Seis ordens de busca e apreensão foram cumpridas na quinta-feira em operação que investiga ex-agentes públicos que teriam cobrado propina para liberar cortes de árvores e obras de terraplanagem licenciados pela Fundação Municipal do Meio Ambiente de Camboriú (Fucam).
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As investigações seguem e buscam apurar o envolvimento de servidores que estariam liberando autorizações de corte com dados falsos, sem a realização dos trâmites administrativos ou estudos ...
As investigações seguem e buscam apurar o envolvimento de servidores que estariam liberando autorizações de corte com dados falsos, sem a realização dos trâmites administrativos ou estudos e pareceres técnicos e recolhimento das taxas. As facilidades eram liberadas mediante propina.
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Um dos investigados seria o ex-presidente da Fucam, Valmor Dalago, que já foi exonerado do cargo. O DIARINHO tentou contato com Valmor, mas não recebeu resposta até o fechamento da edição. Outros dois investigados são Ricardo Simas e Brenno Muniz. Os três foram exonerados da prefeitura de Camboriú há cerca de seis meses.
Os fatos são investigados pela 3ª Promotoria de Camboriú. As suspeitas são de crimes como corrupção passiva, falsificação de documento público e a concessão de autorização em desacordo com as normas ambientais. O caso corre em segredo de justiça.
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Em nota oficial, a Fucam alega que não houve cumprimento de ordens judiciais dentro da fundação. “A ação não aconteceu dentro das dependências da Fucam e as informações recebidas constam que há a possibilidade de envolvimento de ex-servidores”, informou.
O atual presidente do órgão é Edson Godinho Mafra Júnior. e disse que está à disposição da justiça para fazer todos os esclarecimentos.