A Barbie, a boneca mais icônica do mundo, está atualmente em destaque não apenas como um brinquedo para crianças, mas como um símbolo de empoderamento feminino e inclusão. Ao longo das décadas, ela fez a transição de um simples objeto de diversão para uma representação poderosa de aspirações, moda e beleza idealizada. No entanto, nos últimos anos, testemunhamos uma transformação significativa na Barbie, quando ela surgiu para promover a diversidade, a representatividade e o empoderamento feminino.
A inclusão tornou-se uma pauta central para a marca, refletida na variedade de modelos lançados pela Mattel. Além de apresentar corpos e tons de peles de mulheres reais, a Barbie agora abrange uma ...
A inclusão tornou-se uma pauta central para a marca, refletida na variedade de modelos lançados pela Mattel. Além de apresentar corpos e tons de peles de mulheres reais, a Barbie agora abrange uma ampla gama de características e identidades com 35 tonalidades de pele, 97 penteados e nove tipos de corpo. Desde bonecas com síndrome de Down, aparelhos auditivos, cadeiras de rodas, até modelos representando pessoas com próteses e meninas com alopecia, a Barbie está tornando-se cada vez mais inclusiva, refletindo e celebrando a diversidade das mulheres da sociedade.
Mulheres inspiradoras
No Dia Internacional da Mulher, a Mattel lançou bonecas na série "Mulheres Inspiradoras" homenageando oito figuras notáveis de todo o mundo, destacando as conquistas de mulheres de diversas origens e profissões. Entre as novidades está uma versão da Maira Gomez, indígena da tribo Tatuyo do Amazonas, que se tornou a primeira mulher indígena brasileira a ganhar uma Barbie sua. Outras homenageadas foram a atriz americana e ativista Viola Davis, a atriz britânica Helen Mirren, a modelo japonesa Nicole Fujita, a diretora de cinema mexicana Lila Avilés, a superestrela global Shania Twain, a cantora australiana Kylie Minogue e a comediante alemã Enissa Amani.
A Barbie também expandiu seu repertório de profissões, mostrando às crianças e ao mundo que mulheres podem ser cientistas, engenheiras, empresárias, atletas e muito mais. Em janeiro deste ano o lançamento da boneca incluiu profissões cinematográficas, como cineasta, executiva de estúdio, diretora de fotografia e, claro, estrela. Essa mudança não apenas desafia estereótipos de gênero, mas também inspira meninas a sonharem alto e a perseguirem a carreira que desejarem.
Sucesso nas telinhas
O sucesso de "Barbie", o filme dirigido por Greta Gerwig, quebrou recordes de bilheteria em 2023, marcando não apenas um triunfo comercial, mas também um marco histórico como o primeiro filme dirigido por uma mulher a ultrapassar a marca de US$ 1 bilhão. A conquista não só celebra o talento de Gerwig como cineasta, mas também destaca a importância da representatividade feminina por trás das câmeras, abrindo portas para futuras cineastas e consolidando um marco histórico na indústria cinematográfica. A influência se estende também às redes sociais. Com milhões de seguidores em plataformas como TikTok, Instagram e YouTube, a Barbie se tornou uma voz poderosa para a representação feminina e a inclusão.
Entre as mais poderosas
Pela primeira vez na história, a personagem fictícia foi a primeira a integrar a lista da revista Forbes, a mais conceituada de negócios e economia e ocupar a 100ª posição do ranking de mulheres mais poderosas do mundo com outras 99 líderes, empresárias de “carne e osso”.
A inclusão da personagem representa um marco significativo, não apenas no mundo da ficção, mas também na cultura popular e na percepção da influência feminina em todas as esferas da sociedade. Sua presença ao lado de mulheres reais, que desempenham papéis importantes nos negócios, na política e em outras áreas, destaca o impacto que personagens fictícias podem ter no imaginário coletivo e na moldagem de ideias e valores.
Sua inclusão na lista da Forbes não apenas reconhece seu papel simbólico, mas também ressalta o poder das narrativas ficcionais para inspirar e influenciar as pessoas em todo o mundo. Barbie é um lembrete inspirador de que, às vezes, os limites entre o real e o imaginário são mais fluidos do que imaginamos, e que o poder do storytelling pode transcender todas as barreiras.