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O diretor Eroni Foresti conta que um quarto espaço também pode ser utilizado nos próximos dias – ele passa por uma reforma, que tá no finzinho.

O diretor Eroni Foresti conta que um quarto espaço também pode ser utilizado nos próximos dias – ele passa por uma reforma, que tá no finzinho.

Pros dois centros cirúrgicos ficarem prontos foram gastos R$ 80 mil. “Ficou bem em conta”, diz o diretor, que acredita ter dado sorte em encontrar uma promoção de mesa cirúrgica. O aparelho custa normalmente mais de R$ 20 mil, mas o hospital pagou R$ 13 mil. Além da mesa, também foram adquiridos novos equipamentos, como monitores. A novidade é que os 80 mil vieram do faturamento do próprio hospital, através da autorização de Internação Hospitalar (AIH). “Não houve repasse pra isso. É dinheiro do hospital, que foi sendo pago aos poucos, parcelado”, conta o diretor.

A direção do Santa Inês tá contente pacas. Além de fazer a obra, que era exigida pela vigilância sanitária e Ministério Público Federal, ainda vai aumentar o número de bisturizadas por lá. Eroni calcula que o número de cirurgias deve crescer de 250 pra 350 ao mês. “Isso é um projeto de melhoria do hospital pra que, quando ele for devolvido pros donos, tenha condição de andar com as próprias pernas, porque daí ele vai gerar dinheiro com as cirurgias”, se orgulha.

Venda é boato

O DIARINHO ficou sabendo do papo que o hospital estaria sendo vendido pelo dono Jau Gaya. Mas o diretor Eroni fala que a informação é apenas um boat. Ele garante que o hospital nem pode ser vendido, por causa de uma intervenção do município.

Mas o diretor não descarta a possibilidade de o hospital ser vendido futuramente. “Depois que devolver pra ele [dono], ele pode fazer o que quiser”, conclui.