MEMÓRIAS VIVAS DO MAR
Maricultura: fotolivro celebra a tradição de Bombinhas
Série fotográfica revela o cotidiano dos maricultores
Ana Zigart [editores@diarinho.com.br]
A produção de 1274 toneladas em 2021, segundo a Epagri, ilustra a relevância da atividade para a economia local. Mas, além dos números, há histórias e identidades que merecem visibilidade na maricultura.
Conhecida por suas praias paradisíacas, Bombinhas carrega também a tradição da maricultura como parte essencial de sua história que é destaque no fotolivro Memórias Vivas do Mar: A Maricultura em Bombinhas, do fotógrafo Alvaro Fiore.
A obra, com curadoria de Lucila Horn, do Núcleo de Estudos em Fotografia e Arte, traz um olhar sensível sobre o cotidiano dos trabalhadores que sustentam essa atividade tão significativa. Com cerca de 40 fotografias que vão do mar aos bastidores da produção, a narrativa visual combina rusticidade e modernidade.
“Embora o produto final seja muito consumido e apreciado, o trabalho dos maricultores é invisibilizado e, portanto, desvalorizado”, pondera Alvaro Fiore.
Produção em terra e mar
O fotolivro traz imagens aéreas, terrestres e subaquáticas.
“O trabalho deles é muito difícil. Dependem do clima, do vento, da poluição, das marés vermelhas. Pra mim foi uma grande descoberta e estou bem feliz porque pude aprender muito. Espero que o projeto possa levar um pouco dessa consciência para as pessoas que também não têm essas informações”, relata Fiore.
As edições físicas serão distribuídas em bibliotecas, escolas e pontos turísticos.