Eficiência

Portonave bate recordes sucessivos de movimentação  

Em 15 anos de operação, foram movimentados 11 milhões de contêineres

Para 2023, a perspectiva é de manter o crescimento e superar a marca atual (Foto: João Batista)
Para 2023, a perspectiva é de manter o crescimento e superar a marca atual (Foto: João Batista)

A Portonave chegou neste ano à marca de 11 milhões de contêineres movimentados ao longo de sua história de 15 anos em Navegantes. Com o resultado de dezembro, a empresa deve movimentar 1,2 milhão de contêineres em 2022, superando o total de 2021 (1,1 milhão) e batendo recorde de movimentação num mesmo ano. Para 2023, a perspectiva é de manter o crescimento e superar a marca atual.
De acordo com o diretor-superintendente da Portonave, Osmari de Castilho Ribas, a empresa está estruturada pra crescer, consolidando as principais linhas e armadores nos últimos dois anos. “Estamos numa crescente e devemos manter esse patamar de operação. Essa é a nossa expectativa para o próximo ano”, afirma.
Castilho diz que a empresa está de olho no cenário de Itajaí, especialmente sobre o cronograma e o modelo previsto no processo de desestatização. Apesar da influência das mudanças, o diretor frisa que a Portonave só compete com Itajaí em contêiner. “Itajaí hoje faz alguns outros tipos de cargas que não é o nosso negócio. Nós continuamos concentrados na operação de contêiner”, destaca.
O mercado, porém, é competitivo não apenas no estuário de Itajaí e tem uma disputa acirrada entre os cinco terminais catarinenses que operam contêineres. A competição também se dá com terminais de Paranaguá (PR), Rio Grande (RS) e até Santos (SP). Castilho avalia que a competitividade fez com que o nível de serviços melhorasse na região e no estado, atraindo um forte investimento que reflete para além dos portos.
Segundo aponta, essa característica é clara no complexo de Itajaí, com os portos fortalecendo a economia com a movimentação de cargas de alto valor agregado como são os contêineres, gerando receita em várias atividades retroportuárias, incluindo a cadeia de apoio com transportadoras, depósitos, armazéns e portos secos. Para Castilho, tem espaço para crescimento no complexo e novos investimentos virão.
“Eu vejo que Santa Catarina tem potencial pra crescer nesse segmento. A competição vai aumentar e as empresas vão seguir investindo porque os investimentos não param nunca nos terminais de contêineres”, comenta. Para 2023, no segundo semestre, a Portonave projeta a adequação dos berços para navios de 400 metros. Hoje, o terminal pode receber cargueiros de até 350 metros e trabalha pra atender os primeiros de 366 metros, já autorizados, mas essa atracação depende de obras no canal.

Osmari Castilho, da Portonave,  diz que a competividade melhorou o nível de serviços em SC   

 

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“Além da nossa adequação, nós precisamos da conclusão da nova bacia de evolução. A bacia de evolução hoje não permite esses navios maiores e essa é uma das grandes demandas que nós temos colocado pro governo federal”, explica. A empresa também analisa a migração de linhas de Itajaí para Navegantes, já simulando cenários para enfrentar eventuais gargalos.
A empresa é destaque nacional nos últimos cinco anos, reconhecida como o terminal mais eficiente do país. “Estamos trabalhando pra manter o padrão de qualidade e eficiência e conseguir operar todas as linhas que tiverem conosco”, informa. Ele adianta que o grupo da Portonave tem interesse no leilão do porto de Itajaí, mas espera as regras do edital pra se avaliar a viabilidade do negócio e da participação da empresa.




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