Itajaí
Barco dos brasileiros troca de comando; Joca Signorini desiste da largada
Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]
A regatona pegou fogo antes mesmo de os barcos partirem da Vila da Regata de Alicante. A confusão envolveu o barco holandês AkzoNobel, dos brasileiros Joca Signorini e Martine Grael. Tudo porque o comandante afastado na semana passada, Siemon Tienpont, conseguiu uma decisão liminar na justiça que o fez voltar ao comando da equipe. A notícia caiu como uma bomba, poucas horas antes da prova. Com o retorno forçado de Siemon, o brasileiro Joca anunciou que desistiu da largada. Ele pode abandonar definitivamente a competição, mas isso será decidido até a próxima etapa em Lisboa. Havia rumores de que Martine também desistiria da prova, mas ela embarcou com o restante da equipe. O comandante interino Brad Jackson, Jules Salter e Roma Kirby também se negaram a embarcar no AkzoNobel neste domingo. Siemon voltou pra cena da Volvo muito entusiasmado. “Este foi, obviamente, um momento incrivelmente difícil para todos os envolvidos. Eu já cheguei a um acordo com a AkzoNobel e todos agora querem colocar isso à parte e se concentrar em nossa campanha para o Volvo Ocean Race 2017-18”, disse à imprensa. Para disputar a primeira etapa da Volvo, o AkzoNobel teve que pegar um tripulante emprestado da equipe chinesa Sun Hung Kai Scallywag. O português Antonio Fontes topou disputar a perna até Lisboa. Segundo a organização da Volvo, não há irregularidade no empréstimo de um atleta. “A composição da equipe atende os requerimentos de segurança, idade e gênero exigidos pela regata”, informaram numa nota oficial. A previsão é que os barcos demorem até oito dias para completar o percurso até Lisboa. A regata promete ser bastante complicada do ponto de vista técnico, mesmo a perna sendo curta. As sete equipes serão obrigadas a contornar a ilha de Porto Santo, que fica próxima à ilha da Madeira, antes de seguir até Lisboa. E no caminho devem pegar ventos bem fortes.