Show de Bola
Por Coluna do Jânio Flavio - janioflavio@terra.com.br
Jânio Flavio de Oliveira é comunicador, comentarista esportivo, apresentador, colunista, radialista (DRT 2608/SC) e jornalista (DRT 7183/SC). Atualmente, preside a Associação Catarinense de Cronistas Esportivos (ACCE)
Vergonha na capital
                                      
                                                                          O Marcílio Dias teve uma atuação vergonhosa no último sábado e acabou derrotado pelo Figueirense por 3 a 0 na capital, pelo jogo de ida da semifinal da Copa Santa Catarina. O placar só não foi mais elástico pela limitação técnica do Figueira, que poderia ter aplicado uma goleada histórica se tivesse mais competência nas finalizações. Já o Marinheiro foi pífio do primeiro ao último minuto, facilmente envolvido pelo adversário, perdendo todas as disputas de bola e quase sem ameaçar a meta alvinegra. As análises de quem vinha acompanhando a competição antes da semifinal eram de que o confronto seria equilibrado, decidido no detalhe. Porém, quando a bola rolou no Orlando Scarpelli ficou evidente: só um time entrou em campo com vontade e disposição para vencer o jogo. E foi com essa disposição e aproveitando uma tarde desastrosa do sistema defensivo do Marinheiro, que o Figueirense construiu sua vitória ao natural. Ao escapar de uma goleada ainda maior, o Marcílio voltou pra casa com um fio de esperança de que os Deuses do futebol possam ajudá-lo a reverter o placar e forçar ao menos uma disputa de pênaltis no Gigantão. No futebol, tudo é possível e o Marcílio não pode desistir, mas terá que ter uma postura totalmente diferente diante do seu torcedor para evitar ao menos uma nova derrota, que encerraria de forma melancólica uma temporada marcada por fracassos dentro de campo.
Autoanálise
Independente do que acontecer no próximo domingo, a diretoria do Marcílio Dias precisar fazer uma autoanálise do que foi o ano do Marinheiro. É impossível não perceber a quantidade de erros e como eles seguem se repetindo. O caso do goleiro Rafael Pin é um forte sintoma: claramente ele não tem condições físicas e psicológicas de vestir a camisa 1 rubro-anil, falhou mais uma vez em Floripa, mas segue jogando. Foi assim como outros goleiros ao longo da temporada. Pin tem uma história vencedora no Marcílio e deveria ser preservado. A questão do técnico interino Rogélio Santos é outro ponto que precisa ser revisto. Rogélio conhece o grupo, tem boa relação no vestiário, mas sob o seu comando o Marcílio é uma montanha-russa. Faz partidas boas, mas faz partidas desastrosas. Se ele tinha ido muito bem em Ibirama, contra o limitado Santa Catarina, teve grande responsabilidade na derrota de 3 a 0 para o Figueira. Faltam dois meses para o Catarinense e se o Marcílio não buscar mais experiência para o seu comando e não reavaliar a forma como contrata, entra no estadual com sério risco de rebaixamento.
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