A Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) de Santa Catarina divulgou o primeiro relatório de 2024 com o panorama das doenças dengue, chikungunya e zikavírus. A partir deste ano, o documento conta com uma nova classificação: os casos prováveis. Serão aqueles notificados, confirmados, suspeitos e inconclusivos, com exceção dos descartados.

O relatório traz dados de 31 de dezembro de 2023 a 15 de janeiro de 2024. Foram 3084 notificações de dengue em Santa Catarina, sendo 2052 casos classificados como prováveis – o que mostra o aumento de 105,2% se comparado com o mesmo período do ano passado.

O estado tem 79 cidades com casos prováveis e uma morte  em Joinville. Há dois em investigação em Blumenau e Garopaba.

O levantamento também aponta a taxa de incidência por município, ou seja, o número de casos prováveis por 100 mil habitantes. Taxas acima de 300 casos indicam situação epidêmica. A região soma 725 focos da doença.

Chikungunya e zikavírus

No mesmo período, SC registrou 19 notificações de chikungunya, sendo 17 casos prováveis. Os dados seguem  estáveis, se comparados com o mesmo período do ano passado, quando houve 18 casos prováveis.

Já os números de zikavírus caíram. Este ano foi apenas um caso provável. Ano passado, havia oito casos.

Prevenção contra o Aedes aegypti

As três doenças são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Com ações de prevenção, é possível eliminar a presença do transmissor e reverter os índices altos, principalmente da dengue. Confira algumas dicas de prevenção:

- Certifique-se que caixa d’água e outros reservatórios de água estejam devidamente tampados.

- Retire folhas ou outro tipo de sujeira que pode gerar acúmulo de água nas calhas.

- Guarde pneus em locais cobertos e deixe garrafas com a boca virada para baixo.

- Faça a limpeza periódica em ralos, canaletas e outros tipos de escoamento de água.

- Retire acúmulo de água de bandejas de ar-condicionado e de geladeiras.

- Mantenha limpas as piscinas.

- Para grandes depósitos de água e outros reservatórios de água para consumo humano é necessária a presença de agente de saúde para aplicação do larvicida.