A leitora Daniela Freitas ficou de cabelo em pé depois que foi assaltada no final da tarde de quarta-feira, no bairro São João, em Itajaí, e não conseguiu registrar o boletim de ocorrência por conta da greve da polícia Civil. A moça tá com medo que o ladrão fique impune e continue assaltando outros moradores da região.
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Passava das 18h30 quando Daniela, que voltava do trampo pelo bairro São João, foi abordada por um rapaz de bicicleta, pele clara, olhos verdes e cabelos castanhos claros, perto da farmácia Avenida ...
Passava das 18h30 quando Daniela, que voltava do trampo pelo bairro São João, foi abordada por um rapaz de bicicleta, pele clara, olhos verdes e cabelos castanhos claros, perto da farmácia Avenida. No começo, ele lhe pediu uma informação. Respondi brevemente e quando ia continuar meu trajeto, ele falou que era um assalto. Na hora não acreditei muito, contou a moça.
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Daniela continuou andando, mas o ladrão a cercou e mostrou que tava armado. Tive que entregar meu celular e um dinheiro que tinha na minha carteira, lembrou. Ela acredita que o rapaz também estivesse voltando do trabalho porque tava todo sujo de graxa.
Ao se refazer do susto, Daniela correu pra depê pra registrar o boletim de ocorrência, mas deu dicara com os tiras em greve. A leitora também tentou fazer o registro pela internet, mas não conseguiu porque sua internet tava com problema. Por isso, ficou cabreira.
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O delegado Renato Hendges, presidente da associação dos Delegados de Polícia (Adepol), explica que só os casos mais graves serão atendidos durante a greve e mesmo assim não serão investigados. Algumas delegacias estão de portas fechadas, mas a recomendação é que a pessoa faça o boletim de ocorrência, pra não ter que voltar outra vez. Tudo vai depender de cada setor, disse o dotô.
Quem quiser fazer o BO pela internet o endereço é sistemas.sc.gov.br/bocidadao. O problema é que o sistema não aceita BO de assaltos.