A polícia militar passou o fim de semana de olho no presídio de Tijucas. A panela de pressão explodiu na manhã de sábado quando cerca de 120 presos começaram um motim contra a brecada no banho de sol e visita de familiares. Celas foram quebradas e a polícia mandou dar tiros de borracha. Três foram baleados.
Toda a treta começou pelas 21h de sexta-feira quando um fardado viu Robson Ferreira do Nascimento, 27 anos, tentar siscapulir. Ele passou por um buraco de cinco metros cavado na sua cela que saía ...
Toda a treta começou pelas 21h de sexta-feira quando um fardado viu Robson Ferreira do Nascimento, 27 anos, tentar siscapulir. Ele passou por um buraco de cinco metros cavado na sua cela que saía no pátio.
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Lá ele se pendurava numa Tereza, que é o nome dado pra uma corda feita com lençóis. Tentava simandar pelo muro, quando foi flagrado. Os policiais deram tiro de borracha e o cara foi detido. Outros três companheiros de cela foram transferidos e o rombo tapado.
No dia seguinte, a administração do presídio brecou o banho de sol e a visita de familiares. Uns 120 dos 255 presos armaram uma zona. Quebraram quatro celas e ameaçaram tacar fogo em colchões. Aos gritos, batiam nas grades e prometiam uma fuga em massa.
Os meganhas e até a turma do batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) de São José invadiram o presídio. Com balas de borracha, conseguiram conter os rebelados.
Três caras ficaram machucados e foram levados pra tratamento médico. Outros 34 enjaulados foram transferidos pros presídios de São Pedro de Alcântara, Joinville e Canhanduba, do Itajaí.
Não foram divulgados nomes dos transferidos.
