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Os idosos de Castro, na região centro-sul do Paraná, eram o alvo da quadrilha. A investigação iniciou quando uma idosa procurou a delegacia para registrar um boletim de ocorrência informando que sofreu o golpe do bilhete premiado e foi feita de refém pelos bandidos.

No início de março, três homens e uma mulher a abordaram na rua e a obrigaram a fazer diversas transações bancárias em três agências distintas nas cidades de Castro, Carambeí e Ponta Grossa. O valor que ela transferiu aos criminosos não foi informado.

No dia 5 de março, o mesmo bando voltou a Castro para aplicar o golpe. Nesta ação, dois homens foram presos em flagrante no momento em que mantinham uma idosa como refém.

Um dos presos chegou a apresentar identidade falsa com os dados de uma criança que morreu aos três anos de idade. O bandido tentava esconder o seu verdadeiro nome. Ele era condenado a mais de 44 anos de prisão pelos crimes de furto, roubo e homicídio qualificado. O homem estava na lista dos bandidos mais procurados de Santa Catarina.

Com a prisão da dupla, outras sete vítimas foram até à delegacia denunciar o golpe. A investigação mostrou que os bandidos agiam na região de Castro desde 2022. “As vítimas eram pessoas idosas, abordadas em via pública. Uma mulher pedia ajuda para saque de um bilhete premiado, momento em que um segundo indivíduo forçava os idosos a entrarem em um carro, agindo com violência e ameaça”, explicou a delegada Renata Batista, da delegacia de Castro.

O Ministério Público pediu a justiça a prisão temporária de um homem de 25 anos que mora em Itajaí e fazia parte do bando. Ele foi preso na manhã de terça em sua casa no bairro Cidade Nova.

As investigações continuam. A mulher que faz parte do bando e aborda as vítimas na rua ainda não foi capturada – ela também seria de Itajaí ou de Camboriú.