O projeto pra construção de uma nova creche no bairro Santa Regina, em Itajaí, deve ser licitado nos próximos meses pela prefeitura. A escolinha vai atender 188 crianças na região de maior crescimento populacional da cidade nos últimos anos. Itajaí tem mais de 1400 crianças na fila de vagas em creches.
A obra será num terreno do município de 1500 m2, na rua Domingos Nunes dos Santos, e custará quase R$ 4 milhões, já garantidos pelo Novo PAC, do governo federal, dentro do orçamento geral ...
A obra será num terreno do município de 1500 m2, na rua Domingos Nunes dos Santos, e custará quase R$ 4 milhões, já garantidos pelo Novo PAC, do governo federal, dentro do orçamento geral da União. O projeto é padrão tipo 2, do programa Proinfância, do Ministério da Educação, e atende aos parâmetros mais modernos nos conceitos de gestão escolar, segurança e desenvolvimento infantil.
O padrão do programa é baseado nas necessidades de desenvolvimento da criança, tanto no aspecto físico e psicológico, quanto no intelectual e social. A creche terá facilidade de acesso entre os blocos e garantia de acessibilidade, ambientes de integração e convívio entre crianças de diferentes idades nos pátios, solários e áreas externas, além de equipamentos especiais pro uso infantil, como vasos sanitários, pias, bancadas e acessórios em geral.
De acordo com prefeito em exercício, Marcelo Sodré (PDT), o novo projeto para o bairro Santa Regina mostra o esforço da prefeitura em melhorar a infraestrutura pública numa região da cidade que tinha ficado esquecida por muito tempo. “Ao longo de oito anos, foram pavimentados mais de 10 km de ruas, urbanizamos a avenida Paulo Cantídio da Silva que era uma vala a céu aberto, construímos a maior praça de lazer de Itajaí e agora uma creche ampla e moderna”, destaca.
Fila de espera
A nova creche vai aliviar a falta de vagas na Educação Infantil em Itajaí. Até 2022, levantamento apontava uma demanda reprimida de 1436 crianças na “Fila Única”, pra matrículas conforme a ordem de solicitação. O déficit motivou uma ação do Ministério Público, com decisão pro município garantir a matrícula de quem tava na lista de espera. A compra de vagas na rede particular foi uma das alternativas. Até 2023, a prefeitura tinha 6493 vagas em unidades credenciadas. A Secretaria de Educação não respondeu sobre a demanda atual.