Dez alunos da academia Panther Cross denunciaram o estabelecimento ao DIARINHO por não terem sido ressarcidos após o fechamento da unidade. Segundo o grupo, os clientes tinham contratado planos anuais, mas a academia acabou fechando e não devolveu o dinheiro. A reclamação também foi feita ao Procon e à Polícia Civil.
A academia funcionou por cerca de três anos na rua José Gall, no bairro Ressacada, em Itajaí, mas fechou no dia 8 de novembro e teria deixado pelo 25 alunos no prejuízo.
A assistente de logística Mayara Rodrigues registrou um boletim de ocorrência na Polícia Civil informando que tinha um plano anual com a Panther Cross, pagou a mensalidade no cartão de ...
A academia funcionou por cerca de três anos na rua José Gall, no bairro Ressacada, em Itajaí, mas fechou no dia 8 de novembro e teria deixado pelo 25 alunos no prejuízo.
A assistente de logística Mayara Rodrigues registrou um boletim de ocorrência na Polícia Civil informando que tinha um plano anual com a Panther Cross, pagou a mensalidade no cartão de crédito do marido e acabou no prejuízo.
Mesmo tendo vários meses para usufruir o serviço, no início de novembro a dona da academia informou que fecharia as portas por falta de dinheiro para manter o espaço. Os donos ainda informaram, via grupo de alunos no WhatsApp, que nos planos pagos com cartão de crédito os alunos teriam que solicitar o estorno junto a operadora do cartão.
“Bloqueou todas as redes sociais, deixando somente um e-mail para quem já tinha pagado. Faltavam ainda 10 parcelas para terminar o plano, e nesse caso saí prejudicada pelos proprietários do local”, conta Mayara.
O massoterapeuta Igor Mafra teve prejuízo de R$ 1600 com o fechamento da academia. “Há três semanas fechei o plano de um ano com eles, usei 14 dias, numa quarta-feira fui treinar e cheguei lá o local estava de portas fechadas. Fui olhar no grupo, o dono falou que tinha falido e falaram que iam reembolsar o valor, porém até agora nada e eles sumiram”, conta Igor, que acionou o Procon.
A aluna Joelma Corrêa teve três membros da família lesados pela academia. Além dela, o marido e a mãe fizeram plano anual e acabaram dando com a cara na porta no mês de novembro. “Falaram um dia antes, e por mensagem, que não iam abrir mais as portas. Os donos da academia justificaram que nós tínhamos que entrar em contato com nossos bancos para cancelar nossos cartões, por ‘desacordo comercial’. Assim perdemos mais de R$ 1400. Ninguém conseguiu entrar em contato com eles”, conta.
Tauana foi outra aluna lesada. Ela renovou o plano anual com a academia uma semana antes do fechamento. No dia 8 de novembro, deu de cara com as portas fechadas e com o aviso no grupo de WhatsApp. “Estou desde o dia anunciado para o fechamento sem resposta da academia”, conta.
O músico M.V. frequentava a academia há cerca de um ano. Como seu plano estava no final, ele teve o prejuízo com apenas duas mensalidades que foram pagas e ele não poderá usufruir o serviço. Ele lembra que a academia mudou de nome e de donos várias vezes.
Segundo o coordenador do Procon de Itajaí, Salésio Pedrini, o órgão de defesa do consumidor já recebeu várias reclamações sobre a academia. “Mas sem denúncia de que o local fechou. Vou pedir para a fiscalização verificar a situação”, informou Salésio, na tarde desta segunda-feira.
O DIARINHO tentou contato com o telefone da proprietária da academia. Alguém atendeu às ligações, mas desligou o telefone na sequência sem dar qualquer resposta à reportagem.