ITAJAÍ

Secretaria informa que 250 pessoas vivem nas ruas

Número de atendimentos diminuiu, mas permanência de grupo específico nas ruas preocupa o município

Número de atendimentos diminuiu, mas permanência de grupo específico nas ruas preocupa o município 
(foto: arquivo/João Batista)
Número de atendimentos diminuiu, mas permanência de grupo específico nas ruas preocupa o município (foto: arquivo/João Batista)
miniatura galeria
miniatura galeria

O secretário de Assistência Social de Itajaí, Léo Severino, afirmou que 80% dos desafios enfrentados pela pasta envolvem pessoas vivendo na rua. A declaração foi feita durante passagem pela redação do DIARINHO para participar do programa Desembucha JC, na semana passada.

Léo destacou que o acolhimento infantil foi ampliado na cidade recentemente, com 20 vagas fixas em abrigos e outras 20 contratadas sob demanda, além de 15 vagas específicas para adolescentes.

Continua depois da publicidade

Já com relação aos adultos vivendo na rua, o secretário enfrenta o desafio de encontrar políticas públicas efetivas para lidar com a situação que aflige Itajaí, assim como a maior parte das cidades brasileiras. Ele comentou ainda sobre a proposta em análise na Câmara de Vereadores que trata da internação involuntária. Mesmo que aprovada, a medida dependerá de laudo e avaliação médica, sendo uma alternativa para casos drásticos, quando o morador de rua já não responde por si, devido à dependência química.

Dados do Centro Pop revelam que, só em julho, mais de 700 pessoas em situação de rua passaram pelo serviço. Destas, cerca de 250 já estavam cadastradas desde janeiro, caracterizando um grupo permanente nas ruas de Itajaí. O restante forma um grupo flutuante, que transita entre as cidades litorâneas. “Temos um problema comum a outras cidades: essas pessoas são mais nômades”, afirmou Léo.

O secretário afirma que houve uma redução de 300 a 400 atendimentos em comparação com o início deste ano. Para ele, faltam políticas públicas federais estruturadas para enfrentar o problema de forma efetiva e integrada.

Léo também comentou que as comunidades terapêuticas, geralmente ligadas às igrejas, funcionam com base num marco regulatório próprio, mas não estão inseridas em uma política pública federal consolidada. “Tem uma legislação à parte, que é o marco regulatório das comunidades terapêuticas, mas não é uma política pública federal séria, pensada para resolver o problema. O que eu enxergo é que, infelizmente, as políticas públicas federais têm uma visão vitimista exagerada sobre essas pessoas. Não botam a mão no problema de verdade. O desafio é tirar essas pessoas das ruas com dignidade, dar condições para que tenham uma vida plena”, criticou.

A regulamentação das comunidades terapêuticas é prevista pela Lei nº 13.840/2019, que alterou a Lei de Drogas (Lei nº 11.343/2006). Esse marco define critérios sanitários e operacionais dessas instituições, que são fiscalizadas pela Anvisa, mas não fazem parte do Sistema Único de Saúde.

No campo da saúde mental, a Política Nacional de Saúde Mental e a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) compõem o modelo público de cuidado comunitário, com Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), com atendimento ambulatorial.



WhatsAPP DIARINHO


Conteúdo Patrocinado



Comentários:

Somente usuários cadastrados podem postar comentários.

Clique aqui para fazer o seu cadastro.

Se você já é cadastrado, faça login para comentar.


Envie seu recado

Através deste formuário, você pode entrar em contato com a redação do DIARINHO.

×






216.73.216.169


TV DIARINHO


Clique e confira a coluna Direito na Mão



Especiais

“Marketing” e “força eleitoral”: por que Hugo Motta insistiu na aprovação do PL Antifacção

PL ANTIFACÇÃO

“Marketing” e “força eleitoral”: por que Hugo Motta insistiu na aprovação do PL Antifacção

“Caos climático” pode ser evitado: veja os caminhos indicados pela Ciência

MUNDO

“Caos climático” pode ser evitado: veja os caminhos indicados pela Ciência

Linha de frente da crise climática toma as ruas de Belém

CRISE CLIMÁTICA

Linha de frente da crise climática toma as ruas de Belém

Cúpula dos Povos reúne 20 mil e apresenta agenda popular para a COP30

COP30

Cúpula dos Povos reúne 20 mil e apresenta agenda popular para a COP30

Gigantes das criptomoedas movimentaram bilhões ligados a fraudes, traficantes e hackers

CRIPTOMOEDAS

Gigantes das criptomoedas movimentaram bilhões ligados a fraudes, traficantes e hackers



Blogs

Flores que doem — sobre um haikai de primavera

VersoLuz

Flores que doem — sobre um haikai de primavera

Destrave o seu metabolismo, perca peso e emagreça!

Espaço Saúde

Destrave o seu metabolismo, perca peso e emagreça!

Um radar vivo na política itajaiense

Blog do Magru

Um radar vivo na política itajaiense

Luzes de Natal

Blog da Jackie

Luzes de Natal

Compromisso

Blog do JC

Compromisso



Diz aí

"Se vocês forem no fórum, vocês não vão ver juízes negros"

Diz aí, Márcia

"Se vocês forem no fórum, vocês não vão ver juízes negros"

"A parceria com Santos acabou ficando pesada para nós"

Diz aí, João Paulo!

"A parceria com Santos acabou ficando pesada para nós"

"Você não pode ajudar quem já tem tudo, puxar o saco do poderoso - isso qualquer idiota faz"

Diz aí, Colombo

"Você não pode ajudar quem já tem tudo, puxar o saco do poderoso - isso qualquer idiota faz"

"O Metropol era o melhor time do estado. O Marcílio era o segundo"

Diz aí, Anacleto!

"O Metropol era o melhor time do estado. O Marcílio era o segundo"

"Tem que entregar. Ninguém está garantido nesse governo. Nem nós."

Diz aí, Rubens!

"Tem que entregar. Ninguém está garantido nesse governo. Nem nós."



Hoje nas bancas

Capa de hoje
Folheie o jornal aqui ❯






Jornal Diarinho ©2025 - Todos os direitos reservados.