Itajaí está de aniversário e tem motivos de sobra para comemorar: economia sólida e alto padrão de qualidade de vida, localização privilegiada para o desenvolvimento das atividades pesqueira, portuária e industrial e bom momento do setor de serviços. Sedia ainda um complexo portuário responsável por 57,9% das exportações catarinenses e ocupa o segundo lugar no ranking nacional de movimentação de contêineres, atrás somente do porto de Santos. 

Para completar, a cidade é referência nacional em infraestrutura voltada à instalação de empresas. E o mais surpreendente de todo este cenário é que nem a pandemia, que assola grande parte do planeta, comprometeu o desenvolvimento de Itajaí, com grandes possibilidades de crescimento em vários setores. 

Já a população de Itajaí está estimada em 220 mil para este ano de 2021 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O município apresenta o segundo maior Produto Interno Bruto (PIB) de Santa Catarina, em torno de R$ 25,4 bilhões, superado apenas por Joinville, mas à frente da capital Florianópolis. É também uma das poucas cidades catarinenses a figurar entre os maiores PIBs per cápita, com uma média estimada em R$ 117,71 mil, enquanto o PIB per cápita médio de Santa Catarina gira em torno de R$ 42 mil. “Precisamos traduzir esta riqueza em qualidade de vida. O caminho é aproveitar oportunidades para dinamizar e melhorar a qualidade de vida da sociedade”, afirma o economista e professor Jairo Romeu Ferracioli. 

“Itajaí deu um salto econômico nos últimos quatro anos e soube melhorar também em qualidade de vida. E isso nos orgulha muito”, ressalta o prefeito Volnei Morastoni (MDB). Otimista em relação ao futuro da cidade, ele projeta para 2040 uma “Itajaí com um grande crescimento populacional, geradora de riquezas, com uma economia forte e pujante, aliada à preservação ambiental e respeito à natureza”. E essa opinião, manifestada pelo chefe do executivo municipal, também é partilhada por lideranças políticas e empresariais.