Estaleiro

INC vai triplicar capacidade produtiva

Há boas expectativas para o ano de 2022

A INC – Indústria Naval Catarinense - anuncia o aumento das contratações e tem boas expectativas para o ano que vem. A empresa mantém sua planta fabril instalada em Navegantes, há cerca de quatro anos, e atende à demanda da Internacional Marítima, empresa maranhense com mais de 30 anos de atuação na prestação de serviços para os setores marítimo e de navegação. A INC tem capacidade de processar 100 toneladas de aço por mês e gera, atualmente, 150 empregos diretos. Número que deve dobrar nos próximos meses com o início da construção de duas embarcações de grande porte.

“Estamos bastante otimistas com a construção de um ferry-boat a partir do início do ano que vem, o que vai demandar a geração de, aproximadamente, 200 novos postos de trabalho, além de outros novos contratos”, comemora o diretor Josuan Moraes Júnior. A empresa constrói e repara embarcações de serviços (workboats), lanchas para o transporte de passageiros, rebocadores portuários, navios de apoio à plataforma de petróleo, ferry-boats e barcos de pesca. Nos últimos meses, trabalha, também, com reparos navais, serviço que cresce, significativamente, na região.

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“Passamos quase dois anos com pouca demanda em função da pandemia, mas a empresa não parou em momento algum. Nesse período, executamos algumas obras de reparos navais em outros estados [como Minas Gerais, São Paulo e Bahia] e a demanda de concorrências públicas aumentou bastante neste semestre, com perspectivas de melhora para o setor”, acrescenta Moraes.

O otimismo do executivo é justificado pela consolidação da região como um importante polo da construção naval no Brasil, com o maior cluster de fornecedores, empresas terceirizadas e mão de obra especializada do país, aliada às perspectivas de crescimento dos setores de petróleo e gás. “Os estaleiros instalados em Itajaí e Navegantes têm ainda, num raio de 100 quilômetros, a melhor metalmecânica do Brasil, com praticamente tudo que a indústria naval requer”, pontua.

Josuan Moraes acrescenta que a retomada da indústria do petróleo com perspectivas de crescimento, os portos com demandas crescentes e com a volta à normalidade pós-pandemia, há excelentes expectativas de crescimento para o setor a partir de 2022. No entanto, a adoção de políticas governamentais eficientes seria crucial para alavancar ainda mais o setor.

 “A indústria naval depende de encomendas perenes e só se consegue isso com políticas de reserva de mercado. Precisamos de garantias de um percentual para conteúdo nacional, incentivos tributários e linhas de financiamentos adequadas”, afirma. Outro desafio é a formação de mão de obra de qualidade para atender a crescente demanda do setor.



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