O mundo da música clássica está em alvoroço com a descoberta de uma valsa inédita de Frédéric Chopin, compositor polonês. A obra foi encontrada por Robinson MacCleallan, curador de um museu em Nova Iorque, ao catalogar uma coleção de itens culturais raros no cofre da Biblioteca e Museu Morgan. Esse achado é o primeiro de Chopin desde os anos 1930, marcando uma importante adição ao acervo do pianista, falecido em 1849.

Escrita em um pequeno pedaço de papel, a valsa chamou a atenção do curador durante a organização de itens como cartões postais assinados por Picasso e cartas de Tchaikovsky. A anotação, com o título “Valse” (valsa em francês) e o nome de Chopin, surpreendeu MacCleallan, que solicitou uma análise de especialistas. 

Segundo nota da instituição, Chopin era conhecido por suas anotações em pequenos pedaços de papel. A peça, com duração de quase um minuto, surpreendeu os estudiosos e já é considerada a menor composição do músico.

Após cinco anos de pesquisa, a autoria da composição foi confirmada nesta semana. Foram analisados a caligrafia, estilo musical e tipo de papel e tinta usados. A descoberta trouxe perguntas sobre o contexto da obra: para quem a música foi composta e quando teria sido escrita.

Considerado um dos grandes nomes da música romântica, Chopin faleceu aos 39 anos, deixando um legado de mais de 250 composições que continuam a ser homenageadas e interpretadas ao redor do mundo.