Balneário Camboriú vai voltar a ter uma empresa tocando o transporte coletivo municipal. A prefeitura de BC aceitou o pedido de transferência de contrato de concessão da Expressul, que tocava o transporte público municipal antes de ser paralisado em 2020, para a empresa PGTur, que irá assumir o serviço. O contrato terá validade até 2027.

A PGTur terá que cumprir todas as condições estabelecidas no contrato original, de 2017. Nos próximos dias, será feita a publicação do termo de anuência e a retomada do serviço de transporte coletivo pelos ônibus da PGTur.

A previsão é de que, nos próximos 10 dias, já se tenha 10 linhas operando na cidade. A previsão é para que, em um mês, todas as linhas previstas no contrato sejam retomadas. O valor da passagem ainda não foi definido, mas a prefeitura adiantou que não sairá do valor praticado no mercado, o que giraria em torno de R$ 4,50.

O transporte coletivo não terá um valor de subsídio da prefeitura de Balneário. “Procuramos várias alternativas para retomada do transporte coletivo. Elas não se consolidaram por conta da pandemia e das empresas não terem condições efetivas pra retornar ao trabalho. Passado esse momento, estamos retornando com o transporte público e, importante frisar, sem o subsídio do município. Vamos melhorando e ampliando o serviço com a implantação. Estamos pensando em uma oferta que seja tão atrativa, que faça o morador deixar o seu carro em casa”, explica o prefeito Fabrício Oliveira (Podemos).

As linhas também deverão atender os moradores de todos os bairros. “Se tivermos uma linha de transporte público com agilidade, bom preço, comodidade, tenho certeza que o usuário pode mudar a sua visão sobre o  transporte público”, analisa Fabrício.

Os horários e as linhas, assim como outras informações, serão disponibilizados antes do início da operação pela prefeitura de Balneário Camboriú. “Vamos começar a definir esses detalhes. O importante, agora, é que Balneário Camboriú voltará a ter transporte público nos próximos dias”, informou.

Para melhorar a mobilidade, a prefeitura pretende implementar um corredor exclusivo para ônibus, dando agilidade para o transporte. A ideia ainda precisa ser planejada e estruturada.

Desistiu

Alegando dificuldades financeiras para honrar o contrato, a Expressul demitiu os 90 funcionários do seu quadro e parou de fazer o transporte de passageiros em maio do ano passado, durante a pandemia de covid-19.

A direção da empresa informou ao município que não tinha condições de manter o serviço sem um subsídio financeiro do município.