No sábado passado, a filha de Graziela Stefani, de 1 ano e 5 meses, caiu e teve uma hemorragia no nariz, o que fez com que a mãe a levasse até o Hospital Infantil Pequeno Anjo, em Itajaí. Porém, o que foi relatado pela mãe é que ela e a filha ficaram mais de oito horas esperando pelos resultados dos exames, que nunca chegaram, sem nenhuma informação e sem receberem qualquer refeição.

Graziela levou a criança para o hospital por volta das 11h, quando passou por atendimento médico e foi solicitado um exame de sangue e raio-X. Os exames teriam ido para o laboratório às 14h, mas a mãe ficou esperando os resultados até 20h40. “Três enfermeiras tiraram o sangue com muita força quase esmagando o braço dela e pulsos. Isso duas vezes. Os médicos mudavam de plantão e ninguém me dava uma satisfação”, reclama a mulher.

Graziela conta que questionou a demora, e um dos médicos relatou que não encontrou o resultado dos exames da menina, e pediu uma nova coleta. Porém, para isso as duas teriam que esperar no hospital até à meia-noite. “Se eu não tivesse questionado, ninguém saberia que nós estávamos ali esperando esses exames, várias pessoas foram embora antes de mim. Minha filha e eu lá sem comer e sem informação. Fui embora sem os exames e sem saber o que está acontecendo com minha filha”, se queixa a mãe.

O Hospital Pequeno Anjo afirma que foi aberta uma sindicância interna para apurar os fatos, já que o laboratório clínico é um serviço terceirizado.

Assim que concluída, a apuração será informada à mãe. “O hospital sempre busca as boas práticas para promover melhor qualidade assistencial ao paciente. Todas as ouvidorias são apuradas para que melhore os processos de assistência”, disse a diretoria.