Reginalva e Maraísa integram o time de executivos da Aegea Saneamento e Participações S/A, líder no setor privado de saneamento básico no Brasil, e estão à frente da gestão do abastecimento e distribuição de água e da coleta e tratamento de esgoto em Bombinhas, Camboriú, Penha e São Francisco do Sul. Responsabilidades que podem aumentar com o avanço da Aegea com as privatizações desses serviços em todo o Brasil e também em SC.

Saneamento virou propósito de vida

Reginalva é advogada, mineira, e está desde 2020 à frente das concessionárias da Aegea Regional de Santa Catarina. No entanto, sua expertise na área vem de muito antes. Ela iniciou no saneamento em 2003, atuando como advogada na empresa Águas de Portugal, que na época assumiu algumas concessões no Brasil. No entanto, logo depois começou a se dedicar especificamente ao setor de saneamento, na área de regulação de contratos de concessões.

Foi em 2010 que Reginalva ingressou na Aegea, sem nunca parar de se especializar. Além das áreas específicas do saneamento básico, ela focou a carreira nas áreas de liderança, gestão e performance, com especializações em renomadas instituições. Assumiu seu primeiro cargo de gestão em 2016 e desde então já ocupou o cargo de diretora-presidente de unidades da holding em vários estados.

Ela foi a primeira mulher a assumir um cargo de liderança dentro da Aegea e diz que sempre trabalhou com o objetivo de abrir caminho para outras mulheres. Mas não foi uma trajetória fácil. Reginalva é divorciada e não teve filhos. Isso possibilitou que sua vida fosse basicamente dedicada ao saneamento.

“Fiz disso um propósito de vida por tudo o que isso representa de retorno para comunidade e de benefícios para a saúde e para o meio ambiente”, destaca.

Em abril de 2023 Reginalva também foi eleita presidente do Colegiado de Saneamento Básico da região da Associação dos Municípios da Foz do Rio Itajaí (Amfri).

Saneamento para um mundo melhor

A engenheira ambiental Maraísa Mendonça responde desde o ano passado pela Diretoria-Executiva da Aegea Regional de Santa Catarina, ao lado de Reginalva, ou seja, ela é a segunda pessoa dentro da empresa no estado. A engenheira atua em Santa Catarina desde 2020, mas é a primeira vez que compõe o grupo da diretoria.

“É um motivo de extremo orgulho, como mulher, ocupar um cargo de liderança. Chegar até aqui compõe parte de uma história de formação e de dedicação de mais de 20 anos ao saneamento e, ao mesmo tempo, mostrar que se a mulher desenvolve as habilidades necessárias, ela tem plenas condições de responder por qualquer cargo”, pontua.

Maraísa concorda que é mais difícil para uma mulher responder por um cargo dessa magnitude, porque embora os tempos tenham evoluído, ainda há preconceito de gênero. No entanto, conta que quando ingressou no setor tudo era bem mais complicado.

“Ainda é disruptivo a mulher em cargos de liderança, porque estamos num momento que precisamos muito demonstrar que somos capazes, mas estamos conseguindo plenamente.”

Maraísa tem três filhos pequenos e precisa conciliar as responsabilidades inerentes ao cargo à tarefa de ser mãe.

“Isso exige muito mais, ao mesmo tempo que me motiva, porque fazendo saneamento eu propicio qualidade de vida e também estou criando um ambiente melhor para os meus filhos.”