BRUSQUE

Loja “campeã de reclamações” segue proibida de vender on-line

Procon registrou mais de 60 mil reclamações em um ano

Decisão da justiça prevê multa diária de R$ 10 mil por descumprimento

 (Foto: Divulgação)
Decisão da justiça prevê multa diária de R$ 10 mil por descumprimento (Foto: Divulgação)

O Tribunal de Justiça de Santa Catarina decidiu manter a suspensão das operações on-line da marca de roupas Yeesco, de Brusque, sob pena de multa diária de R$ 10 mil. A ordem foi pedida pelo Procon de Brusque, na terça-feira, após mais de 62 mil denúncias no site Reclame Aqui nos últimos 12 meses. A empresa afirma que segue operando normalmente.

A ordem do Procon é que as vendas on-line sejam suspensas até que a empresa atenda a todas as exigências feitas pelo órgão. Entre elas, está indicar um prazo claro de entrega dos produtos, além de prestar todas as informações necessárias no momento da compra. A empresa foi convocada para uma audiência presencial na sede do Procon no dia 16 de maio para justificar a situação.

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A Yeesco é uma marca que ficou famosa em todo o Brasil nos últimos quatro anos pelo preço baixo das peças. A empresa fica no bairro Bateas, em Brusque, e está entre os 10 maiores e-commerces de moda do país.

Ao mesmo tempo, a fama da empresa cresceu de forma negativa no site Reclame Aqui. Entre as principais queixas dos clientes está o atraso de meses para a entrega dos produtos, além das compras que nunca foram entregues.

“Fiz uma compra dia 7/12/2023, e não recebi. Muito triste. E o pior é que eles apagam os comentários. Pessoas para darem atenção para o cliente, eles não têm, mas para vigiar os comentários ruins e apagar, é 24 horas. Não recomendo”, avaliou uma cliente nas redes sociais.

Desde que a ordem do Procon foi anunciada, a marca limitou os comentários nos posts do Facebook. A Yeesco também restringiu os comentários no Linkedin e no Instagram. Apesar das milhares de denúncias, e da própria notificação do Procon, a Yeesco afirma que segue operando, e julga a decisão do órgão como precipitada.

Em nota, a empresa diz que “a decisão do Procon é precipitada ao não analisar o volume das reclamações em relação à quantidade de pedidos que a Yeesco realiza todos os dias”.

A companhia alega que eventuais atrasos de entrega são de responsabilidade de transportadores terceirizados e não seriam culpa da Yeesco.






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