Dados do cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados ontem pelo do ministério do Trabalho e Emprego, revelam que o saldo de novos postos de trabalho criados em setembro foi maior que em agosto e o melhor para o período nos últimos três anos. Em todo o país, foram gerados 211 mil novos empregos.
Pelas contas do governo, em setembro rolou cerca de 1,8 milhão de contratações. Por outro ladro, aproximadamente 1,6 milhão de trabalhadores levaram um pé na bunda. Todas essas informações chegaram ...
Pelas contas do governo, em setembro rolou cerca de 1,8 milhão de contratações. Por outro ladro, aproximadamente 1,6 milhão de trabalhadores levaram um pé na bunda. Todas essas informações chegaram ao governo através do Caged, enviadas pela patrãozada. Elas apontam que setembro foi o segundo melhor mês do ano até agora referente ao saldo positivo de empregos. O primeiro foi abril.
Para analistas do ministério do Trabalho e Emprego, o resultado de setembro tem a ver, principalmente, com a expansão do setor de serviços, responsável por mais de 70,5 mil vagas abertas. Isso representa 33,4% do resultado geral. Os serviços de alojamento e alimentação (mais de 22 mil vagas), de comércio e administração de imóveis (20 mil) e ensino (9,8 mil) foram os destaques.
Outros setores que também tiveram desempenho positivo em setembro foram a indústria de transformação, com a criação de mais de 63,2 mil postos, e o comércio, com 53,8 mil.
São Paulo (com 45,2 mil novos empregos), Pernambuco (29,9 mil) e Alagoas (16,2 mil) lideram os estados que mais geraram vagas formais de trabalho, ou seja, aquelas com carteira assinada. O único estado em que houve fechamento de vagas foi Rondônia, com menos 72 postos de trabalho. O Acre foi o segundo com o pior desempenho (268 postos), seguido pelo Piauí (379).
Ainda de acordo com os dados do Caged, de janeiro a setembro deste ano houve aumento real de 2,2% nos salários de admissão. Passou de R$ 1076 para R$ 1100, aproximadamente.