Mar revolto, vento contra e frio, muito frio. Assim foi a largada dos 44 veleiros que deixaram Le Havre, na França, às 10h da manhã de ontem (horário de Brasília), com destino a Itajaí, para 13ª edição da Transat Jacques Vabre. O tempo feio deve acompanhar a turma nos dois primeiros dias, que é o tempo estimado para a travessia do temido Canal da Mancha, entre França e Inglaterra.
Por medida de segurança, os barcos da Classe 40 farão uma parada no porto de Roscoff. A organização da regatona optou pelo pit-stop para evitar que os veleiros de 40 pés tenham prejuízos. Segundo ...
 
Já possui cadastro? Faça seu login aqui.
OU
Quer continuar lendo essa e outras notícias na faixa?
Faça seu cadastro agora mesmo e tenha acesso a
10 notícias gratuitas por mês.
Cadastre-se aqui
Bora ler todas as notícias e ainda compartilhar
as melhores matérias com sua família e amigos?
Assine agora mesmo!
Por medida de segurança, os barcos da Classe 40 farão uma parada no porto de Roscoff. A organização da regatona optou pelo pit-stop para evitar que os veleiros de 40 pés tenham prejuízos. Segundo informações dos organizadores, os 26 barcos da categoria devem demorar até um mês para chegar à city peixeira. Na sequência, zarparam os veleiros Imoca, Multi50 e MOD70.
Os dois barcões da classe MOD70, velozes trimarãs de 70 pés, foram os últimos a deixar Le Havre. Mesmo assim, é certo que os dois serão os primeiros a conhecer a vila da Regata peixeira. Isso porque a média de velocidade dessas embarcações é de até 20 nós, cerca de 36 quilômetros por hora. Os veleiros Edmond de Rothschild e Oman Air Musandam farão um duelo particular na descida do Atlântico. As primeiras horas da regata serão estratégicas e fisicamente desgastantes. Depois da passagem pelo Cabo Finisterre (no norte da Espanha), o tempo deve melhorar. Em 35 horas de prova, podemos alcançar latitudes mais agradáveis, explicou Sébastien Josse, do barco Edmond de Rothschild, que liderou os primeiros quilômetros.
Preparados para o calor
Além do calor humano do povo peixeiro, os 88 velejadores também esperam enfrentar um grande calor na parte final da regatona. A diferença de temperatura é a motivação para a regata. Vamos atrás do calor, brincou Thibaut Vauchel-Camus, copiloto do veleiro Solidaires Em Peloton (Classe 40). E a brincadeira de Thibaut não deixa de ser verdade. Depois de deixar Le Havre com temperatura na volta dos 12º C, eles devem chegar a Itajaí com algo em torno de 30º C.