Itajaí

Há 700 vagas pra trampos em cruzeiros

Pessoal que mora na nossa região tá entre os preferidos dos gringos pra trampos em transatlânticos

Imagine um emprego em que você passe seis meses viajando pelo mundo e com oportunidade de conhecer até 20 países. Nesse mesmo trampo, dependendo da função que assumir, pode ganhar entre R$ 1,5 mil e R$ 4,5 mil e até dobrar o faz-me-rir se a clientela for boa de gorjeta. Some a tudo isso zero de despesas com hospedagem e alimentação.

Esse não é um sonho inatingível. O emprego existe. O trampo é de tripulante de navios de cruzeiros internacionais, cujas operadoras já começaram a contratar para a próxima temporada, que começa ...

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Esse não é um sonho inatingível. O emprego existe. O trampo é de tripulante de navios de cruzeiros internacionais, cujas operadoras já começaram a contratar para a próxima temporada, que começa a partir de março do ano que vem. Duas das três grandes companhias internacionais que também operam no Brasil - a inglesa Cunard e a norte-americana Princess Cruises – abriram nada menos que 700 vagas pro público brazuca.

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Quer outra boa notícia? O pessoal que mora no litoral catarina, em especial na nossa região, é um dos alvos das agências que fazem a contratação dos tripulantes. “Assim como nas baixadas Fluminense e Santista, costumamos buscar interessados nessa região do litoral de Santa Catarina, pois sabemos que há um público que é qualificado e já tem know-how [experiência] para o atendimento aos turistas”, explica Nicole Benete, diretora da Staff Work, empresa paulista responsável pelas contratações.

A duração do contrato é de seis meses, informa a chefona da agência de emprego. Depois o trabalhador é desligado da empresa. “Mas é possível fazer carreira nessa atividade”, garante Nicole. Após um mês e meio de coçação de saco, o tripulante pode voltar a ser contratado e, como já tem experiência, fica mais fácil de conseguir o trampo.

Corra que a pré-inscrição termina na segunda-feira

Se você ficou interessado, então não marque bobeira. A pré-inscrição pro trampo termina na segunda-feira. Ela é feita pela internet, através do saite www.staffwork.com.br. É preciso ter um curso de inglês avançado ou falar com fluência a língua dos norte-americanos. As operadoras contratam gente com idade entre 18 e 35 anos.

Depois da pré-inscrição, o candidato vai enfrentar uma primeira entrevista. “Se houver um número de pelo menos 50 inscritos aí na região, pretendemos fazer as entrevistas em Itajaí”, adianta a chefona da Staff Work. Senão, o candidato tem que bater perna até São Paulo pra passar pela sabatina.

Ah! O conversê é todo em inglês. O resultado, diz Nicole, sai na hora. “Nossa intenção é estarmos em Itajaí para as entrevistas lá por 10 de janeiro”, revela a diretora da agência.

Quem for aprovado no primeiro trelelê enfrenta outra entrevista, mas desta vez na sede da empresa, lá em Sampa. A segunda conversa vai rolar em fevereiro, antes do Carnaval. “É possível que os contratados já estejam embarcando entre março e abril”, acredita Nicole.

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Cozinheiro embarca semana que vem pro seu sexto contrato em cruzeiros internacionais

Tom (à direita) decidiu fazer carreira como tripulante de transatlânticos

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Mas não vá pensando que trampar num navio de cruzeiro de linha internacional é mamata. Prepare-se para muitos desafios, alerta o cozinheiro Milton Bessi, o Tom, 38 anos, que semana que vem embarca para seu sexto contrato a bordo de um transatlântico internacional. “O mais difícil de tudo é essa coisa de ficar fora de casa, a quantidade de horas que se trabalha no navio e o fato de não ter final de semana, de quase não ter descanso”, conta Tom.

Isso mesmo, pra encarar o trampo precisa gostar de trabalhar – e muito. “São 13 horas de trabalho diário, todos os dias por semana”, avisa Nicole, completando: “Você precisa saber que vai pra trabalhar. Até vai viajar, mas o foco é o trabalho”.

O segredo pra suportar o trampo, ensina o cozinheiro, é ter muita disposição. “Porque trabalhar longas horas não é fácil”, observa. Outra qualidade que o tripulante deve ter é respeitar e ser maleável com os colegas de trabalho. “Você pode acabar dividindo um quarto com um indiano, um italiano, um russo, e são culturas diferentes e você precisa aceitar essa diferença”, afirma.

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Mesmo com tanta ralaceira, Tom decidiu continuar trampando como tripulante de navios de turismo internacional. E, afiança, é possível fazer carreira nessa atividade. “Conheço muita gente que tá 30, 40 anos, que já tá se aposentando”, diz.

Além do salário, a oportunidade de conhecer o mundo fez com que o cozinheiro de São Paulo ficasse apaixonado pelo trabalho a bordo. “O que é gostoso é você ter contato com várias nacionalidades e conhecer vários países, pois além de aprender outros idiomas, você tem contato come essa variedade de culturas e pessoas e conhece até aspectos da economia dos países que você não lê nos jornais”, conclui.



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