Investigação

O casal era proprietário de um galpão em Biguaçu, onde funcionava um bar administrado por terceiros e que foi desativado por causa de denúncias de perturbação do sossego. No dia 11 de novembro, data da última notícia sobre Valter e Araceli, eles estiveram no local para tomar as chaves dos inquilinos. A polícia acredita que uma desavença tenha levado ao sequestro e morte do casal.

De acordo com o delegado, as vítimas foram mantidas em cárcere privado no galpão ao longo do dia e retiradas do local à noite. “Infelizmente, temos convicção de que o casal foi morto ainda no dia 11”, explicou Anselmo.

O caso é investigado como homicídio, roubo, sequestro e estelionato. Os criminosos utilizaram cartões de crédito e realizaram transferências bancárias das contas das vítimas.

Buscas continuam

As equipes da Polícia Civil, lideradas pelo delegado da Dras, estão realizando buscas em áreas de mata na Grande Florianópolis, incluindo Potecas, Comunidade do Pedregal, Real Parque e a região do Contorno Viário. Informações que possam ajudar a investigação podem ser repassadas pelo WhatsApp da PCSC: (48) 98844-0011.

As informações foram divulgadas em uma coletiva de imprensa que contou com a presença do delegado-geral da PCSC, Ulisses Gabriel, e do diretor da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic), Daniel Régis.

“O delegado Anselmo e sua equipe estão trabalhando de forma incansável para concluir este caso. Temos optado por preservar algumas informações devido à sensibilidade do tema”, explicou Ulisses à imprensa.

Vida de casados

Araceli, natural de Chapecó, mudou-se para Biguaçu ao iniciar o relacionamento com Valter, com quem estava há cinco anos.

Segundo familiares, o casal estava em processo de mudança para Governador Celso Ramos, onde planejavam morar após a aposentadoria de Valter.