A toda-poderosa assessora do prefeito Volnei, a Paula, se filiou ao PL do Robison e Rubens e tem feito peregrinação nas igrejas evangélicas atrás de votos Pracabá!

Falta de grana pra dragagem pode colapsar Porto

Já comentei aqui na coluna e ninguém se manifestou, então vou repetir: a falta de grana para pagar a dragagem do canal de acesso ao complexo portuário de Itajaí, que inclui a Portonave, pode colapsar toda a movimentação do porto. Fontes próximas me dizem, inclusive, que os terminais que estão operando só conseguem receber navios com pouco calado, ou seja, com menos carga, devido ao canal já estar assoreado.

17 milhões só de dívida

O montante da dívida do Porto de Itajaí com a empresa que faz a dragagem é de R$ 17 milhões até aqui, e a empresa ameaça pedir o boné agora em maio se a grana não pingar. Mas os funcionários da Superintendência do Porto, que ganham salários milionários para não fazer nada, podem ficar tranquilos: o deles tá garantido. A prefa, essa mãezona, paga tudo. O dinheiro, claro, vem do nosso bolso.

Grana federal?

O Porto de Itajaí, que não fatura bosta nenhuma porque deixou a maior operadora de contêineres do mundo ir embora por incompetência, está pedindo ao governo federal que arque com a despesa de dragagem: as passadas, a presente e as futuras... Ué? Não é todo mundo bolsonarista por aqui? Por que não pedem pro Bolsonaro? Quem sabe ele faz uma vaquinha pra resolver a situação do porto, como fez pra resolver a dele. Fica a dica.

Recordar é viver

Essa bolsonarada que manda em Itajaí e na Santa & Bela Catarina vai ficar puta dos cornos comigo, mas o culpado disso, além da incompetência do nosso porto, é o governo federal no tempo do Bolsonaro, que inventou de fazer o arrendamento do porto e, por incompetência, fez porra nenhuma. E todo mundo votou nele por aqui. Ou não é? Ou estou errado? Então.

E agora?

A pergunta de um milhão de dólares é a seguinte: E agora? Cagar na mão e jogar fora? A economia de Itajaí vai descendo ladeira. Choradeira é geral. Mas os políticos que se assanham pelas estofadas cadeiras da prefa de Itajaí fazem cara de paisagem.

Cara de paisagem

A bancada catarinense, que foi eleita com votos daqui, também faz cara de paisagem. Então me aproprio de uma frase que, pelo que me consta, é do ex-prefeito, o alemão Arnaldo Schmitt Júnior: “O que fizeram com a minha Itajaí?”. Pois é.

Paula no PL

Caiu como uma bomba no mundo político da city pexêra a filiação da toda-poderosa Paula Bernardo no Partido Liberal (PL). A pastora e superassessora mais do que especial do prefeito barbudinho Volnei Morastoni (MDB) virou as costas pro governo e estará abraçada com Robison Coelho e Rubens Angioletti na chapa pura dos adoradores do ex-presidente Jair Bolsonaro. Olha ela.

Tapa na cara

Entre os governistas a notícia foi um tapa na cara de todo mundo que trabalha pro barbudinho fechar com dignidade seu mandato como chefe do executivo. Paula é a pessoa de maior confiança do prefeito Volnei, vive dentro de sua sala, e agora virá como vereadora do PL? Tem muita gente revoltada na prefa!

Usa e abusa

A tchurma do paço garante que a superassessora usa e abusa do seu poder e tem um caminhão de cargos no governo Volnei. Além dela mesma, que recebe um alto salário e ainda uma baita gratificação por fazer parte da Jari, também teria empregado, na prefa, filha, genro, irmã, além de um monte de gente da sua igreja, que é boa de reza, mas não entende nada de administração pública. Como será que ficará esse cabidão?

MP de olho

Os bocudos de plantão garantem que o Ministério Público já está de zóio em tudo isso, até porque a pastora pode sair e não sair do cargo, ou seja, deixar alguém de sua total confiança ocupando seu cargo e continuar mandando no governo, mesmo estando agora do outro lado. Ai, ai, ai, que dor!

E agora, Robison e Rubens?

Se a situação é muito ruim pro prefeito Volnei, também é péssima pros pré-candidatos a prefeito e vice do PL, Robison e Rubens. Os dois falam aos quatro cantos que não aceitam aliança com o governo, que querem governar de forma diferente, mas levam pro partido justamente a segunda pessoa que mais manda na prefa pexêra. Contraditório...

Discurso?

Como fica agora todo aquele discurso? Seria falso moralismo dos candidatos do PL? Vão ter muito o que explicar, pois o fato já começa a manchar a imagem dos dois, que adoram se colocar como melhores que os outros, mas podem se complicar muito com as suas escolhas, falas e atitudes.

E os cargos?

Pra piorar, a dupla Robison e Rubens esbravejou que não quer ninguém do PL com cargo no governo Volnei, inclusive mandou todo mundo sair de lá. Se Paula tiver dignidade, além de carcar da prefa, deverá levar sua família e também os muitos “amigos” da igreja que hoje loteiam a prefa.

Continuar mamando...

