Confronto na barragem

PM diz que “pequeno grupo de indígenas” provocou “confronto pontual” em José Boiteux

Segundo o comandante, policiais foram atacados e revidaram com balas de borracha e bombas de gás

Segundo o comandante, policiais foram atacados e revidaram com balas de borracha e bombas de gás (Foto: Reprodução)
Segundo o comandante, policiais foram atacados e revidaram com balas de borracha e bombas de gás (Foto: Reprodução)

A Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC) se manifestou na tarde deste domingo sobre a operação na barragem de José Boiteux para fechamento das comportas onde houve denúncia de violência e agressões contra a comunidade. O comandante-geral, coronel Aurélio José Pelozato da Rosa, afirmou que houve um “confronto pontual”, com um grupo pequeno de indígenas. 

Esse grupo, que permaneceu no local após as negociações, teria atacado os policiais. Na noite de sábado, o Batalhão de Choque, a cavalaria e pelotões da cidade do Alto do Vale do Itajaí se deslocaram até a barragem de José Boiteux com a missão de liberar a área, pra que a equipe técnica da Defesa Civil pudesse avaliar a estrutura e posteriormente o fechamento das comportas. 

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Uma negociação para o fechamento foi feita entre o governador Jorginho Mello (PL) e o cacique Setembrino Camlém, que fez alguns pedidos para a liberação da área, segundo o governo. A Justiça Federal autorizou o acesso e também determinou que o governo cumprisse as contrapartidas pra comunidade. 

“Nós temos imagens que mostram o nosso efetivo chegando no local, conversando com o cacique e uma oficial de justiça lendo o documento. Até então uma desocupação sendo feita pacificamente. Só que mais ao final da operação fica um pequeno grupo concentrado na casa de máquinas, onde os policiais precisavam entrar para fazer os reparos”, conta o comandante. 

Segundo o coronel, esse pequeno grupo ficou na casa das máquinas negociando com alguns policiais federais, mas se negaram a desocupar o local. Eles teriam tentado tirar as armas dos policiais, o que fez o comandante da operação falar com o cacique para esclarecer a situação. 

“Dois indígenas identificaram esse homem que atacou os policiais e disse que chamariam a atenção dele, porque descumprir o que foi negociado. Nós usamos, como forma de proteção, armamento não letal. Temos um relatório e vamos esclarecer todo o ocorrido”, afirmou o comandante da PMSC. 

Parte do confronto entre policiais e indígenas está registrado em vídeos que circulam pelas redes sociais. As imagens mostram PMs atirando balas de borracha e bombas de gás lacrimogênio em meio às pessoas, provocando correria de moradores. Um homem levou um tiro de borracha na testa. O Ministério dos Povos Indígenas afirmou que mandou uma comitiva para acompanhar a situação no local.






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