O corretor de imóveis Paulo Roberto Carneiro, 64 anos, é um dos moradores da rua 1700 que estão indignados com o insuportável mau cheiro que tomou conta do local nesta temporada de verão. Segundo Paulo, o vazamento de esgoto na beirada da rua começou no final do ano passado e contamina o ar do edifício Santa Helena.
Inicialmente, segundo Paulo, a responsabilidade pelo fedor foi atribuída à empresa Ambiental, responsável pela coleta de lixo. Depois, disseram que era um problema da Empresa Municipal de Água e ...
 
Já possui cadastro? Faça seu login aqui.
OU
Quer continuar lendo essa e outras notícias na faixa?
Faça seu cadastro agora mesmo e tenha acesso a
10 notícias gratuitas por mês.
Cadastre-se aqui
Bora ler todas as notícias e ainda compartilhar
as melhores matérias com sua família e amigos?
Assine agora mesmo!
Inicialmente, segundo Paulo, a responsabilidade pelo fedor foi atribuída à empresa Ambiental, responsável pela coleta de lixo. Depois, disseram que era um problema da Empresa Municipal de Água e Saneamento (Emasa), que esteve no local na semana passada, mas a questão persiste.
"Um joga a culpa para o outro e ninguém resolve. Já são 20 dias com esse cheiro horrível", desabafou Paulo. "Além de nós, moradores, os turistas que passam pela rua tapam o nariz. É inadmissível que uma rua no centro da cidade esteja com um mau cheiro assim", completou.
A Emasa confirmou que o problema na rua é causado por vazamento de esgoto. No dia 7 de janeiro, uma empresa terceirizada foi ao local e fez os reparos, mas a situação voltou a ocorrer. Após novas denúncias desta terça, a empresa foi acionada novamente e deve retornar para resolver o problema ainda nesta tarde.
Além da rua 1700, a Emasa também recebe reclamações de mau cheiro na rua 3700, na Barra Sul. Nessa região, o problema é o excesso de esgoto chegando à elevatória, que transborda quase diariamente devido à alta temporada.
De acordo com o diretor-presidente da Emasa, Auri Pavoni, o emissário que transporta o esgoto para a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) do bairro Nova Esperança também opera acima da capacidade. "Estamos elaborando projetos técnicos para a construção de um novo emissário. Depois disso, será necessário obter licenças ambientais e realizar licitações para as obras. Nosso objetivo é resolver esse problema ainda este ano", destacou Auri.