Ou será que a pastora Paula vai pra oposição e pretende continuar mamando com sua tchurma no governo? E os dois paladinos da moralidade vão aceitar tudo isso? Essa traição ainda vai dar muito o que falar! A política ama a traição, mas não perdoa os traidores...

Nominata em fúria

A manobra sorrateira de filiação da toda-poderosa deixou os pré-candidatos a vereadores pelo PL em estado de fúria. Sem avisar nada pra ninguém, praticamente quando o jogo já estava acabando, a filiação de um nome forte, cheio de cargos e com a máquina na mão, tira o equilíbrio da disputa e a credibilidade de quem forçou a filiação. Fizeram na surdina, pra esconder mesmo. Feio demais!

Arrogância em alta

E não foi só a ida da Paula que tá abalando o PL da city. Desde quinta-feira da semana passada, quando o governador Jorginho Mello (PL) botou os meninos pra fazerem as pazes e se lançarem em chapa pura, a arrogância não para de crescer no seio dos liberais, principalmente entre a tchurma que cerca o vice-prefeito eleito, ops, o pré-candidato a vice, o galego Rubens Angioletti (PL).

Fazer a limpa

O abduzido Marquinhos Meurer, que é chefe de gabinete da deputada Ana Campagnolo (PL) e junto com ela estava trabalhando pro galego ser o candidato da sigla, anda arrotando que o gesto de Rubens ceder a vaga e pedir a presidência do PL da city vai oportunizar que seja feita uma limpa no partido em Itajaí. Instado a explicar sobre a limpa, Meurer afirma que vão trazer o partido ao eixo ideológico.

Fazer a limpa 2

Sentindo-se dono do partido na city, já que manda e desmanda no galego, nem Meurer, nem seu comandado deram um pio sobre a filiação da Paula, mas arrotam que o comando do partido precisa ser alterado para correção da ideologia. É um papo de doido, sem pé nem cabeça, ainda mais quando as ações são bem diferentes das palavras.

Quer tudo

Em entrevista na Band FM, na noite de sexta-feira, o galego confirmou que quer tudo. Além de vice-prefeito, presidente do PL na city e candidato único do governo que será eleito (falta combinar com os russos) a deputado federal, deu a entender que a história de fazer a limpa é verdadeira. Rubens só não falou quem e quando, pois é claro que vai usar esses apoios na eleição e depois chutar pra longe quem não interessa. Acorda, tchurma!

A senha

As declarações de Meurer e do galego têm sido a senha pra uma galera que tava construindo o partido há anos ficar com a pulga atrás da orelha. Refém de um compromisso com o galego, o pré-candidato a prefeito do PL, Robison Coelho, não pode mijar uma gota fora do penico e dizer que vai segurar quem o galego não quer. Afinal, os dois devem governar, “nomear e exonerar a quatro mãos”.

Analogia

Voltando a escrevinhar sobre o Porto de Itajaí, o ex-governador Pinho Moreira desistiu de embarcar no comando. Assim, ficou relacionado com a síndrome da viúva Porcina, aquela que foi sem nunca ter sido. E, consequentemente, o Fábio da Veiga voltou para o cargo do qual não havia saído. Seria cômico se não fosse trágico.

Outro planeta

Agora, os bocudos e curiosos tentam descobrir o porquê do ex-governador ter aceitado o convite e rapidamente “desaceitado”. Lascam os fofoqueiros que Pinho Moreira teria se sentido em um cenário inóspito, com alta temperatura e muitos raios, que quando deu o ok para o prefeito barbudinho Volnei Morastoni e com a bênção do “forasteiro” Chiodini não havia avaliado convenientemente todos os riscos do cargo.

Falta clareza

Os líderes políticos de Itajaí parecem não saber qual rumo tomar com relação ao porto. Pior ainda, têm usado argumentos conflitantes e sempre dão um passo atrás, como no caso da “quase” nomeação do Pinho Moreira. E assim ficam abertos às mais variadas críticas dos opositores.

Frustração

A articulação política visando o pleito que se aproxima deve tornar a vida de quem administra o Porto ainda mais difícil. Mas analisar o problema sob a ótica de negócios, controlando as emoções e construir uma solução coerente, objetiva, apesar dos pensamentos contraditórios, parece que não está na pauta.

Catástrofe coletiva

Não é somente sobre política ou culpados que se está tratando, é sobre uma história de transformação, superação e desempenho de um dos principais ativos pexêros.

Começar de novo

Se de um lado o atual mandachuva do Porto, Fábio da Veiga, vem enfrentando dificuldades pessoais, e que este momento precisa ser respeitado, esta combinação tenebrosa de desacertos sem solução aparente e sem evolução traz consequências dramáticas para a comunidade. 

Pracabá

Como até agora nenhuma solução efetiva foi encontrada, às vezes é mandatório parar para meditar sobre o óbvio. E o óbvio é que é preciso que os gestores reflitam sobre como destravar sob a perspectiva de negócio e que o dogma político precisa ser balanceado.

Sonho de consumo

A política precisa evoluir, revisar os métodos, as práticas, pensar estrategicamente e ser referência de progresso e inovação. A culpa do Porto de Itajaí estar na merda que está é do ex-presidente Jair Bolsonaro e da cambada de incompetentes que tá lá alojada paga a peso de ouro.