Itajaí
Governador e prefeito inauguram parte do novo complexo do Marieta
Unidade vai necessitar de novos aportes até o pleno funcionamento
Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]

O governador Jorginho Mello (PL) esteve em Itajaí na segunda-feira para a inauguração dos dois primeiros andares do Complexo Madre Teresa, no hospital Marieta Konder Bornhausen. No local vai funcionar o novo centro oncológico e o ambulatório de especialidades. “É mais uma etapa do hospital que estamos entregando, e muitas outras etapas virão, para que este hospital se transforme no maior do estado”, comentou, destacando que o estado vai conseguir aportar os recursos necessários.
O prefeito de Itajaí, Volnei Morastoni (MDB) também prestigiou a cerimônia, ressaltando a melhoria de condições para pacientes, familiares e profissionais. es. mo para profissionais e familiares. “Este é um passo definitivo para que possamos aos poucos concluir todo o complexo Madre Teresa, inaugurá-lo definitivamente e ser o maior hospital do estado”, comentou.
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Quando o Complexo Madre Teresa estiver em pleno funcionamento, o hospital Marieta será o maior do estado, com mais de 600 leitos. No novo prédio, o projeto prevê 241 leitos de internação, 20 leitos de UTI adulto, 10 UTI neonatal e outros 10 de cuidados intensivos. Ainda serão abertos 12 salas cirúrgicas, pronto-socorro, centro de diagnóstico e banco de leite.
Abertura se arrasta há uma década
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A construção e abertura do Complexo Madre Teresa se arrasta há mais de uma década. Os atrasos envolveram troca de construtora, falta de repasses do governo estadual, aditivos contratuais e lentidão nas obras. No governo de Carlos Moisés (Podemos), o governador prometeu abrir o prédio ao menos três vezes, inclusive durante a pandemia, com uma ala pra atender pacientes com covid.
Considerando a primeira discussão do projeto, são 12 anos de espera, desde 2011. Em 2012, houve a demolição do prédio do pronto-socorro do Marieta e da unidade de oncologia pra dar lugar ao novo complexo. Em 2013, o então governador Raimundo Colombo assinou o termo de compromisso para construção, orçada inicialmente em quase R$ 50 milhões.
No mesmo ano, foi anunciada a contratação da empreiteira e assinada a ordem de serviço. A obra começou em 16 de setembro de 2013, com prazo de entrega até julho de 2015. A execução se estendeu, chegando em 2017 com 75% concluída. Em 2018, a empresa foi notificada pelo hospital por descumprir obrigações contratuais. O contrato acabou rompido e a obra parou.
Só em outubro de 2019 houve uma contratação emergencial pra terminar a obra, assumida pela construtora Stein num contrato de quase R$ 10 milhões e prazo de seis meses. No começo de 2020, veio a pandemia de Covid-19 e obra voltou a parar. Entre 2020 e 2021, o contrato teve uma série de aditivos de valores e prazos, sendo injetado mais recursos para o fim das obras e compra de mobiliário e equipamentos.
O prédio pronto ficou fechado por mais de um ano, passou por várias promessas de abertura em 2022 até a conclusão de instalação dos materiais e organização do espaço que permitiram a abertura, agora, das primeiras alas. O hospital vai usar os mesmos profissionais que já atuavam nos dois setores nos novos espaços do Madre Teresa. Para os outros andares, será preciso novas contratações, a depender de maior recurso pra custeio.