Colunas


O utilitarismo político: versão do populismo


Desde que a Política de Transferência de Renda se irradiou no Governo Lula [2003-2007], com a intenção de oferecer condições de mais pessoas serem inseridas no mercado, a Política Utilitarista passou a ser o cumprimento de mãos e o discurso nos palanques. O Estado do Bem-Estar tem como fortuna a proteção dos cidadãos numa fórmula de equilíbrio pelo trabalho e distribuição de renda. Em países de Democracia Desenvolvida, raramente é pregada a Política do Utilitarismo. O próprio cidadão entende o processo desenvolvido e aplica o antídoto sobre o uso e abuso político para fins de autopromoção. Em países ainda em formação democrática, subdesenvolvidos ou em “eterno” desenvolvimento, o personalismo toma conta do Bem-Estar.

Programas como “Minha Casa, Minha Vida”, que atua diretamente sobre o déficit habitacional, ou o FIES a promover a inserção dos jovens em formação de nível superior, são, essencialmente importantes em sua natureza de existência política e às vidas das pessoas. O problema é quando o uso dos recursos públicos [seu dinheiro] passa a ser observado como se ali houvesse donativos particulares. A se executar vínculos entre governante e resultados à população, como fosse um dom pessoal, a cidadania desce como água morro abaixo, em enxurradas de populismos a devastar as instalações da Democracia e as ruas da Cidadania. A conversão do ato governamental em título aristocrático deforma a inspiração de desenvolvimento político.

A Política Personalista, em compostagem do Utilitarismo Político, acaba por retirar parte do conteúdo da formação de líderes políticos, com capacidade de Planejamento e Organização da esperança Remete tal conteúdo para os resultados de mãos de pessoas e não do advento do espírito político. A Política é tratada como as chances de ganhos, como num sorteio ou aposta em casas de bingo.

Os “ganhos” políticos, ao eleitor [quem dera fosse cidadão!] se resolve em resultados imediatos em pavimentação da rua que lhe é endereço residencial ou em “vantagens imediatas”. Efetivado ...

Já tem cadastro? Clique aqui

Quer ler notícias de graça no DIARINHO?
Faça seu cadastro e tenha
10 acessos mensais

Ou assine o DIARINHO agora
e tenha acesso ilimitado!

Programas como “Minha Casa, Minha Vida”, que atua diretamente sobre o déficit habitacional, ou o FIES a promover a inserção dos jovens em formação de nível superior, são, essencialmente importantes em sua natureza de existência política e às vidas das pessoas. O problema é quando o uso dos recursos públicos [seu dinheiro] passa a ser observado como se ali houvesse donativos particulares. A se executar vínculos entre governante e resultados à população, como fosse um dom pessoal, a cidadania desce como água morro abaixo, em enxurradas de populismos a devastar as instalações da Democracia e as ruas da Cidadania. A conversão do ato governamental em título aristocrático deforma a inspiração de desenvolvimento político.

A Política Personalista, em compostagem do Utilitarismo Político, acaba por retirar parte do conteúdo da formação de líderes políticos, com capacidade de Planejamento e Organização da esperança Remete tal conteúdo para os resultados de mãos de pessoas e não do advento do espírito político. A Política é tratada como as chances de ganhos, como num sorteio ou aposta em casas de bingo.

Os “ganhos” políticos, ao eleitor [quem dera fosse cidadão!] se resolve em resultados imediatos em pavimentação da rua que lhe é endereço residencial ou em “vantagens imediatas”. Efetivado o ganho, a luta se encaminha para outros feitos. O resultado utilitarista vale por si. Se não deu certo, então o problema é do eleitor que escolheu errado. Essa é só uma maneira de inverter a responsabilidade, colocando nas costas do cidadão o peso dos erros do gestor ocasional daquela carpidação. Invertida a ordem de responsabilidade, o eleitor se julga falho.

Assim, aos poucos, de forma contínua, se alimenta a isenção do gestor e se acumulam os castigos ao eleitor. As inversões políticas acabam por comprometem o jogo democrático e o juízo político daqueles que têm a responsabilidade de voto, mas não exercitam a responsabilidade da gestão. Eleição e eleitor são mais do que apertar botões e confirmar um número associado a um nome. Votar é tão fundamental que precisa de muitos atos antecedentes até o resultado, com financiamento público e propagandas concentradas; com talhos de Tribunal de Justiça específico, com voluntários à mesa de votação, com exercícios altamente disciplinados em filas, em apresentação de documentos, em ritos “quase-puros” de escolhas. Eleição é sempre uma escolha ao futuro, para o futuro comum dos que escolhem!

O Populismo como utilitarismo político [“Meu governo ou Eu que fiz] são águas assombrosas!


Conteúdo Patrocinado


Comentários:

Deixe um comentário:

Somente usuários cadastrados podem postar comentários.

Para fazer seu cadastro, clique aqui.

Se você já é cadastrado, faça login para comentar.

ENQUETE

A condenação de Bolsonaro é justa? 



Hoje nas bancas

Confira a capa de hoje
Folheie o jornal aqui ❯


Especiais

O que a TV Justiça não mostrou: momentos marcantes de um julgamento histórico

JULGAMENTO DO GOLPE

O que a TV Justiça não mostrou: momentos marcantes de um julgamento histórico

Onda bolsonarista é tentativa de inspirar novo 8 de janeiro, diz especialista

“Nepal já”

Onda bolsonarista é tentativa de inspirar novo 8 de janeiro, diz especialista

As 3 alternativas que poderiam livrar o ex-presidente da prisão

E agora, Bolsonaro?

As 3 alternativas que poderiam livrar o ex-presidente da prisão

Verde-amarelo em disputa e pautas "invertidas" marcam 7/9 antes de julgamento de Bolsonaro

SETE DE SETEMBRO

Verde-amarelo em disputa e pautas "invertidas" marcam 7/9 antes de julgamento de Bolsonaro

Malafaia usa Bíblia para transformar investigação em provação divina

Nos cultos

Malafaia usa Bíblia para transformar investigação em provação divina



Colunistas

Não vou pagar mais impostos!

De Olho no Fisco

Não vou pagar mais impostos!

PEC da Blindagem é aprovada

Charge do Dia

PEC da Blindagem é aprovada

PRTB & Eduardo

Coluna Esplanada

PRTB & Eduardo

Alesc desburocratiza ambiente de negócios

Coluna Acontece SC

Alesc desburocratiza ambiente de negócios

Agnaldo apoiado pelo governo Robison?

JotaCê

Agnaldo apoiado pelo governo Robison?




Blogs

Exclusivo: Osmar Teixeira deixa o PSD

Blog do JC

Exclusivo: Osmar Teixeira deixa o PSD

Inteligência Artificial redefine papel das academias e profissionais de fitness

A bordo do esporte

Inteligência Artificial redefine papel das academias e profissionais de fitness

🫀 Coração saudável: pequenos hábitos que fazem grande diferença

Espaço Saúde

🫀 Coração saudável: pequenos hábitos que fazem grande diferença






Jornal Diarinho ©2025 - Todos os direitos reservados.