BALNEÁRIO CAMBORIÚ

Última casinha da avenida Atlântica vai virar prédio

Moradia de 1956 foi comprada em 1973 por empresário

Alvará de demolição já foi liberado

(Foto: João Batista)
Alvará de demolição já foi liberado (Foto: João Batista)
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Conhecida como a “última casinha da avenida Atlântica” que ainda resiste em meio aos arranha-céus de Balneário Camboriú, a casa de madeira de número 4100 no endereço mais nobre da cidade será demolida e pode dar lugar a um prédio de 12 andares. O pedido de demolição e o protocolo do projeto foram feitos em dezembro pra análise da Secretaria de Planejamento.

O alvará de demolição foi emitido nesta quinta-feira pelo município. Já o novo projeto ainda não foi distribuído internamente pra análise na secretaria e vai aguardar a aprovação.

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A área não tem limite pra altura de construções, mas a obra precisa respeitar os recuos laterais, frontal e nos fundos, o que restringe o aproveitamento do terreno. A secretaria não informou quem é o empreendedor.

A casa branca de esquadrias vermelhas tem 139,58 metros quadrados, ocupando a maior parte do terreno de 286,19 metros quadrados entre os edifícios Saint Tropez e o Joana do Mar, no trecho da avenida Atlântica na Barra Sul.

A moradia foi construída em 1956, numa área que integrava um terreno maior, de propriedade na época de um antigo casal de moradores.

Em 1973, a casa foi comprada pelo empresário de Itajaí Lio César de Macedo, que faleceu em 2016. Desde então, o imóvel estava sob responsabilidade dos filhos, o administrador Lio Cesar de Macedo Júnior e o engenheiro civil João Ferreira de Macedo Neto. A casa ainda era usada para o lazer da família, em ocasiões como Natal, Réveillon e Carnaval.

Matéria do DIARINHO em 2019

A história da casinha ganhou matéria no DIARINHO em 2019, quando uma foto postada pela fotógrafa Ghisleine “Naná” Koerich registrando o charme da moradia teve repercussão recorde no Instagram do DIARINHO.

Na época, João Ferreira de Macedo Neta relatou à reportagem que não havia o menor interesse em vender o imóvel, que poderia valer em torno de R$ 50 milhões, considerando a valorização só do terreno.

Ao longo do tempo, a família recebeu diversas ofertas de compra do imóvel, todas recusadas. A promessa era que o imóvel seria preservado pra lembrar a história da família no local, que sempre foi bem cuidado pelo patriarca Lio. O DIARINHO não conseguiu contato com a família pra saber se o imóvel foi vendido ou se os próprios herdeiros vão empreender no terreno.

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Não resistiu à ocupação imobiliária

Na ocasião em que a foto de Ghisleine repercutiu no perfil do DIARINHO já se falava que o imóvel não conseguiria resistir ao avanço da ocupação imobiliária e que, a qualquer momento, a simpática casinha poderia virar um edifício, mesmo sendo o terreno limitado para um novo arranha-céu.

A possiblidade de os donos trocarem a casa por apartamentos num futuro prédio no terreno também foi comentada como possível negócio.

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Na Atlântica ainda há moradias baixas, como sobrados na Barra Sul, pequenos prédios e a própria casa de praia do empresário Luciano Hang. Mas a casa 4100 é a última no estilo mais tradicional que remonta à época anterior às construções dos primeiros edifícios em Balneário. Apesar de icônica, a casinha não era protegida como patrimônio histórico.



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