos dois serem forasteiros, não terem qualquer identidade com Santa Catarina e seus mandatos no Congresso Nacional provavelmente ficarão mais a serviço do Estado do Rio de Janeiro. Sem falar que Santa Catarina não precisa importar político, tem seus próprios nomes. Será que a política catarinense é tão fraca a ponto de ter a necessidade de transformar um vereador do Rio de Janeiro em senador de Santa Catarina?
Guerra civil I
Quando saiu o resultado da eleição municipal e ficou configurada a composição majoritária da força governista na Câmara, formando quase uma unanimidade natural, foi cantada a pedra de que os principais adversários políticos do governo seriam forças internas. Foi tanta gente apoiando que era previsível estabelecer um cenário de ‘guerra civil’ no Governo Robison. Parece que é o que está acontecendo em pelo menos duas secretarias: Educação e Agricultura.
Guerra civil II
O problema é que a definição de um cenário de paz só poderá ocorrer após as eleições do próximo ano, com o governo sofrendo praticamente dois anos inteiros com o degaste do fogo entre amigos. Todo mundo que está no governo saiu forte das urnas do ano passado e projeta um cenário de força ainda maior, potencializada pelo exercício do poder municipal. Em outras palavras: todo mundo está se achando a última cocada do tabuleiro. Sendo assim, não há motivos para ceder nadinha de nada para adversários próximos. É ganhar ou ganhar.
Guerra civil III
Como as urnas são seletivas por obrigação de ofício, já que não tem vaga para todos os pretendentes a deputado estadual e federal, resta esperar pelos vencedores e perdedores formarem um novo cenário político em Itajaí. O pior cenário para o governo Robison será estabelecido se a dupla Ana Campagnolo + Rubens Angioletti vencerem de braçada os ‘off road’ Anna Martins e Osmar Teixeira. A pressão da extrema-direita por mais espaço no governo ficará insuportável. Portanto, o ideal para o governo é que pelo menos Anna Carolina Martins seja muito bem votada. Assim, cria-se uma força contrária, não antagônica, dentro do próprio governo, tornando o ambiente mais equilibrado porque a Anna não tem grupo dentro do governo.
Obrigado
Muita gente enviou mensagem parabenizando a adesão do Blog do Magru ao portal digital do Diarinho. Só temos de agradecer a leitura diária. Esperamos que a nossa missão civilizatória seja cumprida: fazer um contraponto entre os colunistas João Martins e Jota Cê. Seremos a ‘Terceira Via de fato”.
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